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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A febre sobre vampiros

Não estava entendendo que fascinação é essa que os jovens estão tendo em relação aos vampiros. Personagem mitológico, os vampiros são seres com vida eterna, mas que necessitam de sangue para sobreviver. Além disso, são totalmente sedutores e costumam trocar o dia pela noite, pois se sua pele for exposta ao sol, ela brilha de uma maneira que seria fácil identificá-los.


Na boa, não existe nada de sedutor nisso, pois se fosse na vida real, imagine só o risco que você estaria correndo por estar ao lado de um deles. Afinal, o que há de lindo em se alimentar de sangue quente, seja de animais ou humanos?

Mas a moda “vampiresca” está aí. Em filmes, séries, novelas, maneiras de se vestir, de se maquiar e até de se comportar.

O maior responsável por essa febre sobre vampiros é o filme Crepúsculo (Twilight), lançado em 2008. A história, que se baseia num romance proibido entre Bella e Edward, deixa os adolescentes fascinados. Precisei conferir para entender do que se tratava.

Confesso que quando soube do filme, não tinha o mínimo interesse em assisti-lo. Mas ao passar na TV paga Telecine, acabei aproveitando a oportunidade.

Filme paradão (na minha opinião), sem muito atrativo, a não ser o romance entre Bella e Edward. Daí entendi porque os adolescentes suspiram quando falam sobre o filme. De fato, aquele adolescente romântico, que sonha com o amor impossível, que tem o (a) amado (a) como o principal ser do mundo, vai delirar com Crepúsculo.

Quem, em sua adolescência, não teve aquele amor escondido? Pode apostar que qualquer garota que viveu aquele “amor proibido”, que foi vetado pelos pais, ou que era pelo menino mais bonitinho e popular da escola, que já pensou em fugir com o namorado, ou até mesmo o menino que se apaixonou, mas teve medo de se envolver com a garota, vai se enxergar na saga Crepúsculo.

Foi justamente isso o que eu senti. Transportei-me do filme para o passado, do sonho de menina em conquistar o menininho bonito da escola. É justamente isso que o filme leva.

Já as crianças fãs da saga talvez o são pelo lance de bandido e herói, pelo lado aventura da história com relação ao ser vampiro. Eles acham um “barato” esse lance de morder ou não morder...

Junte tudo isso com o segundo filme da saga, Lua Nova, que estreou no país no último dia 20/11. Ainda não o assisti, mas quando o fizer, deixarei o comentário no blog. Junte também aos seriados de TV, como Buffy, True Blood e Diários do Vampiro, a novelas como Caminhos do Coração e Os Mutantes, e tantas outras coisas sobre o assunto que estão rolando por aí. Eis o fenômeno Crepúsculo.

O problema surge quando o adolescente leva tudo isso a sério demais. Vejo várias reportagens na TV que mostram a paixão e desejo das menininhas de serem mordidas por tipos Edward. Fora isso, a mulherada está evitando tomar sol, para ficar com aquela cor pálida do vampiro. Usam maquiagens pesadas, com tons de preto, batom vermelho, roupas pretas ou roxas, cabelos longos e negros, ou com mechas vermelhas...Tudo para ficar na moda vampiro. Alguns adolescentes tentam mudar até as atitudes, tornando-se por vezes quieto, com ares de mistério.

No cinema, você pode até dizer que é tudo muito lindo, mas se fosse verdade, na vida real não seria. Oras, é só analisar o que o próprio galã vampiro diz a sua amada Bella. Por amá-la muito, ele não deseja esse tipo de vida para ela. Imagine você tendo uma vida eterna em que depende de sangue para sobreviver? Ver todas as outras pessoas que você ama morrerem e você continuar ali por séculos? Ou você morderia a todos e os deixaria passível a um tipo de vida isolada, sem exposições principalmente durante o dia, correndo riscos de ser perseguido eternamente?

