Ontem assisti a Retrospectiva 2009 do Globo Repórter. Precisava relembrar o que foi mesmo que aconteceu durante o ano. Parece engraçado, mas a gente se esquece facilmente de muitas coisas.
O que foi fácil lembrar foi a morte de Michel Jackson. Acho que isso todos se recordam. Afinal, o cara era o ídolo pop, ou melhor, o “rei do pop”. Uma morte estranha, por overdose de remédios, mas os abusos para ser diferente e as neuras do astro em relação a sua saúde acabaram o levando. Agora ficamos com suas músicas imortais.
No Brasil, tivemos a conquista para promover a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Fato esse último que até gerou polêmica, onde o ator Robin Williams insinuou que ganhamos por oferecer drogas e prostitutas ao comitê olímpico (ainda não engoli essa). Pura dor de cotovelo. Mas algumas cidades vão virar verdadeiros canteiros de obra em decorrência disso. E isso terá que ser urgente, pois teremos que recepcionar os turistas. O problema é a dinheirama que o país vai desembolsar nessas construções todas. Não quero nem pensar...
O ano também foi marcado pela crise mundial, principalmente a dos EUA, onde muitas empresas faliram. Os EUA não são mais a potência que eram, quem diria. O Brasil sobe no conceito mundial, Lula é eleito o “homem do ano” pelo Le Monde francês. A nossa economia cresce, as pessoas conquistam cada vez mais maior poder de compra. Bom para todos.
Mas as guerras ainda continuam. A política de paz está longe de ser o que sonhamos. Conflitos no oriente ainda são constantes, e já houve nova tentativa de ataque terrorista em avião americano. Grande problema para o mundo, principalmente para os EUA.
Mas o legal mesmo foi ver o que nos aguarda no futuro. Robôs faxineiros já começarão a serem vendidos o ano que vem. Aliás, tudo gira em torno da robótica hoje. TV com cheiro, que era o sonho de muitos, já está no laboratório. Só não sei se será tão agradável assim, afinal, às vezes a coisa fede mesmo. Imagina quando passar na TV a corrupção que assola o país!
O que eu mais curti foi o carro que voa. Imagina aquilo que víamos nos filmes e desenhos que retratavam o futuro, tipo Os Jetsons. Cara, é o futuro chegando! O primeiro modelo apresentado ainda é feinho, mas fico pensando no que vem por aí. O sonho de fugir dos congestionamentos caóticos das grandes cidades. Muiiiito bom!
Bom, 2009 foi um ano normal, ao que parece. E 2010? Só Deus sabe. O que podemos esperar é o que sempre pedimos para todo o início de ano: paz, saúde, alegrias, amor, dinheiro no bolso. Na verdade tudo continua o mesmo, é só o calendário que muda. Mas não nos custa sermos otimistas e imaginar que é o início de uma nova fase, de um a nova chance de fazermos o que ainda não conseguimos nesse ano que se vai, de começarmos aquele regime, aquele curso, aquela viagem, aquele projeto. E o que tá bom, deixa assim, porque time que está ganhando não se mexe.
Pela primeira vez na televisão brasileira, os participantes de um reality show passarão as festas de fim de ano no programa. Assim como passaram confinados no dia de Natal, os participantes de A Fazenda também estarão longe de suas festas no Ano Novo.
Para bater de frente com a atração, a Globo já emplaca no dia 12 de janeiro o reality mais assistido no país. Big Brother Brasil promete estrear com novidades, e já dizem por aí que uma delas seria a participação de um transformista. A 10ª edição terá mesmo que inovar, já que o formato, apesar de ainda muito assistido, vem cansando conforme os anos passam. E devido A Fazenda ainda estar no ar quando o BBB começar, as brigas para a audiência dos realitys promete ser grande.
O SBT também vem chegando com os seus realitys: Solitários, Romance no Escuro e O Grande Desafio são as apostas de 2010 para a emissora. E o que se cogita é a volta de Casa dos Artistas, que poderá ser apresentada por Roberto Justus ou Ratinho.
Com a audiência de A Fazenda, que também colocou famosos no confinamento, pode ser uma boa o SBT tentar emplacar a quinta edição de Casa dos Artistas. É a oportunidade que o fã encontra de conhecer como é mesmo o seu artista preferido fora dos palcos e câmeras.
O que vemos mesmo é que especular a vida alheia ainda dá audiência, já que esses tipos de programas, bem ou mal falados pela crítica, estão sempre no auge. E cada dia que passa, mais realitys com novos formatos vão surgindo. Tudo comprado da mídia exterior, mas que tem dado resultado no Brasil.
A nova programação do SBT vem sendo anunciada durante seus intervalos. E pelo visto, teremos muitos jogos e programas de reality show, investindo no entretenimento.
“Solitários” será um reality em que participantes se confinarão em um quarto individual, testando seus limites físicos e emocionais. A atração tem sua estreia marcada para o dia 11 de janeiro.
Outro programa que vem nesse estilo é o “Romance no Escuro”, onde os participantes tentarão conseguir um romance sem ao mesmo conhecer como é o rosto do parceiro. Os casais ficarão num quarto completamente escuro, e através do tato e conversas, criarão a possibilidade de sair de lá namorando.
Já o novo reality de Roberto Justos vem quase no mesmo estilo de O Aprendiz. Dessa vez será “O Grande Desafio”, que terá como prêmio uma vaga em uma das empresas de Justus. O empresário, além disso, também está apresentando o jogo “1 Contra 100”, que oferece R$ 1 milhão em barras de ouro ao vencedor que conseguir acertar as perguntas que são feitas aos cem participantes do programa. Para isso é preciso conhecimento para apostar na sabedoria dos outros.
O “Jogo das Loiras” é a outra aposta em game anunciada pela emissora. Homens entre 25 a 40 anos desafiarão seus conhecimentos jogando com 50 loiras. Só não entendi ainda o porquê da emissora anunciar que para participar o homem tem que ser “bonito e inteligente”. Bom, o inteligente eu entendo, pois é um jogo, mas e o bonito?? Deixa o programa começar pra ver se a gente entende...
Na nova grade de 2010 o SBT ainda anuncia a vinda de Roberto Cabrini para a apresentação do “Conexão Repórter”, além de Richard Rasmussen para o “Aventura Selvagem”.
As novas séries a serem exibidas na emissora serão Fringe, The Mentalist, Diários de um Vampiro, Gossip Girl e Privileged. Os filmes previstos para serem exibidos vão de novidades na TV aberta como Harry Potter e o Cálice de Fogo, Alexandre e Superman – O Retorno, aos antigos Rain Main e até O Exterminador do Futuro 1. Afff.....
O SBT está apostando muito em sua nova programação para 2010. Basta-nos ver se ainda acontecerão aqueles problemas de você seguir uma série e daqui a um mês a mesma ter mudado de dia, de horário, ou até mesmo ter sido tirada da grade. Acredito que esse ainda é o maior problema do SBT: instável demais.
Como as coisas mudam! A gente nunca sabe se é para melhor, ou para pior... Lógico que com a tecnologia, as novas invenções, nossa vida ficou muito mais fácil. Mas será que inovar é sempre bom?
Lembro-me de natais passados. Quando era criança, parecia que o natal demorava tanto para chegar.... Era uma tortura esperar o ano todo. E hoje parece que tudo passa tão rápido. Mal começa o ano e você já ouve alguém dizer: “Nossa, daqui a pouco já é natal”. E é verdade. Depois que acabam as comemorações do ano novo, logo vem o carnaval. E como o país só funciona de verdade depois do carnaval, até lá, a gente parece não engrenar. Daí vem páscoa, festa junina, férias de julho, e do meio do ano até o natal é um pulo.
Até agora ainda não entendi se passa rápido porque hoje sou adulta e tenho muita coisa na cabeça ou se naquele tempo tudo demorava mais realmente. Na minha infância (anos 80), conforme ouço meus colegas de idades próximas a minha, era só no fim do ano que tínhamos certos tipos de regalias. Refrigerantes durante a semana? Nem pensar. Panettone? Só natal mesmo. Hoje você encontra panettone quase o ano todo. Presentes caros? Pense o ano inteiro o que você quer e no natal você ganha.
