Mas
não foi à toa que A Invenção de Hugo Cabret (The Invention of Hugo Cabret) levou
todos os prêmios técnicos do Oscar 2012. Indiscutível que foi a “melhor direção
de arte”, “melhor fotografia” e “melhores efeitos visuais”. O filme é
simplesmente a fotografia mais bela que vi nesses últimos anos.
Estava
meio resistente para ver essa película. Pensava que seria algo emotivo demais,
aqueles dramas que gostam de arrancar lágrimas de graça. Não que não tenha
emoção, mas o filme é mesmo uma boa aventura, com um toque emocionante.
Hugo
Cabret (Asa Butterfield), é um órfão de 12 anos que vive sozinho nas máquinas
do relógio de uma estação de trem em Paris. Ele perdeu o pai, que era a única
pessoa que tinha, num incêndio de um museu onde trabalhava. A única coisa que
sobrou foi um autômato, um robô que escreve e desenha mensagens. Ele acredita que
o robô, que está quebrado, tenha alguma mensagem que seu pai tenha deixado.
O
garoto vive fugindo do Inspetor (Sacha Bahon Cohen), que persegue todos os
garotos que andam sozinhos pela estação. O Inspetor é um homem de poucas
amizades, que leva uma paixão secreta pela florista que ali trabalha.
O
tio George (Ben Kingsley) possui
uma loja de brinquedos na estação, e tem uma certa birra com Hugo, até tomar
dele um certo caderninho de anotações que irá mexer com seus sentimentos.
Isabelle
(Chloe Moretz), afilhada do tio George, quer viver uma aventura em sua vida, e
escolhe os problemas de Hugo para tentar viver alguma emoção. Órfã também,
os dois têm mais que apenas essa coincidência em suas vidas para desvendar.
A
história faz uma menção a Georges Méliès, um inovador em efeitos visuais quando
o cinema nem tinha tanto valor. A história de Hugo irá se ligar no mistério da
vida de Georges.
Fora
as paisagens, que são para encantar qualquer visão, a trama dentro da estação
também é divertida. O Sacha Bahon Cohen está muito engraçado (e chato) como
Inspetor.
O
desfecho é muito bonito, e se você é ligado na história da Sétima Arte, com
certeza vai se emocionar com esse filme que deveria levar muito mais
do que Oscar técnico. Martin Scorsese acertou em cheio.
Silvia, eu tb estava um pouco receosa de ver esse filme, mas suas palavras me animaram.
ResponderExcluirbeijos