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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Novo filme de Carrey é baseado em romances homossexuais

Ser gay custa caro. Essa é a justificativa de Steven Russell, personagem de Jim Carrey em O Golpista do Ano (I Love You Phillip Morris), para as falcatruas e fugas que apronta no decorrer da história.

Steven era um homem que vivia feliz com sua família dentro de seu lar e da igreja, participando ativamente das atividades desta última. Quando se envolve em um acidente de carro, decide assumir que é gay e muda completamente sua vida. O homem que antes era oficial da lei, passa a ser um grande golpista, vivendo em busca de dinheiro para sustentar seus amantes e vícios, como andar bem vestido e comer bem.

Lá bem de longe, lembramos de “Prenda-me se for Capaz”, devido o enredo parecido de golpista e hábil fugitivo da justiça. Mas é bem de longe mesmo. Confesso que quando ouvi falar pela primeira vez do filme, achei que era algo como “Milk”, em defesa dos homossexuais. Mas não é nada disso.

O filme inicialmente teria o título em português como o original, “Eu te amo, Phillip Morris”. Depois foi mudado para “O Golpista do Ano”. Sinceramente, preferia o original, era mais adequado. Isso porque a trama fica mais em cima de Phillip Morris, o grande amor da vida de Steven, causa de suas mais doidas empreitadas para ficar ao lado do amado. De golpista mesmo, só ficamos sabendo no começo, depois o negócio é mais voltado para a relação do casal.

A atuação de Carrey é sempre aquela. Caricato até o fim, chega a ser engraçado, mas o ladrão da cena é mesmo o intérprete de Phillip Morris, Ewan McGregor. Por tratar-se de comédia, e homossexual, já deixo avisado para os mais “moralistas” que tem sim cenas mais fortes. Nada tão obsceno ou que não seja mostrado com um casal heterossexual, mas coisas bem insinuantes.

Ah, vale lembrar que Rodrigo Santoro participa deste filme. E para aqueles que pensaram em ver o brasileiro em uma película estrangeira novamente, esqueçam. Ele aparece muito pouco. Na verdade ele é um gay que já foi parceiro de Steven. Aliás, Santoro corre o risco de ser estereotipado no cinema como gay, afinal vamos lembrar: Carandiru, 300 e agora O Golpista do Ano. Seu papel nesse último é fraquinho, pouco explorado.

Muitas coisas ficam para se falar sobre a película, mas se for falar tudo, acabo por contar o filme. O que vale ressaltar é que O Golpista do Ano veio para ser comédia, foi muito falado, mas não deve emplacar. Fraco e repetitivo.



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