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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quinze anos se passaram depois da conquista do tão esperado Tetra

Era dia 17 de julho, ano de 1994, eu tinha exatamente 20 aninhos (que nostalgia...). E mais uma vez iria acontecer a tão esperada Copa do Mundo, desta vez nos Estados Unidos.
Desde que eu passei a entender o que era futebol e a magia que existia numa Copa do Mundo, eu nunca havia visto o Brasil ser campeão. Lembro-me na Copa de 82 na Espanha. Já com meus 8 anos de idade, eu vivenciava aquela velha bagunça na av. Paulista cada vez que o Brasil ganhava o jogo. Era uma alegria só entre a criançada. Morava bem ali, na avenida das comemorações, e quando ela era fechada para seja qual evento fosse, virava o nosso playground particular. E Copa do Mundo era o melhor deles.
Bom, 82 ficou na memória apenas como bagunça e chuva de papel picado, mas eu ainda não entendia muito bem o que era perder numa Copa. Veio então a Copa de 86. México. As músicas para a campanha do tão sonhado “tetra” estavam na cabeça de todo mundo. Já com meus 12 anos, agora sim eu entendia como funcionava o jogo e sofria a cada gol perdido do time. Mas nas quartas de final, na disputa por pênaltis, lá se ia o sonho do tetra de novo. Ainda parece que vejo a tristeza do povo pelas ruas, pois parecia até uma profecia a certeza que o Brasil ganharia novamente no México. Mas não foi assim que aconteceu.
Não quero nem comentar a Copa de 90, que para mim, foi um fiasco total. Nenhuma lembrança boa me vem na cabeça sobre ela. Deixo-a então no esquecimento...
Voltemos novamente ao ano de 94. Tenho que confessar o quanto me irritava como o técnico, o senhor Parreira, e também com Zagalo. O time tinha grandes nomes, mas eu não escondia todo o nervosismo que passava a cada jogo. E não acreditei que chegamos na final. E seria contra a Itália.
Fui assistir a final com meus tios e primos, pois sabia que a agitação ali seria maior. E foi. Uma bagunça danada o tempo todo, ninguém continha a euforia. E começa o jogo. E nada de gols. E vamos nós para prorrogação. E nada de gols novamente. Então vamos aos pênaltis.
A decisão estava nós pés dos jogadores e nas mãos de Taffarel, goleiro do Brasil. Entre um pênalti e outro, o sofrimento aumentava. Foi quando chegou a vez de Baggio, da Itália, bater seu pênalti. E bateu pra fora.
Gritamos, xingamos, choramos, pulamos e tudo mais que tínhamos direito. Pela primeira vez eu pude vivenciar o que era ser campeão numa Copa do Mundo. Tetracampeão!
Hoje faz 15 anos que vivenciei isso, e tão bonito que foi, ainda me lembro com alegria. Nenhuma confederação chegou a marca do Brasil. E hoje somos penta, título conquistado na Copa de 2002.
Ano que vem tem Copa do Mundo na África do Sul. E como o Brasil ainda é o país do futebol, vamos aqui sonhando com, quem sabe, a conquista de mais um título. Que venha o hexa!

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