Hoje as coisas estão mais fáceis. Com a invasão das mercadorias importadas, muitos brinquedos são mais baratos e acessíveis. Não é difícil agradar uma criança em qualquer época do ano.
Em compensação, parece que o natal não tem mais o mesmo brilho de antes. Será que as pessoas estão tão desanimadas ou desinteressadas ultimamente? As festas de fim de ano pareciam ser tão empolgantes, com mais união entre as famílias. Pelo menos aqueles com quem especulo sobre o seu natal, demonstram-me desinteresse. É aquela coisa: vou fazer ceia devido à tradição mesmo.
Por outro lado, com toda a tecnologia, os enfeites de natal estão cada vez mais lindos. Para quem mora em São Paulo, é imperdível dar uma passadinha na avenida Paulista para conferir. São luzes cada vez mais coloridas e enfeites muito bem elaborados.
Hoje o natal é para mim uma data bonita, onde comemoramos o nascimento de Jesus, de preferência, ao lado de pessoas queridas, com muita alegria e paz no coração. Mas ainda é gostoso relembrar aquela época para mim mais sofrida, onde apesar de não ter tanto para comemorar o natal, tinha a inocência e ilusão de uma criança que espera o presente do Papai Noel o ano inteiro.
Feliz natal, e que o presente seja dessa vez mais esperança e alegria no coração de todos nós!
O novo filme de James Camaron , escrito e dirigido pelo próprio, nos levará para um mundo totalmente encantador e misterioso.
Avatar estreia nesta sexta-feira nos cinemas, e já é promessa de uma grande bilheteria e a descoberta de um mundo novo: a lua de Pandora.
No ano de 2154, a 4,4 anos-luz da Terra, no sistema estelar Alpha Centauri, foi localizada a lua Pandora, um lugar semelhante ao nosso planeta, porém muito mais fascinante. É nesse lugar que se encontra o mineral raro unobtainium, que solucionaria o problema de crise energética na Terra.
Só que para consegui-lo, os terráqueos acabam por invadir Pandora, onde encontram os Na’vi, seres humanóides que habitam aquele lugar e lutam para manter suas riquezas longe dos invasores.
Jake Sully (Sam Worthington) é um ex-fuzileiro naval paraplégico que acaba de perder seu irmão gêmeo e é então recrutado para o substituir numa missão em Pandora. Por ter o mesmo DNA, assume o avatar de seu irmão e descobre uma outra vida além da sua.
Em Pandora, Jake conhecerá Neytiri ( Zoë Saldana), que o levará ao seu clã, os Omaticaya, onde aprenderá a viver e ser um Na’vi. Aqui começa uma nova vida para Jake.
Camaron investiu milhões de dólares para Avatar, que tem a tecnologia Imax 3D. E é perfeito. Você parece estar dentro do filme. Aliás, com o andar da história, você quer realmente estar lá.
Incrivelmente lindo, Pandora é um lugar que se não fosse tão rude em questões tecnológicas e animais, seria perfeito. Lindas combinações de cores na natureza, com seres que a respeitam. E acreditem, não há como não achar Neytiri linda. Com toda selvageria de sua raça, ela transparece um ser puro e de bom coração.
Aliás, na minha opinião, a mensagem moral do filme é o que há. Avatar irá nos ensinar que há algo mais do que tecnologia, conquistas sobre povos, dinheiro e coisas desse tipo.
O filme é longo, com 162 minutos de duração, mas sinceramente, não senti que passou tudo isso. A gente se envolve de uma maneira em que quer continuar naquele lugar, com todos seus mistérios e maravilhas luminosas. Só vendo para entender.
Confesso que a primeira vez que li sobre o filme acreditei que fosse somente mais um besteirol de videogame, ou algum filme saído do desenho animado, bem infantilzão. Mas fui conferir. E adorei. Ainda estou com a cabeça no mundo de Pandora, com todos os seus avatares, Na’vis, bichinhos encantados e ferozes, plantações luminosas e rios cristalinos. Se venderem passagens turísticas para lá, eu quero ir!
A nova série Glee não é só uma série para adolescentes com romances e traições. Mais que isso, Glee aborda temas que questionam e incomodam os adolescentes como sexo, gravidez na adolescência, relacionamento gay e por aí vai.
Rachel (Lea Michele), a voz mais bonita da menina mais desprezada da série, é filha de pais gays e mãe lésbica. A cantora lida bem com sua situação e não esconde de ninguém sua verdadeira filiação.
Já Kurt (Chris Colfer) começou na série mostrando ser um menino delicado demais, caçoado pelos outros colegas da escola a ponto de ser várias vezes jogado na lata do lixo como castigo. Chegou a negar sua preferência sexual aos amigos, mas acabou assumindo até para seu pai que na verdade é gay. Kurt guarda um sentimento por Finn (Cory Monteith), por quem acredita nunca conseguir conquistar o coração.
E colocando mais discussão na questão relacionamento homossexual, agora são as líderes de torcida Brittany (Heather Morris) e Santana (Naya Rivera) que confessaram estarem dormindo juntas. Em uma conversa sobre o relacionamento entre Santana e Puck (Mark Silling), a menina diz que não está namorando Puck já que para ela sexo não é namoro. Brittany deixa então escapar a frase: “Se sexo fosse namoro, então eu e a Santana estaríamos namorando”.
Na vida real, Chris Colfer e Jane Lynch (a treinadora Sue), assumiram sua preferência homossexual.
Outra questão tratada em Glee é a gravidez na adolescência. Quinn Fabray (Dianna Agron) está grávida de Puck, com quem traiu seu namorado Finn. Por achar que Puck não será um bom marido e pai, ela decide jogar a responsabilidade para o namorado, com quem na verdade nunca teve uma relação sexual. Acontece que Finn sofre de ejaculação precoce (outro tabu discutido na série), e ela o engana dizendo que teria engravidado numa ocasião em que Finn não conseguiu se "segurar" após um amasso ocorrido em uma jacuzzi. Agora sua dúvida é ficar ou não com o bebê, e como continuar enganando Finn sobre a paternidade. Além de que Sue a expulsou das Cheerios por achar que uma grávida ridicularizaria sua turma.
Em sua primeira temporada, percebemos que Glee tem tentado tratar desses assuntos às vezes ocultados em séries adolescentes, o que pode ser um ponto positivo se souberem levar de maneira esclarecedora e educativa.
Glee é exibida na TV paga Fox às quartas, 22 horas.
O talentoso ator Robin Williams acaba de decepcionar muitos fãs. Em entrevista concedida ao programa Late Show, nos Estados Unidos, fez uma declaração ridícula sobre o Rio ter vencido Chicago para as Olimpíadas de 2016. Sua frase: “Espero que ela (Oprah) não esteja chateada com as Olimpíadas. Chicago enviou a Oprah e a Michelle. O Brasil mandou 50 strippers e meio quilo de pó. Não foi uma competição justa”.
Mas que ridículo, senhor Williams. Quer dizer que para você, o Brasil se resume em strippers e drogas? E ninguém vai nos defender dessa calúnia, não? Presidente? Governantes? Diplomatas?
Por que será que os norte-americanos acham que as coisas só podem ser para o lado deles? Já não está bom as Olimpíadas de Atlanta, Copa do Mundo de 2004...? Vão querer mais? Aliás, vocês sempre se acham mais importantes do que os outros, não é mesmo?
A piadinha de mau gosto que o digníssimo ator fez contra os brasileiros foi ridícula mesmo. Logo ele, que não tem moral para falar isso. Já foi viciado em cocaína e álcool. Esse último vício quase o levou a morte, segundo seu próprio filho. "Tenho certeza de que, caso ele tivesse continuado a beber, não estaria vivo hoje", são palavras de seu filho Zak, enquanto Williams estava em uma clínica de desintoxicação por causa do alcoolismo.
Eu, particularmente, acho que o Brasil terá que desembolsar uma grana tremenda por causa do evento. Temos muitas prioridades por aqui, principalmente no diz respeito à saúde e educação. Mas não deu para não se emocionar ao ver que o Brasil conseguiu trazer as Olimpíadas para a América Latina. Foi lindo, realmente emocionante. Nessa hora, esquecemos até os problemas que existem no país e nos unimos numa alegria incontida. E agora vem o outro aí falar groselha e querer nos tirar o brilho? Não! Engula essa, as Olimpíadas de 2016 é nossa sim!!!
