Amanhã começa a terceira temporada
do reality musical Ídolos, na Rede Record. Versão nacional do American Idol, o
programa é realizado em vários países onde jovens tentam provar seu talento
musical para em troca tornar-se um ídolo e conseguir o patrocínio de seu primeiro cd.
O que eu fico me perguntando é onde
é que estão os vencedores dos programas anteriores? O que acontece
afinal com quem ganha, já que ídolo a gente vê que não viraram?
A intenção é legal, vemos de fato
grandes talentos que estão espalhados por todo o país, que chegam lá e mostram
para que foram. Só que a infelicidade é não ver nenhum desses bons cantores
sendo aproveitados de fato na mídia musical. O que vemos cada vez mais por aí são
cantores fabricados, que não cantam nada nem têm boa voz, mas são filhos de
alguém influente ou mesmo conhecidos do meio.
Outra coisa que não concordo no
formato do programa é o tipo de “ídolo” que eles procuram. Se não for
bonitinho, pinta de garoto estiloso (ou estilosa) e jovenzinho, não ganha.
Apesar de terem aumentado o limite de idade de 18 a 26 para 16 a 28 anos, a
gente sabe que é difícil não ganhar o que pode ter mais carisma com o público
mais jovem.
Ídolos foi inicialmente do SBT, que
pisou na bola quanto ao formato e acabou perdendo o reality para a Record.
Porém, mesmo o garoto que ganhou o primeiro programa nunca apareceu de fato na mídia,
a não ser no próprio SBT, assim como acontece na Record. Os que ganham o game só aparecem naquela emissora mesmo. Ídolo? Onde? Quando? Pura ilusão.
O que traz audiência é a primeira
fase do reality, onde vários tipos fazem sua apresentação, que muitas vezes são
cômicas, dignas de piadas, que acabam divertindo quem assiste. Mesmo assim, nas
fases seguintes, o que vemos são vários grandes talentos sendo dispensados, em
troca de um rostinho bonito ou com estilo jovem descolado para chegar à final.
Para quem curte a atração, Ídolos vai
ao ar a partir de amanhã, 10 de junho, às 23h, todas terças e quintas, sob o
comando de Rodrigo Faro.
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