BannerFans.com
Click to get cool Animations for your MySpace profile

segunda-feira, 31 de maio de 2010

FlashForward termina com novo flashforward

Spoilers pra quem não viu a série

A série da ABC (EUA) e AXN (tv paga, Brasil), FlashForward, teve seu final na última quinta-feira, 27 de maio.

A história tratava sobre o decorrer de acontecimentos após um “apagão” mundial, onde as pessoas permaneceram desmaiadas durante um pouco mais de dois minutos, tendo visões (flashforwards) de possíveis futuros acontecimentos de suas vidas.

Mark Banford era o personagem principal da série, o agente do FBI que teve como flashforward a visão de sua morte, que se daria seis meses após o dia do “apagão”. Todos tiveram visões que aconteceriam no mesmo dia, o que fez com que pessoas tentassem mudar ou corressem ao encontro de seu destino.

FlashForward começou como uma ideia boa, chamada até de “sucessora” do sucesso Lost, mas tropeçou durante seu decorrer e acabou mesmo com uma primeira e única temporada. O tema é bom, mas foi muito mal explorado.

A primeira fase da primeira temporada já desempolgou bastante. No retorno das férias, a série tentou acelerar, mostrar fatos importantes, mas já era tarde, a segunda temporada não foi aprovada.

O fato de já saberem (ou acharem que sabiam) seu futuro fez com que alguns personagens de fato tentassem mudar isso. É o caso de um agente do FBI que acabou por se jogar do alto do edifício, pois não queria ser o motivo da morte de outra pessoa. A partir daí, todos perceberam que poderiam tentar mudar suas vidas. Foi o que aconteceu com o agente Demitri, que não viu nada em seu flashforward, o que o fez acreditar que estaria morto dentre a seis meses. Mas isso não aconteceu, ele sobreviveu ao dia que seria de sua morte e acabou vivo no final da série.

Já Aaron, que tinha sua filha como morta, a viu viva durante o desmaio. Ela de fato apareceu, mas foi raptada, sumiu de novo, e ele meio que se afastou do núcleo da série, já que era um grande amigo e compadre de Banford e viviam juntos no começo da trama. Ficou meio sem sentido sua história, principalmente a parte em que ela morre e volta à vida ao final. É forçar demais a barra.

Agora o que não gostei foi a relação Mark + Olívia + Lloyd. Muito ridícula a maneira que foi colocada a traição de Olívia com relação a Mark. Lloyd aparece de repente no flashforward dela, como seu namorado, o que a deixa intrigada. Promete então a Mark que isso nunca acontecerá, mas basta conhecer o cara que nem ela acredita mais que resistirá ao charme do cientista. E isso de fato acontece.

O final demonstra que Olívia não tem certeza se fez o certo, já que no dia dos acontecimentos referentes aos flashforwards de todos, emociona-se ao ver como Mark é carinhoso com sua filha e tenta até se afastar de Lloyd, o que não acontece devido à insistência dele em estar ao seu lado para que todo o “futuro” dê certo.

Mark consegue então resolver o seu mosaico e desvendar quando será o próximo apagão, o que acontece a algumas horas depois. Porém agora, sabendo quando será o próximo evento, foi possível avisar ao mundo todo e evitar os acidentes e catástrofes que aconteceram no primeiro apagão. Então no novo evento todos estavam tranquilos, em lugares seguros, e acabam por desmaiar novamente.

Mas o final de FlashForward deixa um aberto na questão, como se fosse uma tentativa para forçar uma segunda temporada, já que acaba com esse novo flashforward. Vemos Mark Banford caçando um por um dos mascarados que queriam mata-lo e jogar-se pela janela do prédio do FBI para tentar se salvar da explosão da bomba. Eis que ocorre o novo apagão. E como futuro, vemos Charlie, sua filha, agora já moça, dizendo que “o encontraram”. Com certeza estava referindo ao seu pai. Mas fica a questão: ele desapareceu naquela ocasião em que se jogou da janela ou já era outro fato futuro? Mesmo porque, se desapareceu naquela ocasião, de fato não dá mais pra seguir a série, já que, pelo tamanho em que vimos Charlie, ele ficará muito tempo no esquecimento.