Mas ainda acho que merecemos um pedido de desculpas, ouviu Robin Williams?
Não estava entendendo que fascinação é essa que os jovens estão tendo em relação aos vampiros. Personagem mitológico, os vampiros são seres com vida eterna, mas que necessitam de sangue para sobreviver. Além disso, são totalmente sedutores e costumam trocar o dia pela noite, pois se sua pele for exposta ao sol, ela brilha de uma maneira que seria fácil identificá-los.
Na boa, não existe nada de sedutor nisso, pois se fosse na vida real, imagine só o risco que você estaria correndo por estar ao lado de um deles. Afinal, o que há de lindo em se alimentar de sangue quente, seja de animais ou humanos?
Mas a moda “vampiresca” está aí. Em filmes, séries, novelas, maneiras de se vestir, de se maquiar e até de se comportar.
O maior responsável por essa febre sobre vampiros é o filme Crepúsculo (Twilight), lançado em 2008. A história, que se baseia num romance proibido entre Bella e Edward, deixa os adolescentes fascinados. Precisei conferir para entender do que se tratava.
Confesso que quando soube do filme, não tinha o mínimo interesse em assisti-lo. Mas ao passar na TV paga Telecine, acabei aproveitando a oportunidade.
Filme paradão (na minha opinião), sem muito atrativo, a não ser o romance entre Bella e Edward. Daí entendi porque os adolescentes suspiram quando falam sobre o filme. De fato, aquele adolescente romântico, que sonha com o amor impossível, que tem o (a) amado (a) como o principal ser do mundo, vai delirar com Crepúsculo.
Quem, em sua adolescência, não teve aquele amor escondido? Pode apostar que qualquer garota que viveu aquele “amor proibido”, que foi vetado pelos pais, ou que era pelo menino mais bonitinho e popular da escola, que já pensou em fugir com o namorado, ou até mesmo o menino que se apaixonou, mas teve medo de se envolver com a garota, vai se enxergar na saga Crepúsculo.
Foi justamente isso o que eu senti. Transportei-me do filme para o passado, do sonho de menina em conquistar o menininho bonito da escola. É justamente isso que o filme leva.
Já as crianças fãs da saga talvez o são pelo lance de bandido e herói, pelo lado aventura da história com relação ao ser vampiro. Eles acham um “barato” esse lance de morder ou não morder...
Junte tudo isso com o segundo filme da saga, Lua Nova, que estreou no país no último dia 20/11. Ainda não o assisti, mas quando o fizer, deixarei o comentário no blog. Junte também aos seriados de TV, como Buffy, True Blood e Diários do Vampiro, a novelas como Caminhos do Coração e Os Mutantes, e tantas outras coisas sobre o assunto que estão rolando por aí. Eis o fenômeno Crepúsculo.
O problema surge quando o adolescente leva tudo isso a sério demais. Vejo várias reportagens na TV que mostram a paixão e desejo das menininhas de serem mordidas por tipos Edward. Fora isso, a mulherada está evitando tomar sol, para ficar com aquela cor pálida do vampiro. Usam maquiagens pesadas, com tons de preto, batom vermelho, roupas pretas ou roxas, cabelos longos e negros, ou com mechas vermelhas...Tudo para ficar na moda vampiro. Alguns adolescentes tentam mudar até as atitudes, tornando-se por vezes quieto, com ares de mistério.
No cinema, você pode até dizer que é tudo muito lindo, mas se fosse verdade, na vida real não seria. Oras, é só analisar o que o próprio galã vampiro diz a sua amada Bella. Por amá-la muito, ele não deseja esse tipo de vida para ela. Imagine você tendo uma vida eterna em que depende de sangue para sobreviver? Ver todas as outras pessoas que você ama morrerem e você continuar ali por séculos? Ou você morderia a todos e os deixaria passível a um tipo de vida isolada, sem exposições principalmente durante o dia, correndo riscos de ser perseguido eternamente?
Bom, veremos até quando dura essa febre, mas como a saga Crepúsculo ainda tem mais filmes pela frente, isso ainda vai longe. Enquanto isso, deixemos claro que de mentirinha, tudo é legal, mas não queiramos isso para nosso mundo real, pois as conseqüências não seriam bonitas assim. Vampiro bonzinho vive apenas em filmes.
O que antes parecia ser um programa que veio para desbancar com as emissoras concorrentes, já parece não ser tanto assim. O humor-jornalístico do CQC – Custe o Que Custar, da Rede Bandeirantes, vem caindo cada dia mais em sua audiência.
Em seu último programa (23/11), chegou a ficar em quinto lugar, atrás da Globo, Record, Rede TV e SBT. Logo que estreou, em março de 2008, parecia a promessa de um programa inovador, que traria atrações diferentes e um nova opção ao telespectador.
O programa é um ideia comprada do argentino Caiga Quien Caiga, que já está no ar desde 1995 naquele país. O formato até é interessante, misturando humor com jornalismo e denúncias. De início, foi tachado no Brasil como uma cópia do Pânico na TV, que também trata com escracho as celebridades que entrevista.
Com mais reportagens de teor político, os “homens de preto”, como são conhecidos os repórteres do programa, têm que ter uma sacada rápida para deixar seu entrevistado de “calças curtas”. E talvez seja até isso que faz com que as pessoas levem o programa como um humorístico na linha Casseta & Planeta ou Pânico na TV.
Para aumentar o número de repórteres e talvez até a audiência, o programa abriu espaço para um 8º integrante, sendo escolhida uma mulher, Mônica Iozzi, num concurso que aconteceu em setembro deste ano. Muitos questionam a escolha de Mônica como nova integrante, pois acreditam que já era fato de que o CQC escolheria uma mulher para a vaga. O que até agora tem acontecido é que Mônica de fato não tem a mesma sacada dos meninos, mostrando-se mais fraca nas perguntas elaboradas aos entrevistados. Sem contar, que até então, o que se lia nos blogs e matérias por aí é que a torcida estava toda a favor do Paulão dos Velhas Virgens. De repente, podemos encontrar aí um fator para a queda de interesse no programa.
Outra coisa: é legal fazer perguntas sacadas e inteligentes para deixar o entrevistado quase sem resposta. Porém, se começa a levar uma coisa séria muito para o lado da brincadeira, tende a cair em descrédito. Isso acontece, por exemplo, nas matérias onde Rafinha Bastos faz o Proteste Já. Como no último programa, Rafinha se vestiu de índio para simular uma dança da chuva e reclamar da falta de água em Sumaré no Departamento de Água e Esgoto. O quadro é muito importante e ajuda muita gente, porém as fantasias podem levar o que é sério para uma banalização total.
Eu, sinceramente, esperava que o programa subisse cada vez mais na audiência, pois tem sempre uma boa reportagem a apresentar. Porém, é necessário ajustar e inovar sempre, porque na televisão, o que não se inova, acaba enjoando. Que nos diga as programações de sábado e domingo...
As séries e filmes que fizeram sucesso nos anos 70 e 80 estão sendo regravadas com nova roupagem e melhores efeitos especiais. Porém, nem tudo o que foi sucesso um dia será na atualidade, porque as coisas mudam, e a cabeça das pessoas também.
Em filmes, temos muitos exemplos a serem citados, como King Kong, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O Dia em que a Terra Parou, Godzila, Planeta dos Macacos, Guerra dos Mundos, e por aí vai.
No mesmo ritmo estão indo as séries. Barrados no Baile (Beverly Hills 90210), grande sucesso no passado, veio com novos personagens e nova história. Acompanhei até um certo momento a primeira fase da série nos anos 80, mas confesso que não vi um só episódio dessa nova fase remodelada. Pelo que li, os personagens agora não tem nada de ingênuos, rola muita traição e mentira.
Uma série que eu amava nos anos 80 era Super Máquina. Comecei a assistir o remake que passa na Warner Channel e agora na Record, mas não empolgante como a primeira série. Mas pela paixão que tenho pelo Kitt (o carro), acabo vendo alguns capítulos para matar a saudade.
