Soluço é um menino franzino que sonha em ser um grande vicking matador de dragões, como seu pai, Stoico, chefe da tribo em que vive. Mas o pai não acredita que o filho seja capaz de matar um dragão, e o deixa de fora de todos os treino com dragões.
Um dia, Soluço ignora as ordens do pai e tenta capturar um dragão sozinho. Acerta justo o "Fúria da Noite", uma espécie rara e mortal de dragão. Agora ele participa dos treinos com dragões e escolhe o que de fato é mais importante em sua vida.
Como Treinar o seu Dragão (How to Train Your Dragon) é a nova animação da DreamWorks, criadores de Shrek e Kung Fu Panda, com direção de Chris Sanders e Dean Deblois, distribuído pela Paramount. O filme é baseado no livro de Cressida Cowell, aliás uma série de livros, o significa que poderemos ter o segundo, terceiro, quarto...episódio.
Mas tudo bem, porque o filme é legal. Com um fundo moral contra guerras e a favor da vida, a animação começa bem chatinha, a ponto de você pensar que fez um mau negócio indo assisti-lo. Mas com o desenrolar da história vai ficando interessante e você começa a se envolver com as aventuras de Soluço e Banguela, nome que ele deu ao dragão Fúria da Noite. Aliás, esse dragão é o mais fofinho de todos. Por ser uma raça perigosa e matadora, comparado aos outros apresentados no filme, Banguela parece mais um gatinho assustado.
Vi muitos adultos saindo da sala reclamando do filme, achando-o sem graça. Lembrem-se que é um filme infanto-juvenil, e claro tem lá suas bobeirinhas e diálogos mais simples mesmo. Atentem também pelo fato que sou defensora dos animais, e como o filme toca justamente nesse assunto, acabei me emocionando com sua mensagem. Em uma certa parte da vida de soluço ele tem que escolher entre matar um dragão ou ajuda-lo em seus problemas. E o detalhe principal está justamente em que Banguela tem uma deficiência física. O ponto alto e emocionante está reservado para o final. Apesar de ter o clássico final feliz, há um detalhe que atenta para uma realidade provável que poderia acontecer com qualquer um se aquilo tudo fosse verdade.
Como Treinar o seu Dragão provavelmente não terá uma bilheteria tão grande, nem será tão querido como Shrek, mas para quem curte histórias com finais emocionantes e adora animais (mesmo que sejam os lendários dragões), vai gostar de assisti-lo.
Ah, outro detalhe: o filme também é distribuído em 3D, mas não estiver a fim de gastar muito nem se ligue nesse fato, pois as cenas interessantes em 3D são poucas e nada tão deslumbrante assim.
seria possível associarmos estes temas místicos com a nossa atualidae brasileira?
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