E assim como essa questão, muitas outras ficarão, já que não houve um encerramento de fato. A série não foi ruim, mas poderia ter sido muito melhor. Ainda acabei dizendo que queria ver mais. E pra quem ainda não viu, a Globo é quem adquiriu os direitos para exibir a série na tv aberta. Basta saber se a emissora vai apresentar mesmo o programa devido a baixa audiência que a série teve.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Começa hoje o 5° Salão do Turismo

De 26 a 30 de maio, a quinta edição do Salão do Turismo abre suas portas no Pavilhão de Exposições do Anhembi com o objetivo de promover e incentivar a comercialização de roteiros turísticos no Brasil.

O evento é aberto a profissionais do turismo e também ao público em geral, como professores e estudantes, consumidores e representantes de entidades.

Durante o Salão do Turismo é possível conferir os vários tipos característicos do país, que são representados por esculturas, pessoas usando vestimentas típicas de cada região, artesanatos, apresentações artísticas e comidas tradicionais.

Também é possível fechar pacotes turísticos com preços mais acessíveis. Nos diversos setores do salão separados por estados, você recebe informações sobre o lugar escolhido, folders e até mimos como canetas, réguas e chaveirinhos.

No evento do ano passado, cerca de 100 mil pessoas visitaram e fecharam bons negócios durante o Salão. Você pode conseguir uma credencial gratuita para um dia de visita ao Salão do Turismo no site https://credenciamento.websiteseguro.com/salaodoturismo/visitantes/

Fui no evento do ano passado, é de fato uma boa opção de passeio e oportunidade para fechar um bom roteiro de viagem. Os preços são melhores mesmo (pelo menos era no ano passado). Esse ano espero ir de novo.



Serviço

5° Salão do Turismo – 2010 - Pavilhão do Anhembi

Dias 26, 27 e 28 ( terça à sexta) – das 14h às 21h
Dia 29 (sábado) – das 11h às 22h
Dia 30 (domingo) – das 11h às 20h

terça-feira, 25 de maio de 2010

Lost: É o fim

Atenção: Spoilers para quem ainda não viu o último episódio

Após seis anos de convivência e dúvidas, chega ao fim a série de grande audiência que mexeu muito com pessoas de todo o mundo. Lost vai ficar na história das séries mais intrigantes e interessantes que já vimos.

Muitos amaram, outros odiaram. A série começou com um propósito, meio que se perdeu depois da terceira temporada, e se consagrou em “The End”, seu episódio final. Muitas perguntas de fato não foram respondidas, mas o que importa? O final emocionante arrancou lágrimas de muitos, inclusive minhas.

Do mesmo jeito que iniciou, acabou: com a imagem do olho de Jack Shepard. A série começa com ele acordando após o acidente e termina com seus olhos cerrando para a morte. Teorias ainda rolam na internet, mas o que mais parece certo é que a realidade paralela era de fato o purgatório que se encontravam até ajustarem seus pecados e entenderem que morreram.

O que já havia acontecido, de fato aconteceu. Eles caíram de avião naquela ilha, onde sofrimentos e glórias foram alcançados, e foram morrendo aos poucos, conforme disse Christian Shepard: “Uns antes e outros depois de você (Jack)”.

Muitos personagens estiveram fora do final, como Mr. Eko, Walt, Michael, e outros que apareceram em determinados momentos como Ana Lucia e Charles Widmore, que sabemos que morreram, mas não apareceram no series finale. Em contrapartida, vimos os irmãos Boone e Shanon, Juliet e Charlie.