Agora a novidade na Sony é o remake de Melrose Place, outra série que emplacou na mesma época de Barrados no Baile. Sua nova fase mostra uma série bem mais sombria, com uma história mais cheia de mistério e violência. Naquela época, já não assistia tanto a Melrose, e agora, muito menos. Vi o primeiro episódio, mas não me entusiasmei.
V – A Batalha Final, outra série dos anos 80 (puxa, eu não me lembro dessa...), será também regravada. A história trata sobre alienígenas que de princípio têm aspecto humano, mas que logo se mostram répteis com sede para devorar a nossa raça.
E com o tempo passando, parece que cada vez mais cresce a necessidade de relembrar os antigos sucessos. Já que a criatividade não está tão em alta ultimamente, vamos aos clássicos para garantir a audiência!
Kitt - O carro da antiga Super Máquina que passava nas telinhas nos anos 80
Continuam as atrocidades contra animais pelo mundo. Agora é um vídeo que está correndo na internet sobre um restaurante em Taiwan que serve peixe vivo para as pessoas.
Para que isso aconteça, o peixe tem sua cabeça enrolada em um tecido úmido e é levemente frito. Assim, o bichinho não morre e acaba indo vivo para a mesa do cliente.
No vídeo, segundo consta, é possível ver pessoas comendo o peixe que ainda se remexe no prato. Eles espetam o seu corpo e o bicho vai morrendo lentamente.
Lamentável mesmo. Não dá para comer um bicho que ainda se remexe vivo na sua frente e você assiste a tudo, vendo-o morrer aos poucos.
Um porta-voz da ONG Peta fez o seguinte comentário: “Qualquer pessoa decente deveria ficar chocada quando alguém caçoa ou abusa de um animal indefeso que está morrendo”. Eu concordo com eles, e deixo aqui a minha indignação contra mais uma barbaridade contra os animais.
Fonte: Site R7 Link para matéria original: http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/restaurante-serve-peixe-ainda-vivo-no-prato-20091118.html
Atenção, contém informações sobre o final da temporada. Spoilers para quem não viu ainda!
Para os fãs da série, essa é a pergunta que não quer calar. Na última sexta-feira (13/11), foi exibido o episódio final de Os Simuladores (Los Simuladores), que deixou no ar se a série terá uma terceira temporada ou não.
No episódio duplo La Ajedrecista, que mostrou uma nova componente do grupo que quase pôs a perder as operações dos simuladores, Santos tomou um tiro e foi dado como morto. Mas com sua perspicácia, conseguiu enganar a todos e provar que a nova componente na verdade queria uma vingança pessoal, acabando com Santos e o próprio grupo. Ela acaba morrendo no quartel dos simuladores ao teimar sua inteligência com o cérebro do quarteto.
No final do episódio dessa segunda temporada, é decidido que cada um dará um tempo em locais diferentes, para que não haja nenhum problema após a explosão do quartel e as provas que lá restaram. Da maneira como terminou, tanto pode ser o fim da série como pode haver uma continuação. Ninguém ainda tem essa resposta.
Os Simuladores começou na Argentina, e devido ao sucesso, foi regravada pela Televisa mexicana, já com boatos de regravação também pelos americanos. A qual assistimos no canal por assinatura Sony é a versão mexicana, onde atuam Tony Dalton (Mario Santos), Arath de la Torre (Emilio Vargas), Alejandro Calva (Pablo Lopez) e Rubén Zamora (Gabriel Medina).
Para mim, Os Simuladores é uma ótima série, bem diferente, inteligente e divertida. Vou ficar na torcida para uma terceira temporada.
Foi dada a largada para o prêmio de R$ 1 milhão de reais no reality show A Fazenda 2. O programa que estreou ontem (15/11), terá a duração de três meses e como no anterior, os participantes terão que cuidar da roça e dos animais, além de serem eliminados um a um através do voto de cada peão e da indicação do “fazendeiro da semana”.
Nessa segunda fase, os escolhidos para o confinamento foram: Adriana Bombom, Ana Paula Oliveira, André Segatti, Andressa Oliveira, Cacau Mello, Caco Ricci, Igor Cotrim, Karina Bacchi, Maria João Abujamra, Mateus Rocha, Sheila Mello, Fernando Scherer, MC Leozinho e Mauricio Manieri.
Alguns muito conhecidos do público, outros já nem tanto. Alguns já não apareciam há tempos na mídia, outros ainda estão na boca do povo. Andressa Oliveira, a primeira fazendeira da semana, título que ganhou após competição entre os peões, era a tão falada e amada de Théo Becker, participante da primeira temporada do reality.
Ainda é cedo para definir o perfil de cada um, mas com certeza logo veremos quem é o mais briguento, o mais chato, o mais exibido, o mais legal... Porém, já tem muita gente postando em blogs e comentários de notícias o que acha dos novos participantes. De acordo com o site oficial da Record, a torcida ainda está muito dividida.
Britto Jr. continua no comando do programa, que já conseguiu, logo de cara, o primeiro lugar no Ibope em sua estreia, deixando sua principal concorrente já em estado de alerta.
Agora, é esperar para ver como será o desenrolar dessa nova temporada de A Fazenda 2, torcendo para que desta vez, o ganhador seja mesmo o preferido do público.
Baseado em obras de cinema-catástrofe, e na profecia Maia que diz sobre o final dos tempos no ano de 2012, o diretor, já manjado no tema “fim do mundo”, Roland Emmerich (Independence Day e O Dia Depois de Amanhã), dirige agora 2012 (2012), que estreia nos hoje nos cinemas (13/11).
O filme, que traz no elenco John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Danny Glover, Thandie Newton e Amanda Peet, fala sobre o aquecimento do núcleo do planeta, que acaba deslocando camadas e causando grandes catástrofes naturais.
Uma mistura de ação, ficção científica e drama, o desespero com a sensação do fim de tudo é o chamariz do filme. O escritor e motorista particular, Jackson Curtis (John Cusack), ao ficar sabendo dos acontecimentos previstos, tenta salvar seus filhos e ex-mulher. Enquanto isso, o cientista Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), que já sabia desde 2009 sobre as futuras catástrofes, tenta convencer o presidente dos Estados Unidos (Danny Glover) ajudar a salvar o mundo.
As cenas de destruição são fortes, porém estão cheias do velho exagero hollywoodiano. É aquela coisa bem manjada que você já sabe quem vai sobreviver e quem vai morrer. Apesar de bem feitas, achei que o filme ainda ficou devendo. O excesso de exagero nas possibilidades encontradas por Jackson Curtis para sobreviver fazem desacreditarmos no resto.
Em certos momentos, achei estar assistindo uma mistura de Arca de Noé com Titanic. Aliás, é bem Titanic mesmo. Cenas agonizantes. Se a teoria Maia é verdadeira ou o filme foi fiel a ela, só o tempo para dizer, mas que dá um certo pavor quando o vemos, isso dá.
Tem tudo para uma grande bilheteria nesse final de ano, mas como disse, ainda esperava mais do filme. Porém, se você é daqueles que se impressiona fácil com cenas de cinema, com certeza se impressionará muito com 2012.
Fiquei indignada ao ler essa matéria em sites jornalísticos da internet. Um casal foi preso hoje (12/11) por vender carne de cachorro para restaurantes do bairro Bom Retiro.
Segundo consta, o casal colhia os animais na rua e os mantinham presos para engorda. Assim que estivessem gordinhos, os abatiam, retiravam as carnes e o que não era usado para venda acabava incinerado.
No interior da residência do casal, onde era feito o abate dos animais, também foram encontrados corpos de cachorros e gatos já mortos, além de ganchos e um freezer com carnes. Um cachorro vivo estava no local e seria também abatido. Ele foi recolhido pela polícia e apreendido.
Os restaurantes que vendiam as carnes de cachorro acabaram sendo interditados também nesta manhã pela Vigilância Sanitária. As carnes foram recolhidas e no local foi encontrado o cardápio onde citava a venda da carne de cachorro para a clientela coreana.
Um total absurdo esse fato, mesmo porque no Brasil, além de não comermos esse tipo de carne, é crime matar cachorro e gato. Lei de maltratos e crueldade contra os animais. Tanto que os envolvidos foram presos. E ainda que um cãozinho saiu vivo daquele lugar horrendo.