Bom, veremos até quando dura essa febre, mas como a saga Crepúsculo ainda tem mais filmes pela frente, isso ainda vai longe. Enquanto isso, deixemos claro que de mentirinha, tudo é legal, mas não queiramos isso para nosso mundo real, pois as conseqüências não seriam bonitas assim. Vampiro bonzinho vive apenas em filmes.



terça-feira, 24 de novembro de 2009

CQC registra queda em audiência

O que antes parecia ser um programa que veio para desbancar com as emissoras concorrentes, já parece não ser tanto assim. O humor-jornalístico do CQC – Custe o Que Custar, da Rede Bandeirantes, vem caindo cada dia mais em sua audiência.


Em seu último programa (23/11), chegou a ficar em quinto lugar, atrás da Globo, Record, Rede TV e SBT. Logo que estreou, em março de 2008, parecia a promessa de um programa inovador, que traria atrações diferentes e um nova opção ao telespectador.

O programa é um ideia comprada do argentino Caiga Quien Caiga, que já está no ar desde 1995 naquele país. O formato até é interessante, misturando humor com jornalismo e denúncias. De início, foi tachado no Brasil como uma cópia do Pânico na TV, que também trata com escracho as celebridades que entrevista.

Com mais reportagens de teor político, os “homens de preto”, como são conhecidos os repórteres do programa, têm que ter uma sacada rápida para deixar seu entrevistado de “calças curtas”. E talvez seja até isso que faz com que as pessoas levem o programa como um humorístico na linha Casseta & Planeta ou Pânico na TV.

Para aumentar o número de repórteres e talvez até a audiência, o programa abriu espaço para um 8º integrante, sendo escolhida uma mulher, Mônica Iozzi, num concurso que aconteceu em setembro deste ano. Muitos questionam a escolha de Mônica como nova integrante, pois acreditam que já era fato de que o CQC escolheria uma mulher para a vaga. O que até agora tem acontecido é que Mônica de fato não tem a mesma sacada dos meninos, mostrando-se mais fraca nas perguntas elaboradas aos entrevistados. Sem contar, que até então, o que se lia nos blogs e matérias por aí é que a torcida estava toda a favor do Paulão dos Velhas Virgens. De repente, podemos encontrar aí um fator para a queda de interesse no programa.

Outra coisa: é legal fazer perguntas sacadas e inteligentes para deixar o entrevistado quase sem resposta. Porém, se começa a levar uma coisa séria muito para o lado da brincadeira, tende a cair em descrédito. Isso acontece, por exemplo, nas matérias onde Rafinha Bastos faz o Proteste Já. Como no último programa, Rafinha se vestiu de índio para simular uma dança da chuva e reclamar da falta de água em Sumaré no Departamento de Água e Esgoto. O quadro é muito importante e ajuda muita gente, porém as fantasias podem levar o que é sério para uma banalização total.

Eu, sinceramente, esperava que o programa subisse cada vez mais na audiência, pois tem sempre uma boa reportagem a apresentar. Porém, é necessário ajustar e inovar sempre, porque na televisão, o que não se inova, acaba enjoando. Que nos diga as programações de sábado e domingo...
 
 
Fonte: R7

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sucessos do passado voltam para as novas gerações

As séries e filmes que fizeram sucesso nos anos 70 e 80 estão sendo regravadas com nova roupagem e melhores efeitos especiais. Porém, nem tudo o que foi sucesso um dia será na atualidade, porque as coisas mudam, e a cabeça das pessoas também.


Em filmes, temos muitos exemplos a serem citados, como King Kong, A Fantástica Fábrica de Chocolate, O Dia em que a Terra Parou, Godzila, Planeta dos Macacos, Guerra dos Mundos, e por aí vai.

No mesmo ritmo estão indo as séries. Barrados no Baile (Beverly Hills 90210), grande sucesso no passado, veio com novos personagens e nova história. Acompanhei até um certo momento a primeira fase da série nos anos 80, mas confesso que não vi um só episódio dessa nova fase remodelada. Pelo que li, os personagens agora não tem nada de ingênuos, rola muita traição e mentira.