Apesar de louco, foi interessante. Desmond era sim uma peça importante na ilha. Mas certas coisas são difíceis de entender, como aquele “tampão” que protege a luz que dizem ser o coração da ilha. Depois que Desmond tirou aquilo do lugar, a imagem ficou em branco e preto, e todas as coisas mudaram por ali. O que não era possível, como o monstro da fumaça matar o escolhido, ou vice-versa, tornou-se possível. E foi assim que o MIB deferiu um golpe de faca em Jack e acabou sendo morto com um tiro disparado por Kate.

Como o próprio “fumaça” disse, era evidente a escolha de Jacob por Jack. E Jack fez bem o seu trabalho. Morreu lutando pelo que acreditava. Só demorou a entender que sua realidade paralela não era verdadeira. Todos entenderam antes dele. Precisou de seu pai convence-lo de que aquilo não era de fato real.

Aliás, achei que essa função seria toda de Desmond, que sempre foi o cara gente boa da série. Christian não era um exemplo de boa pessoa para abrir a porta do céu. E tudo parece estar ligado a fatos bíblicos mesmo: a história dos irmãos Jacob e Esaú (nome provável do monstro da fumaça), a vida pós morte, o purgatório, o céu, os eleitos, os profetas...

Enfim, o final foi lindo, com todos descobrindo a verdade e se unindo. Ben se redimiu e entendeu que prejudicou muita gente, que foi egoísta e mal, e preferiu não se juntar aos “losties”. Mas antes disso, pediu perdão a Locke por te-lo matado e agradeceu a Hurley o fato de ser escolhido por ele, novo protetor da ilha, a missão de segundo homem na defesa da mesma. Todos os casais agora se encontraram e se ajustaram, inclusive Jack, que ficou mesmo com Kate, sua amada desde o início.

O que de fato era a ilha, porque ela dava certos poderes e curas para as pessoas que ali estavam, como eles conseguiram voltar ou viajar no tempo, como a Dharma conseguiu se intalar ali, são algumas das perguntas que ficaram sem resposta. Eu achava mesmo que eles tinham morrido logo na queda do Oceanic 815, só assim justificaria todas essas maluquices de viajem no tempo e cura de problemas como o de Locke, que livrou-se de uma paralisia irreversível, e Rose, que se curou de um câncer terminal.

Mas vê-los todos juntos naquela igreja, confraternizando e encontrando a paz e liberdade verdadeira ao encontrarem a luz foi pra lá de emocionante. Valeu cada ano assistido, cada mistério não esclarecido, cada raiva passada e cada absurdo impossível que aconteceu. Vai ser difícil aparecer outra série tão empolgante e envolvente assim.

Fiquemos agora com as lembranças e saudades do que se foi. See you in another life, brothas! Namastê.





Matthew Fox em sua cena final. Fotos: Mario Perez /ABC 

Tadinho dele!

Ugly Bertie é um gatinho persa que foi encontrado abandonado na Grã Bretanha. O pobrezinho é conhecido como “o gato mais feio” da região, como o próprio nome dele diz (ugly = feio).

A Sociedade Real para a Prevenção de Crueldade de Animais está procurando quem adote o gatinho, que tem por volta de oito anos de idade.

Ninguém sabe ao certo se ele se perdeu ou foi abandonado, porém foi encontrado todo sujo, cheio de pulgas e com seus belos pelos de persa emaranhados, razão pela qual teve que ser tosado.

O persa é um gato delicado, que exige grande cuidado como limpeza e escovação diária do pelo. Também é um gato que possui um estômago mais sensível, não podendo comer qualquer tipo de alimentação.

Já tive três persas. Eles são muito dóceis, mas de fato esse cuidado com o pelo requer atenção. Se emaranhar, tem que cortar. São geralmente calmos e ficam na casa como se fosse um objeto de decoração. Parece até que sabem que são lindos.