Eu ainda não sei se a carne era vendida apenas para os coreanos que apreciam (arghhh) esse tipo de comida, ou se vendiam carne de cão por carne de boi. Porque se isso também aconteceu, o crime é maior ainda.
Mas fico satisfeita por todo o crime ter sido descoberto, apesar do abetedouro já funcionar há uns três anos no mesmo local, em Suzano. Imagine só pegar animais da rua, que por já estarem abandonados podem até estar doentes, matar e vender por mais de R$ 200 o prato!
Vamos ficar de olho, e se você também não é adepto a carnes exóticas, muito cuidado ao comer nesses lugares onde principalmente a cultura é muito diferente da nossa.
E como não era de se esperar, 18 estados do Brasil e mais algumas cidades do Paraguai ficaram sem luz ontem (10/11). A pergunta que não quer calar hoje pelas ruas é: “Onde você estava na hora do apagão?”.
Pois é, o assunto hoje é só esse. Muita gente acabou prejudicada na hora de voltar para casa, e eu só fiquei agradecendo por já estar dentro da minha na hora do blackout.
Tudo aconteceu por volta das 22:13 horas, quando primeiro veio um pequeno apagão e logo a luz voltou, e depois veio a escuridão total. Em princípio, acredito que todos pensaram que foi apenas uma falta de luz na região. Foi isso mesmo que eu pensei. No início, achei que fosse só no prédio onde moro, depois vi pela janela que o bairro todo estava sem luz. Logo minha mãe me liga e diz que no bairro onde mora também estava escuro, e os parentes do interior também confirmaram que estavam no breu. É isso aí galera, todo mundo às escuras.
Tratei de ligar meu radinho MP3 para tentar entender o que estava acontecendo. E não havia uma resposta clara sobre o escuro, ou melhor, sobre o acontecido. A culpa ainda era do mau tempo que teria se formado lá pelas bandas de sabe Deus onde...
Eu não podia deixar de pensar nas pessoas que ainda estavam na rua nessa situação. Ainda era cedo, tinha muita gente voltando do trabalho e da escola. E a gente sabe muito bem que no escuro a baderna é maior ainda. Sem semáforos, dá para imaginar como ficou o trânsito. Não tinha trem, nem metrô. Pessoas ficaram presas nos elevadores. Nos hospitais, o pânico era geral, pois pessoas dependiam de máquinas ligadas para sobreviver, e nem sempre o gerador aguenta toda a barra.
Mas a preocupação maior eram os assaltos. Muita gente (má) acaba aproveitando a situação e a escuridão para praticar atrocidades por aí. E muitos acabaram sendo vítimas.
A explicação para o fato, segundo Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, foi a queda de três linhas de transmissão da hidrelétrica de Itaipu.
Em 11 de março de 1999 também aconteceu um grande apagão no Brasil. Lembro-me na época que também tive a sorte de estar dentro de casa na ocasião. E que sorte...A baderna também foi grande naquele dia, e a confusão criada por conta de algo que ninguém entendia, mais ainda. Tinha gente que achava que era o fim do mundo chegando!
Com tudo restabelecido, agora fica o medo nas pessoas da situação acontecer de novo. Mas como tudo acontece quando estamos desprevenidos, vamos aguardar quando será o próximo apagão. É, porque pelo jeito, daqui a pouco vai virar evento como a Copa do Mundo né, só que de dez em dez anos. Até lá, lembre-se de deixar velas e lanternas em lugares fáceis, e de não sair de casa com o celular descarregado. E torça para estar num lugar legal, ao lado de alguém legal quando o evento acontecer. E bom apagão para todos!
Para comemorar o Natal, chega aos cinemas Os Fantasmas de Scrooge (A Christmas Carol), filme da Disney que pretende emplacar as bilheterias do final de ano.
O filme que estreou nesta sexta, 6 de novembro, é baseado no clássico natalino de Charles Dickens “A Christmas Carol”, que é conhecido no mundo através de livros e outros filmes que já se basearam nele.
A história trata sobre o velho Ebenezer Scrooge (Jim Carrey), que é avarento, mal humorado e odeia a data de Natal. Devido ao seu jeito de ser, acaba por maltratar as pessoas que encontra em seu caminho, inclusive o seu funcionário, o pobre Bob Cratchit. Mas na véspera de Natal Scrooge irá ver o fantasma de seu ex-sócio, Jacob Marley, que também foi uma pessoa má durante sua vida. Marley avisa que Scrooge terá uma chance de mudar e para isso irá receber a visita de três fantasmas: o do Natal passado, o do Natal presente, e o do Natal futuro. E muitas emoções serão vividas pelo velho ranzinza desde então.
A história é muito bonita. Para aqueles que já conhecem, sabem muito bem como termina. Assisti a versão em 3D, o que deixa a animação muito mais interessante. Achei um pouco exageradas certas cenas da seqüência dos fantasmas, talvez sejam mesmo para realçar a animação em 3D.
Mesmo a Disney sendo forte no quesito “filmes infantis”, este aqui já está mais para pré-adolescente ou maiores de dez anos. O filme é assustador para uma criança pequena, mesmo porque trata sobre fantasmas, e as cenas com estes fantasmas são de fato bem impressionantes. É uma linda lição de Natal, mas se vai emplacar nas bilheterias é algo que realmente não acredito muito. É esperar para ver.
A direção ficou por conta de Robert Zemeckis, que dirigiu outras animações como “O Expresso Polar” e “A Lenda de Beowulf”.
Baseada em grupos de apresentação de coral em escolas
americanas, estreia em 4 de novembro a nova série da tv paga Fox: Glee.
Com um nome que já demonstra sucesso, a série apresentará o professor Will Schuester (Matthew Morrison), que participou de glees em sua
época estudantil (glee é a tradução em inglês para coral, exultação). Hoje,
Schuester é professor de espanhol na McKinley High
School, mas tem o ideal de reviver a boa fase das escolas americanas. Querendo
apostar em seus sonhos, Schuester reúne um grupo de seis jovens para a New
Directions, a qual será a nova turma de glee da High School.
Entre os escolhidos para a nova
empreitada estão Finn Hudson (Cory Monteith) e Rachel Barry (Lea Michele). Finn tem um grande talento para a música, porém começa a
história participando do time de futebol americano da escola. Ao saberem que
passou a integrar o grupo de glee, vira motivo de chacota entre seus amigos.
Já a atrapalhada Rachel é odiada
por muitos na escola. Filha de pais gays e mãe lésbica, desde cedo foi educada
para ser uma estrela. E por sempre se achar uma, acaba irritando as pessoas que
convivem com ela na McKinley.
Outra personagem que deverá
emplacar é a paranóica Emma Pillsbury (Jayma Mays).
Professora e psicóloga, ela tem uma paixão secreta por Schuester.
Porém, apesar de até demonstrar que gosta de estar ao lado de Emma, ele vive um
momento de expectativa pela gravidez anunciada por Terri
Schuester (Jessalyn Gilsig), sua esposa.
Terri, por sua
vez, não gosta nem um pouco da ideia de Schuester reviver suas glórias do Glee
Club, e isso provavelmente será um grande problema no relacionamento do casal.
Em Glee veremos vários estereótipos usados em filminhos
adolescentes. Lembrando o que parece ser o sucesso de High School Musical, Glee
também deverá traçar o mesmo caminho, usando de alunos que estão cursando o
colegial e que se envolvem em aulas de músicas e muito romance. Daí sempre terá
o mocinho e mocinha da história, a menina maldosa, a professora chata, os
alunos nerds, os metidos e brigões, e por aí vai...
O que deve mesmo agradar são as canções muito bem
escolhidas e que já foram sucesso nas décadas passadas, como o exemplo de Don't
Stop Believing de Journey,
música dos anos 80 e que está sendo uma das mais baixadas na internet após a
estreia de Glee nos EUA.
