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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Crítica de filme: Se Beber, Não Case 2


Outra despedida de solteiro para se perder a cabeça
 
Se você gostou do primeiro filme, com certeza vai dar muitas gargalhadas com a sequência Se Beber, Não Case – Parte 2 (The Hangover 2). Como no primeiro, a história é baseada em uma bebedeira fatal que põe em risco um casamento.

Nesta sequência, quem está para casar é Stu (Ed Helms). Os amigos Phil (Bradley Cooper) e Doug (Justin Bartha) são convidados para irem até a Tailândia, aonde a cerimônia irá se realizar. Mas Stu é forçado a convidar justamente quem causou a confusão no último casamento: o atrapalhado Alan (Zach Galifianakis).

Alan logo fica irritado com a presença do cunhado de Stu, que para ele não faz parte do “bando”. Apesar de não querer uma despedida de solteiro, durante uma inocente noite de bebericadas na praia os amigos acordam em Bangcoc sem saber o que aconteceu na noite anterior.

Bem no estilo do primeiro filme, vemos cenas engraçadas e sem explicações lógicas do que de fato aconteceu. O diferencial é que já conhecemos o roteiro e que neste segundo eles se permitiram extrapolar um pouco mais nas cenas impróprias.

Alguns personagens do primeiro voltam em Se Beber, Não Case – Parte 2, como o engraçadissimo Chow (Ken Jeong) e a figuraça Mike Tyson, que faz uma aparição deplorável. Somente Doug (Justin Bartha), que foi o noivo do primeiro longa, quase não aparece neste aqui também.

Sei que o filme é meio repetitivo, mas como foi uma das melhores comédias que assisti nesses últimos anos, não pude deixar de puxar uma sardinha para a sua sequência. Claro que o primeiro é muito melhor, mas você não consegue deixar de rir com algumas cenas pitorescas deste aqui.

Como tudo o que dá dinheiro é vantajoso, o diretor Todd Phillips, que teria dito que a saga terminaria por aqui, já deu para trás e está pensando em uma terceira noite de farra em Amsterdã. Tudo o que é demais, enjoa, mas se está dando certo é claro que eles irão filmar. Só concordo com uma observação dada por um blogueiro, o qual não me recordo agora, que o filme poderia ser rodado no Rio de Janeiro. Vocês já imaginaram o quão louco seria eles acordando em uma favela na mão dos traficantes?

Um comentário:

  1. Bem, vi o filme e não gostei. Adoooooooorei o primeiro, mas o segundo ficou meio "já vi, já conheço, já sei que este personagem é engraçado". Então, achei tudo meio forçado, sem dar muito as claras ....

    Uma pena pois o trailer, o cartaz deram a entender que seria muito bom! Então, não ri muito. O gordim tava meio sem graça, não sei .. Não rolou muito a sintonia entre os personagens. Ficou tudo porra louca demais, mas sem sentido até para isso.Ficou solto!

    O filme parece que transcorre mais para o final ... do final. E, gostei de ver o Tyson cantando Johny Cash. ;p E as picardias, sem dúvida, chegam quase ao grotesco desta vez. É mais pesado neste sentido.

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