Fiquei com dó do pobrezinho do Bertie, vou ficar torcendo para que encontre um lar que realmente dê muito carinho e atenção para ele. Afinal, não importa a beleza e sim a amizade que ele pode oferecer.


Imagem de Ugly Bertie


Fonte: Portal Pop notícias

segunda-feira, 24 de maio de 2010

V chegou ao seu season finale

Atenção spoilers para quem ainda não viu o último episódio da 1ª temporada
Na terça-feira passada (18/05), foi ao ar o season finale da série V – Visitors, pela americana ABC.

O episódio intitulado “Red Sky” marca o final da primeira temporada de uma série que foi sucesso nos anos 80, mas que não vem marcando muita presença em seu remake. Há pouco tempo é que foi decidida a segunda temporada da mesma, o que mostra que ela ainda não engatou no agrado do público. O que já não aconteceu com Glee, por exemplo, que tem sua terceira temporada, mesmo ainda estando na primeira, já garantida. Com Flashforward também aconteceu assim. Foram esperando para saber a resposta do público em relação à audiência, e o que poderia até ser bom, acabou se perdendo e será encerrada mesmo em sua primeira temporada. Isso porque ela seria a sucessora de Lost...

Voltemos ao foco “V”. Particularmente, até estou gostando da série. Sei que os que a acompanharam nos anos 80 ficaram meio que decepcionados, apesar de saber de alguns que até estão gostando mais dessa versão. Mas como não vi a dita cuja naquela época, só posso dizer pelo que vejo agora. E acho legal.

O que leio em críticas são muitas reclamações sobre o lenga-lenga que fica em relação aos Visitors. Que está se enrolando muito no fato de os humanos não saberem logo o que são de fato esses visitantes. Mas com o final da temporada, acho que ficou clara a posição de vingança de Anna, após saber que todos os seus ovos de soldados foram mortos.

O que há de se ressaltar aqui é a reação da líder. Logo que vi ela gritando e chorando pensei: “Mas ela não é de uma raça que não tem sentimentos? Como pode então chorar e gritar de raiva e tristeza desse jeito?” Eis que surge seu fiel escudeiro Marcus e diz que Anna está tendo sua primeira reação humana, sentimentos humanos. Ah, ta! Fico agora imaginando o que isso pode mudar para a segunda temporada.

Em Red Sky, além da ira de Anna, tivemos também o nascimento do bebê-lagarto de Ryan e Val, sendo esta última morta de maneira fria pela líder dos visitantes. Mas o bebê sobrevive e Anna aproveita pra tentar trazer Ryan de volta ao seu grupo. Será que ele acreditou naquela ladainha?

Muito boa também a atuação de Lisa, a filha da líder. Totalmente tomada por sentimentos humanos, ela agora se mostra como uma força nova para a Quinta Coluna. Triste mesmo foi a morte de Joshua, que de maneira brilhante trabalhava para Quinta Coluna a bordo da nave mãe. Quer dizer, morte mesmo não sei, pois no final vemos os V trazendo-o de volta a vida.

Anna quer vingança e vemos no fim da temporada o céu do nosso planetinha todo vermelho. O que vai ser? Saberemos agora a verdadeira face por baixo das humanas usadas por eles? Esperarei ansiosa para saber.



quinta-feira, 20 de maio de 2010

Começa a era da TV 3D

Apesar de eu achar cedo demais para isso, as emissoras de TV já estão preocupadas em transmitir sua programação também em 3D.

Um exemplo disso é a Rede TV, que começa neste domingo (23/05) sua primeira transmissão em três dimensões com o programa Pânico na TV. Para isso, será preciso nova tecnologia para filmar e para assistir. Somente verão a versão 3D aqueles que tiverem o televisor apropriado com os devidos óculos que a acompanham.

A tecnologia é legal, mas para a realidade brasileira ainda não funciona. A maioria vai mesmo é assistir a versão 2D, pois nem tem tanto tempo assim que o televisor 3D entrou no país.