Personagens da nova série musical Glee: promessa de sucesso
Estreou na última sexta-feira (16/10) o filme Distrito 9 (District 9), ficção científica com a produção de Peter Jackson (O Senhor dos Anéis) e direção de Neil Bloomkamp. A história trata sobre uma nave alienígena que chegou em Johanesburgo, África do Sul, há mais de 30 anos, e que por ali ficou por estar com problemas mecânicos. A população que antes esperava uma invasão viu que não se tratava disso, e acabou oferecendo a eles o Distrito 9, uma região periférica da cidade. Com o passar do tempo, a população se cansou da convivência próxima dos visitantes, e a solução que encontraram foi a de transferi-los para um local mais afastado da cidade. O problema é que eles não aceitam essas condições.
Os alienígenas são sujos, tem uma noção de vida diferente dos humanos, vivem de fazer trocas de armas que possuem por comida. Quem acaba por traficar essas mercadorias são os nigerianos que vivem pelas redondezas da favela do Distrito 9. Totalmente voltado ao tema discriminação, um dos pontos é o fato de citar nigerianos como um povo do mal, que trafica e mata sem nenhum problema. Pelo que se diz, a veiculação do filme já foi vetada na Nigéria.
Outro ponto forte é a discriminação humana com outros seres. Ignorando o fato dos alienígenas - a quem os humanos apelidaram de “camarões” devido ao seu aspecto, serem também seres vivos -, eles são tratados como insetos, no meio do lixo e pobreza, sem direito a nada, nem mesmo de conviver no mesmo lugar que a comunidade humana. Tornam-se então seres revoltados, que sonham com o conserto da “nave mãe” para o retorno ao mundo de onde vieram.
Quando é decidida a ação de despejo dos camarões do Distrito 9, a MNU, uma espécie de empresa de segurança privada local, é acionada para resolver o problema, e seu agente Wikus Van der Merwe (Shalto Copley) é o encarregado para transferi-los para o que chamam de Distrito 10. No meio da empreitada, Wikus acaba sofrendo um acidente com um produto alienígena e tem o seu DNA alterado.
O filme começa como um documentário, chato e sem atrativo, mas passa a ter cenas interessantes, nojentas e que nos chamam a discutir o assunto. Muitas discussões provavelmente virão dele, como o caso da discriminação contra os nigerianos, do porquê da nave baixar na África do Sul e não nos EUA como é de costume, do fato de outras nações se mostrarem isentas ao problema com os alienígenas, do tratamento dado a Wikus após o acidente sofrido, dos problemas políticos sofridos pela África do Sul, como o apartheid, da falta de sensibilidade e maldade dos seres humanos...enfim, é muita discussão para um filme só.
Confesso que de início não estava gostando da história, mas fiquei satisfeita com o resultado final. A fotografia é bem diferente, até mesmo a maneira como foi contada mais uma história sobre ET’s, já que sempre os vemos tentando invadir, seqüestrar e até maltratar os humanos. A atuação de Shalto Copley também é muito boa, ele nos convence de quão bobo é e de quão vítima se tornou.
Para quem gosta de ficção científica é um prato cheio, para quem não é muito chegado, ainda assim o recomendo pelo fato de ser mesmo diferente do que vemos (eu não gosto de ficção científica e fiquei impressionada com o filme). Vale lembrar que já está sendo cogitado para futuro Oscar...
Fim de semana prolongado, feriadão do dia de Nossa Senhora da Aparecida e também Dia das Crianças, procurávamos um lugar para ter um domingo feliz. Como já se fazia tempo que não ia até lá, sugeri a Feira da Liberdade para nosso passeio.
A feira acontece todos os sábados e domingos, das 10 às 19 horas, na Praça da Liberdade, bem ali no metrô Liberdade. O lugar é tradicionalmente oriental, e além do fácil acesso e de se tratar de uma feira ao ar livre, você encontra ali o paraíso de compras femininas: bijuterias, bolsas, artesanatos, pedras preciosas, artigos de couro, roupas e comidas.
Para quem gosta da comida oriental, a feirinha é um prato cheio. Além das barracas onde você pode encontrar o delicioso yakissoba, tem também tempurá, espetinhos e outras iguarias tradicionais. Para quem aprecia maior conforto há também vários restaurantes pela região, já que quem opta em comer nas barraquinhas tem o incômodo de não ter onde sentar (não há cadeiras ou locais para sentar-se na rua).
Esse domingo a feirinha estava uma loucura. Parecia que ninguém havia viajado. O trânsito para se chegar à região estava terrível, fora o sol que resolveu aparecer justo num dia em que eu achava que não precisaria usar roupas leves.
Uma dica para quem vai à feira é chegar antes do almoço para aproveitar as delícias orientais. A comida nas barraquinhas não é cara, e dá para comer bem e gastar pouco.
Além da feira na praça da Liberdade, outra dica é seguir na Rua Galvão Bueno, onde você encontrará várias lojinhas e mini-shoppings com muitas coisas e preços pra lá de bons. Roupas e artigos importados, maquiagens, perfumes, bijuterias e muito mais a gente encontra nessa rua. Comprei roupas, óculos de sol, brincos, colares, relógio, bolsas e presentes sem gastar muito.
Apesar de eu ter citado que o local é o paraíso de compras para as mulheres, o que é verdade (é só perguntar para meu marido quantas coisas eu trouxe), ele (o marido) também se entusiasmou com os preços e acabou comprando também.
Não posso esquecer de citar que na rua Galvão Bueno também há vários mercadinhos, onde você encontra produtos orientais e também nacionais, difíceis de encontrar em outro lugar. Para quem curte fazer a comida em casa, lá têm aqueles famosos pasteizinhos, o rolinho primavera, e o guiosa em vários sabores. Eles vêm congelados, e daí é só fritar em casa e jogar o molhinho, que você também encontra por ali.
Apesar da feirinha parecer pequena, cheguei ali por volta do meio-dia e acabei saindo mais de seis da tarde. Por isso, não deixe para ir muito tarde, pois poderá não ter tempo suficiente para passar em todas as lojas.
Essa feirinha é a minha preferida em São Paulo. Para quem não a conhece ou vem fazer turismo na capital, não deixe de conferir esse lugar muito acessível e interessante.
Em uma promoção de viagens procurei o roteiro para a minha
próxima parada. Do sudeste do Brasil só não conhecia o estado do Espírito
Santo. Então estava decidido, era para lá que eu ia.
Ao fazer buscas sobre Vitória ou Vila Velha, eis que
encontro um problema: são poucas as dicas que você encontra na internet sobre
esses lugares. Como achei mais dicas sobre Vila Velha, decidi ficar hospedada
por lá mesmo.
Como fechei um pacote pela Tam Viagens, peguei um hotel
maravilhoso, o Transamérica Parságada. Não o colocarei aqui como “dica de hotel
barato”, mas sim de um hotel muito bom, com um café da manhã maravilhoso. A
diária, pelo que vi, é bem carinha. O nosso quarto na verdade era um flat.
Tinha uma pequena cozinha com fogãozinho, geladeira, balcão para refeições, um
pequena salinha para uso de internet, o quarto e o banheiro.
Piscina do hotel ao anoitecer
O hotel fica na Praia da Costa, que pelo que tinha visto em
algumas dicas em outros sites, é a mais bonita e badalada da cidade. De fato, a
vista é linda, a praia é limpa, a orla tem ciclovias e à noite fica toda
iluminada, onde você pode ver as pessoas praticando esportes e fazendo
caminhadas.
E por falar em caminhadas, como caminhei naquele lugar!
Quando chegamos na cidade fomos procurar um bom restaurante para comer. E vai
que assim andamos para o lado da Praia de Itapoá. Estávamos de
chinelos...Resultado? Pés machucados e doloridos no fim do dia.
Apesar de todo o cansaço encontramos um bom lugar para
comer, o Caranguejo do Assis. Já havia ouvido falar que era bom, e de fato,
comi uma moqueca de cação maravilhosa lá. Com arroz, banana e pirão, pagamos
por volta de uns R$ 42,00. Indico para todos ir até lá.
À noite, o lance era chopp com porção. Depois daquele almoço
perfeito, era só o que descia. Eu pedi isca de peixe e meu marido optou pela
carne-de-sol. Não estava nem um pouco afim de comer carne, meu negócio naquela
cidade era com peixe mesmo. O lugar era o Costa Brasil, que fica nas ruas de
trás da avenida da praia. Ah, também aproveitei para conhecer o shopping da
Praia da Costa (bem paulistana mesmo né, vai passear e acaba indo conhecer
shoppings).
No outro dia resolvemos aproveitar a praia. Muito boa,
limpa, areia clarinha, porém com ondas fortes, que arrebentam na beira da praia
e são capazes de te derrubar. Levei altos caldos lá... Não sei se foi o mês que
fui, mas ô água gelada! No começo é até difícil encarar, mas depois a gente
acaba acostumando. O que me deixou abismada foi um casal que estava passeando
pela praia com seu pequeno cachorrinho tê-lo feito entrar contra a vontade
naquela água gelada. Sério, dava para ver o desespero do coitado, que se batia
como louco. Oras, se quer entrar na água, entre, mas não imponha ao pobre
coitado que não teve escolha. Que judiação...
Depois da praia, mais uma pausa na piscina do hotel, com
direito a curtir a maravilhosa vista do terraço panorâmico.
Vista do terraço do hotel - Praia da Costa à noite
Hora do almoço. Vamos agora em sentido contrário do dia
anterior, em direção ao centro, na ponta mais movimentada da Praia da Costa. O
restaurante que escolhemos desta vez foi o Belas Ondas (acho que era esse o
nome). Comi caranguejo a R$ 4,00 e uma moqueca de camarão (acompanhada por
arroz, banana e pirão) por uma média de R$ 50,00. Muito bom, me dá água na boca
só de lembrar. Recomendadíssimo!
Tive azar em relação
ao turismo na cidade. Sei que os principais pontos são o farol de Santa Luzia e
o convento da Penha, porém não consegui ir a nenhum dos dois. Cheguei até a ir
ao tal farol, mas cheguei umas 6 da tarde lá e já estava fechado. E para ir ao
convento da Penha os nativos me disseram que era necessário ir de carro, então
nem cogitei.
Mas aproveitei para descansar e curtir a bela praia da
cidade, isso já me valeu muito a pena (estou lembrando daquele pobre
cachorrinho na água gelada...). E de tanto caminhar, nossa última noite em Vila
Velha ficamos fechados no quarto do hotel mesmo, cansados e queimados do sol.
Domingão, último dia da viagem. Acordamos mais cedo para
curtir um pouquinho mais da praia e depois encerramos nossa estadia. O almoço
foi no Costa Brasil, um filé de salmão grelhado com alcaparras, muito leve e
gostoso.
Vista da Praia da Costa durante o dia
Tanto para ir ao hotel como para voltar ao aeroporto optamos
pelo táxi mesmo. Quando você sai do aeroporto de Vitória existe um serviço
tarifado de táxi, não tendo como errar o preço que irá pagar no final da
corrida. Eles já te passam o valor na hora. Do aeroporto até Praia da Costa
paguei uns R$ 36,00. Na volta pedimos um táxi da cidade mesmo, e ficou até mais
barato do que o que faz serviço para o aeroporto.
Aliás, o aeroporto de Vitória é uma caixinha de ovo. Muito
pequeno, se você tiver que ficar muito tempo por lá em um final de semana vai
sentir o desconforto. Mas para minha sorte foi lá que vi os músicos do Capital
Inicial esperarem para o embarque no mesmo voo que o meu. Tietagem total, com
direito a fotinho...rs.
O que posso dizer sobre a cidade ainda é que em relação a
turismo ela não é tão estruturada. Não existe placa nas praias para informar
onde você está, mesmo nas ruas é difícil encontrar pontos de referência. E também
lojinhas que vendem os famosos souvenirs que atraem turistas, pelo menos na
avenida da praia não vi nenhuma. É isso, Vila Velha é uma cidade graciosa, com
bela paisagem, praia e ótimos restaurantes. Se você quer um lugar para
descanso, é para lá mesmo que deve ir.
Não deixe de fazer em Vila Velha:
-Comer moqueca de peixe e camarão, a culinária típica do
lugar;
-Ir no farol de Santa
Luzia e Convento da Penha, os principais pontos turísticos do lugar (apesar de
eu não ter ido, sempre ouço falar que a vista lá é muito bonita);
-Comprar chocolate Garoto (a fábrica é lá mesmo, e se puder,
agende também a visita na fábrica, dizem que é muito legal. Os dias de minha
estadia por lá não me permitiram essa alegria...);
-Chupar o picolé da Garoto (é isso mesmo, tem sorvete da
Garoto por lá, e recomendo o Talento, todos são deliciosos!); -Deitar-se na areia limpinha e clarinha da Praia da
Costa e curtir a água também limpa do local (não conheci as outras praias, mas
essa aqui eu aprovo.
Sempre que ouvia alguém falando de Buenos Aires não me interessava nem um pouco a conhecer esse lugar. A gente sempre ouve que argentino é isso e aquilo, que são mal educados, grossos, e sei lá mais o quê.
Também não sei o porquê que de repente me veio uma curiosidade imensa de conhecer a cidade. Todos que vêm de lá sempre rasgam elogios de que o lugar é bonito, charmoso, e de que vale a pena conhecer. Bom, vamos conferir isso de perto então...
Mês de setembro, minhas férias. Consegui comprar aquele famoso pacote CVC de três dias e duas noites em Buenos Aires. Era o que dava para pagar até então...Mas valeu muitoooo cada momento. Vamos às dicas:
Viajei Tam, ótimo serviço de bordo, na ida ainda dei muita risada vendo o filme “Se beber, não case”, o qual já havia assistido (inclusive tem artigo sobre ele no blog), mas de tão engraçado que é resolvi assistir de novo, só que dessa vez em espanhol, que já era pra ir acostumando com o idioma.
Ao desembarcar em Ezeiza (aeroporto internacional de Bs As), fomos recepcionados pelo pessoal da agência de turismo que nos levou até o hotel. Durante o caminho, só sentia a emoção de que agora estava em Buenos Aires, e aproveitei para começar a conhecer o local.
Subte argentino - metrô
Fiquei hospedada no Unique Park Elegance, bairro da Recoleta. Hotel maravilhoso, não tenho do que reclamar, nem do serviço, nem do quarto. Aliás, que quarto! Cama king, super aconchegante, tv a cabo, ar condicionado, banheiro limpo. Adorei mesmo! Quanto ao café da manhã, também não tenho críticas. Na companhia de viagem me disseram que não era para esperar muito do café da manhã deles, pois geralmente era só um pãozinho com café e leite. Mas que nada! Tinha pão e café com leite sim, mas também tinha medialunas (o croissant deles), huevos revoltos (uma espécie de mexido de ovo, muito gostoso), bolo, sucrilhos, suco, fruta (laranja e pomelo) e otras cositas más...
Puerto Madero à noite
Como chegamos praticamente no início da noite de sábado, o primeiro passeio foi uma visita a Puerto Madero. Ouvi tantas opiniões sobre a parrilla (churrasco argentino), que não tive dúvidas em querer experimentar. Fomos então ao Siga la Vaca, muito comentado em qualquer post sobre restaurantes argentinos na internet. Como na Recoleta não tem metrô, ou melhor, subte, tivemos que andar até a linha mais próxima para ir até Puerto Madero. Mapa na mão, pegamos o tal subte e chegamos na avenida Corrientes. De lá, foi muito fácil descer até o bairro e chegar ao Siga la Vaca. E para quem não tem frescura em experimentar pratos tradicionais, eu recomendo experimentar a parrilla. O cheiro é diferente, mas a carne é boa sim. Mas deve prestar atenção no que vai comer, pois lá eles servem muitos miúdos de boi e coisas que não estamos acostumados. Para não errar, pedi bife de chorizo (contra filé) e colita de cuadril (delicioso, uma espécie de maminha com um gosto muito parecido com o nosso churrasco). No jantar, que custou 63 pesos para cada um – uns 32 reais -, estava inclusa uma bebida (a nossa foi vinho), e a sobremesa. Ou seja, comemos muito bem e pagamos pouco. A única coisa que não gostei foi do arroz, que é servido frio, junto com as saladas.