É só lembrarmos quando a tv de LCD e plasma começaram a ser vendidas por aqui. Era um absurdo de caro, quase ninguém tinha capacidade para adquirir uma daquelas. Hoje já se tornou popular, ainda que em muitas casas ainda vejo a velha tv de tubo de 20 a 29 polegadas dominando a sala. O que significa que nem a LCD é realidade de muita gente ainda, quem dirá a 3D!

É importante sim vir a tecnologia, mas por mais que as emissoras se esforcem, ainda vai demorar para o 3D tornar-se a realidade brasileira. Mas temos que lembrar também que é necessário que as emissoras se preocupem em inovar, senão para que você irá comprar uma tv com tantos recursos?

A ideia da Rede TV em iniciar essa nova fase com o Pânico na TV é devido a grande audiência que o programa vem dando. Polêmico ou não, é o mais visto na emissora, e só esse fato garante a ele (nada mais justo) o fato de ser o primeiro nessa inovação.

Para quem dispõe da nova tecnologia em casa, não deixe de conferir às 21h de domingo o Pânico na TV para depois nos contar se o 3D deles é bom mesmo.


Fonte: IG tecnologia / Blog Parabólica

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Incômodos que temos no metrô de São Paulo

Todos sabemos que o metrô é o melhor meio transporte, rápido e fora do trânsito caótico das cidades grandes. Mas apesar de não enfrentarmos congestionamentos, temos que enfrentar os mal educados e egocêntricos que não sabem dividir um espaço público com outra pessoa.

Agora é moda. Todo mundo que tem celular com mp3 gosta de ouvir suas músicas preferidas que são adicionadas nele. Quer dizer, os educados colocam seus devidos fones de ouvido e curtem aquilo que só interessa para eles. E o que fazer com aqueles que resolvem colocar a música alta, para todos ouvirem? Outro dia, sem brincadeira, tinha um ouvindo rap, outro ouvindo funk, e eu ficando doida com as músicas que eu não tava a fim de ouvir. Quer ouvir, ouça, mas ouça sozinho. Não sou obrigada a aguentar músicas num momento que não quero. Afinal, o que será se agora cada um colocar seu som preferido no último volume?

Acho que vou lançar uma campanha: “Baixem músicas bregas e coloque para todos ouvirem no metrô”. Imagina só colocar Roberto Carlos pra tocar de fundo com o metrô lotado? Bom, eu não iria gostar, pois tanto faz a música, o que interessa é que eu não quero ouvir. Mas imagina essa galerinha que só gosta de funk e rap ser obrigada a ouvir Roberto Carlos, ou algo desse tipo quando não está a fim? Nada contra quem gosta do tipo de música, mas como disse, ouça só pra você.

Outro problema é em relação aos que ficam parados na porta do trem. Eu quero descer, mas sempre tem um que não sai da frente e não se toca que está atrapalhando. E não é porque não tem lugar no metrô, é porque a pessoa não se toca mesmo.

No metrô de Londres, por exemplo, é normal você ficar à direita na escada rolante e deixar a esquerda livre para quem quer subir correndo. Aqui, estão fazendo campanhas para que se adote o mesmo. Afinal, é melhor mesmo, vez ou outra estamos com mais pressa e não temos paciência de esperar a escada subir sozinha. Percebo que muitos já aderiram, e se colocam à direita deixando a esquerda livre. Mas ainda têm os que não perceberam e os que não estão nem aí. E daí a gente tem que pedir licença mesmo, porque tem gente que por mais que perceba que está estorvando a passagem, parece que faz questão de que peçamos para que saia dali. Será que precisa disso?

O metrô é muito bom sim, ainda mais agora que está crescendo (tardiamente). Mas temos que ser cidadãos conscientes, perceber quando incomodamos os outros e quando podemos evitar que os outros se incomodem com a gente. Se não for assim, como poderemos sonhar com um mundo melhor?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Alice no “País das Maravilhas”? Que maravilhas?