Siga la Vaca - Parrilla argentina
Após o jantar e o passeio em Puerto Madero, achamos que já era hora de voltar ao hotel. Mas já tinha pesquisado que o metrô na cidade funcionava até às 22:30 horas, ou seja, perdemos nossa condução. Para andar de ônibus em Bs As, é preciso ter moedas em mãos, e naquele momento eu não tinha nenhuma. Solução: pegar um táxi. Não é só que os táxis são baratos em Bs As, é que a cidade também não é tão grande como uma São Paulo ou Rio, por exemplo. Então chegamos rápido em qualquer lugar. Para nós, turistas, o táxi acaba não sendo caro mesmo. Paguei 12 pesos – 6 reais -, de um trecho da Corrientes, próximo a Calle Florida, até a Recoleta. E foi a única maneira de poder voltar para casa...
O outro dia fiz o famoso city tour. Apesar de muitos não recomendarem nem gostarem, achei melhor fazê-lo para conhecer lugares mais afastados e que provavelmente nem teria tempo de ir por conta própria. Sendo assim, conheci vários bairros como Palermo (lugar lindo), La Boca/Caminito e San Telmo. Desses citados, descemos do ônibus em La Boca e Caminito. Lugares mais distantes e ditos como mais perigosos, achei melhor mesmo tê-lo conhecido com o tour. Os próprios argentinos dizem que não é para turista ficar lá depois das 5 da tarde.
Caminito - Turistas, lojinhas e restaurantes
Se forem até a Bombonera, não deixem de entrar no estádio. Paguei 15 pesos para conhecê-lo, mas achei legal. Para os fãs de futebol é uma dica e tanto. Tem uma lojinha de souvenirs lá, mas é bem carinha. Deixem para comprar as famosas camisetas do Boca nas lojinhas do Caminito ou mesmo da Florida.
No Caminito você verá aquelas casinhas coloridas, tradicional no bairro, além de restaurantes com shows de tango, barraquinhas e muito nativo querendo te levar para lojas e restaurantes. Fiz umas comprinhas básicas e aproveitei umas barraquinhas para comprar xales e artigos de lã.
La Bombonera - casa do Boca Juniors
O ponto final do city tour era nas Galerias Pacífico, famoso e charmoso shopping da Calle Florida. De fato, muito bonito, vale a pena conhecer, mas não comprar. Bom, pelo menos eu não vi nada muito atrativo em relação ao preço. Tudo caro, preço de shopping mesmo. Resto do dia livre, foi a hora de conhecer o que realmente tinha de bom para se comprar em Bs As. Andei quase toda a Florida, mas como era domingo, nem todas as lojas estavam abertas. Mas deu para ter uma noção dos preços. Fomos estão tirar algumas fotos e depois percorrer a avenida Corrientes, onde tinha lido em algumas dicas na internet que acharia preços melhores. Mas acabei esquecendo de novo que era domingo, e nada estava aberto por lá. Bom, cheguei ao shopping Abasto, que estava muito cheio. Preço de shopping, nada me agradou, nem mesmo as roupas da Zara, que também é muito falada em tópicos de dicas.
Galerias Pacífico e calle Florida
Bem ao lado do Shopping Abasto tinha um supermercado Coto. Foi ali mesmo que resolvemos entrar para comprar vinhos, comida para levar para o hotel, e roupas. Sim, o preço de roupas em mercado é muito melhor! Levei um baita casacão de frio por apenas 12 reais. E devido ao peso das compras, mais uma vez tivemos que ir de táxi para o hotel. Se tem uma coisa que não fiz foi andar de ônibus em Bs As. O metrô e o táxi foram minha condução.
Avenida Corrientes e o Obelisco
Andei tanto nesse domingo que ao chegar no hotel não consegui sair para mais nada. Estávamos acabados mesmo, o jeito foi lanchar os salgadinhos e iogurtes que compramos no mercado. E não podemos esquecer do suco ou refri de pomelo rosado. Tem em todo lugar por lá. E lógico que também comprei pra mim. E também o famoso dulce de leche, muito melhor do que os daqui, bem menos adocicado.
No nosso último dia em Bs As, uma segunda-feira, o jeito era nos apressar para fazer as últimas compras. Levantamos cedo, tomamos café e saímos correndo para o consumismo. Como não dava mais tempo de percorrer ruas para fazer pesquisas de preço, acabamos optando por voltar na Calle Florida e ir direto às lojas que já havíamos consultado no dia anterior. Sem perder tempo, compramos o que queríamos e já eram mais de 11 horas (nossa estadia se encerraria ao meio-dia) quando pegamos um táxi e voltamos ao hotel. Uma correria só. Ajeitamos tudo na mala e pronto! Agora era só esperar o pessoal da agência vir nos buscar para o traslado de volta a Ezeiza. Enquanto isso, deixamos a mala no saguão do hotel e fomos almoçar no Village Recoleta, um lanchinho básico do McDonald’s.
Casa Rosada
Gente, Buenos Aires é linda, organizada, seus prédios são bem parecidos, suas ruas retas, sem vielas tortas, e geralmente pode se ver um monumento ou uma paisagem muito bonita ao seu final. É muito mais segura que cidades brasileiras, apesar de ter sua violência também, como toda cidade grande, mas nada comparado ao que vemos aqui. Um exemplo disso é que andei pelos pontos turísticos durante a noite, com máquina fotográfica na mão, e nada aconteceu. Mas também é bom não dar pinta de turista, eu às vezes esquecia que estava numa cidade grande.
O clima é muito bom e os parques são muito agradáveis, vemos muitas crianças desfrutando deles.
Não fui a nenhum show de tango (geralmente é o atrativo turístico de lá), nem consegui comer empanadas, nem ir a muitos pontos turísticos que queria. O tempo foi curto, e entre conhecer e fazer compras, você tem que optar algumas vezes.
Em relação ao quesito compras, o que é legal comprar lá são roupas. Eletrônicos não estão com os preços atrativos, nem perfumes, que recomendo comprar no free shop. Não cheguei a ver os preços dos lugares mais afastados do circuito turístico, mas para quem gosta de procurar, vai achar preço bom na Florida sim. Ah, vale lembrar que não fui atrás de roupa de marca, pois não ligo para isso, mas mesmo as roupas de marca você acha por preços bem mais atrativos por ali.
Em relação a dinheiro, levei pesos aqui do Brasil e lá passei cartão de crédito e saquei dinheiro no Banco do Brasil (fica na calle Sarmiento, bem pertinho da Florida). Além de tudo, muitas lojas aceitam dólares e até reais! Comprei várias blusinhas pagando em reais.
Avenida Pueyrredon - Recoleta
Aquele papo de que argentino é mal educado, é pura balela. São tanto quanto nós. Uns são e outros não, assim como vemos no Brasil. Aliás, o que vi lá foi brasileiro sendo mal educado. Saem falando mal do país deles, achando que todo argentino tem que entender o português, portando-se de uma maneira deprimente. Se você não sabe nada de espanhol, aprenda palavras e verbos básicos. Com um pouquinho de simpatia, eles acabam se esforçando para te entender. O comércio lá é bem preparado para atender turistas. Não tivemos problemas com nenhum argentino. Alías, muitos falam o “portunhol”, assim como nós, só para se comunicar conosco. E foram muito simpáticos ao falar do nosso país.
Só não fale mal de Maradona. Ele é visto como um “deus” para os portenhos. E isso é fato. Não chegue com aquele papo de Pelé/Maradona, que aí sim, você estará os insultando.
De resto, vale a pena agora que as viagens não estão tão caras, fazer um pacotinho turístico e visitar essa linda e inesquecível cidade.
Não deixe de fazer em Buenos Aires:
- Conhecer Puerto Madero, Casa Rosada, Caminito, Palermo, Obelisco;
- Comer a parrilla com vinho, suco ou refri de pomelo rosado, alfajor (ainda acho Havanna o melhor), dulce de leche e outras coisas tradicionais de lá;
- Para quem gosta de tango, aproveite a oportunidade, a cidade respira isso para todo o lado;
- Conhecer as Galerias Pacífico e ruas importantes como Calle Florida, Lavalle, av. Corrientes, 9 de Julio, entre outras;
- Andar a pé pelas ruas principais, que não são difíceis nem tão distantes;
- Aproveitar seus momentos lá ao máximo e tirar um monte de fotos para trazer boas lembranças.