Inspirado na obra de Lewis Carroll, o filme mais comentado do momento, “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton, tem dividido opiniões dentre os que o assistiram.


Muito diferente do original, aliás, já foi avisado por vários blogueiros e cinéfilos de que não se trata da história original, e sim uma continuação da mesma. Começa do fato de que Alice (Mia Wasikowska), agora é uma adolescente, não mais uma criança. Aos 17 anos, está preste a ser pedida em casamento por um aristocrata inglês. Neste exato momento, volta sua atenção para um coelho de colete e resolve o seguir, indo parar diretamente no “País das Maravilhas”. Porém, ela não se lembra que esteve lá de verdade, acredita que tudo não se passa de um sonho e que ela não é a Alice que eles estão procurando.


Vamos aos fatos: Alice não é mais uma criança, e tem uma grande missão naquele lugar. Agora, onde aquilo é o País das Maravilhas? O lugar é sombrio, devastado, vítima da ambição e prepotência da Rainha de Copas (Helena Bonham Carter).


Tudo muito a la Tim Burton, desde o lado sombrio até a caracterização dos personagens. O uso de muitas cores e ao mesmo tempo da obscuridade marcam o filme de uma maneira pesada, e nada apropriada para crianças. Isso porque por ser parte de contos infantis, vamos para uma história onde mortes são grande foco de uma personagem, no caso a Rainha de Copas.


A referida personagem tem apenas uma palavra em sua mente: “Cortem a cabeça!”. Essa é sua lei, não fez o que ela quis, sua sentença final é entregar a vítima ao carrasco. Em determinada cena, vemos um monte de corpos numa espécie de lamaçal ou riacho.


Não gostei da atuação de Anne Hathaway como a Rainha Branca. Sem graça e muito sonsa, ela não acrescenta nada da história, apesar de ser a apaziguadora do lugar.


Porém tenho que bater palmas para Johnny Depp como Chapeleiro Maluco. Não tem como, esse personagem só poderia ser feito por ele mesmo. Bem típico, até na maquiagem, ele atua bem e junto da Rainha de Copas roubam a cena do filme.


Por ser fã de gatos, também aprovo o Gato Risonho, cujas cores dos olhos e pelagem chamam muito a atenção, além de ser um personagem do bem.


Para os fãs de Tim Burton, pode até ser um grande filme. Não é o que eu vejo nas críticas sobre o mesmo. Mas vi um filme com um roteiro chato, nada a ver com contos infantis, sombrio e com uma Alice quase que apaixonada pelo Chapeleiro Maluco. Assista e deixe aqui sua opinião.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Desvios de conduta cercam “Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”

Suspense, mistério, violência sexual, investigação e principalmente desvios de conduta estão presentes no filme Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (Millennium: Part 1 - Men Who Hate Women), que estreia nesta sexta-feira (14/05).

Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist) é jornalista investigativo da revista Millennium, porém está passando por problemas em sua vida pessoal. Acusado de calúnia e difamação, foi condenado e terá que passar um tempo na prisão.

Mas enquanto isso não acontece, ele é procurado para investigar o sumiço de Harriet Vanger, que desapareceu há 36 anos atrás de maneira estranha. Mikael vai então para a ilha de Hedeby, onde tudo aconteceu, passando a investigar todo o passado da poderosa família Vanger. Mas ele não está sozinho nessa investigação. A hacker Lisbeth Salander (Noomi Rapace) acaba unindo seus conhecimentos e parte com Mikael para Hedeby.

Lisbeth é uma figura importante no filme. Com hábitos nada usuais, a moça vive uma liberdade assistida devido sua rebeldia incontrolável. Inteligente, ela terá que lidar com o perigo e pessoas que tentam aproveitar de sua situação.

O filme é forte, com cenas de estupro e violência marcantes. A magérrima Noomi Rapace passa a imagem necessária para sua personagem, fazendo qualquer um temer cruzar o caminho da hacker.

"Os Homens Que Não Amavam as Mulheres" mostra como os desvios de caráter e conduta fazem histórias terem finais tristes ou sofridos. Nesse caso, especificamente, como mulheres podem sofrer com chantagem sexual ou obsessão por parte de loucos maníacos que defendem uma falsa moral ou aproveitam de sua força para um constrangimento.

O suspense é muito bom, fazendo com que você se prenda e tente desvendar junto todo o mistério que circunda a família Vanger. O filme é de origem suíça e a direção é de Niels Arden Oplev.

Por tratar-se de uma trilogia, vamos esperar para o próximo capítulo da série, porque esse primeiro deverá chamar bastante a atenção dos cinéfilos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Episódio de Lost conta história do “monstro da fumaça”


Atenção! Spoilers para quem não acompanha a série pelos EUA





Enfim ficamos sabendo a origem do “monstro da fumaça”, ou MIB, como já é conhecido, no episódio 6.15 – Across the Sea, de Lost.


Agora, francamente, não sei mais o que pensar. Estou confusa sobre quem é na verdade o bonzinho da história.


Jacob e o “monstro da fumaça” (ainda não revelaram o nome do personagem) são irmãos gêmeos, nascidos de uma náufraga que acabou por parar (e parir) na ilha. Uma louca, tipo Danielle Rousseau, tomou as crianças para ela e matou a verdadeira mãe (vemos aqui que os habitantes dessa perdida ilha gostam de sequestrar criancinhas hein!).


Os irmãos viviam bem, achando que o mundo girava em torno deles e não existia mais ninguém no mundo, até que a mãe morta se apresenta para o irmão moreno e diz a verdade. Irritado com a mentira da mãe impostora, sai de seu convívio para viver com “os outros” náufragos.


Daí vem uma matança absurda, mãe que mata filho, irmão que mata irmão...sinceramente, o episódio foi bom, mas ainda deixa dúvidas. Pelo menos agora sabemos que “aquele que não é nomeado” (paródia com Lord Valdemort, de Harry Potter) quer mesmo sair da ilha e ir para seu verdadeiro mundo. Mas como? Ele nem é mais humano, pois descobrimos também que é dele o corpo de Adão, citado inicialmente na série.


A mãe impostora disse que não era para Jacob entrar naquela caverna de luz de maneira nenhuma, pois coisas piores do que a morte poderiam acontecer. Mas Jacob mata seu irmão e o joga justamente ali, e eis que temos o tal “monstro da fumaça”.


Na boa, deu até dó do MIB, pois no fundo ele só queria descobrir a verdade e conhecer a sua origem, e acabou sendo perseguido pela louca que se passava por sua mãe. Já Jacob tinha inveja pelo fato do irmão ser o mais querido e o mais inteligente. Acabou com a missão de cuidar e defender a ilha, mas como já vimos, é capaz de qualquer coisa para conseguir o seu substituto (muitas pessoas morreram por conta das vontades de Jacob).


Um site americano (Hulu) postou a seguinte frase sobre o episódio: "Jacob and Esau learn their destiny"  (Jacob e Esau descobrem o seu destino). O que nos sugere então que Esau seria o verdadeiro nome do “monstro da fumaça”. Na bíblia, Jacob e Esau eram gêmeos e passaram por situação quase semelhante em relação aos personagens de Lost. Porém, depois de um tempo de briga, eles se reconciliam no final. Será que isso irá acontecer na série?


O episódio foi marcante, fique impressionada o resto da noite e até tive pesadelos (pois é!). Mas agora estamos sabendo melhor sobre a história sobre o suposto “ bem e mal” e teremos que começar a nos preparar para o final da história. Já está preparado para o fim?