Uma série que eu amava nos anos 80 era Super Máquina. Comecei a assistir o remake que passa na Warner Channel e agora na Record, mas não empolgante como a primeira série. Mas pela paixão que tenho pelo Kitt (o carro), acabo vendo alguns capítulos para matar a saudade.

Agora a novidade na Sony é o remake de Melrose Place, outra série que emplacou na mesma época de Barrados no Baile. Sua nova fase mostra uma série bem mais sombria, com uma história mais cheia de mistério e violência. Naquela época, já não assistia tanto a Melrose, e agora, muito menos. Vi o primeiro episódio, mas não me entusiasmei.

V – A Batalha Final, outra série dos anos 80 (puxa, eu não me lembro dessa...), será também regravada. A história trata sobre alienígenas que de princípio têm aspecto humano, mas que logo se mostram répteis com sede para devorar a nossa raça.

E com o tempo passando, parece que cada vez mais cresce a necessidade de relembrar os antigos sucessos. Já que a criatividade não está tão em alta ultimamente, vamos aos clássicos para garantir a audiência!


Kitt - O carro da antiga Super Máquina que passava nas telinhas nos anos 80

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Barbaridade com peixinhos

Continuam as atrocidades contra animais pelo mundo. Agora é um vídeo que está correndo na internet sobre um restaurante em Taiwan que serve peixe vivo para as pessoas.


Para que isso aconteça, o peixe tem sua cabeça enrolada em um tecido úmido e é levemente frito. Assim, o bichinho não morre e acaba indo vivo para a mesa do cliente.

No vídeo, segundo consta, é possível ver pessoas comendo o peixe que ainda se remexe no prato. Eles espetam o seu corpo e o bicho vai morrendo lentamente.

Lamentável mesmo. Não dá para comer um bicho que ainda se remexe vivo na sua frente e você assiste a tudo, vendo-o morrer aos poucos.

Um porta-voz da ONG Peta fez o seguinte comentário: “Qualquer pessoa decente deveria ficar chocada quando alguém caçoa ou abusa de um animal indefeso que está morrendo”. Eu concordo com eles, e deixo aqui a minha indignação contra mais uma barbaridade contra os animais.

 
Fonte: Site R7
Link para matéria original: http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/restaurante-serve-peixe-ainda-vivo-no-prato-20091118.html

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Teremos nova temporada de Os Simuladores?

Atenção, contém informações sobre o final da temporada. Spoilers para quem não viu ainda!

Para os fãs da série, essa é a pergunta que não quer calar. Na última sexta-feira (13/11), foi exibido o episódio final de Os Simuladores (Los Simuladores), que deixou no ar se a série terá uma terceira temporada ou não.


No episódio duplo La Ajedrecista, que mostrou uma nova componente do grupo que quase pôs a perder as operações dos simuladores, Santos tomou um tiro e foi dado como morto. Mas com sua perspicácia, conseguiu enganar a todos e provar que a nova componente na verdade queria uma vingança pessoal, acabando com Santos e o próprio grupo. Ela acaba morrendo no quartel dos simuladores ao teimar sua inteligência com o cérebro do quarteto.

No final do episódio dessa segunda temporada, é decidido que cada um dará um tempo em locais diferentes, para que não haja nenhum problema após a explosão do quartel e as provas que lá restaram. Da maneira como terminou, tanto pode ser o fim da série como pode haver uma continuação. Ninguém ainda tem essa resposta.

Os Simuladores começou na Argentina, e devido ao sucesso, foi regravada pela Televisa mexicana, já com boatos de regravação também pelos americanos. A qual assistimos no canal por assinatura Sony é a versão mexicana, onde atuam Tony Dalton (Mario Santos), Arath de la Torre (Emilio Vargas), Alejandro Calva (Pablo Lopez) e Rubén Zamora (Gabriel Medina).

Para mim, Os Simuladores é uma ótima série, bem diferente, inteligente e divertida. Vou ficar na torcida para uma terceira temporada.



Lopes, Santos, Medina e Vargas: Os Simuladores



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Começa a segunda temporada de A Fazenda

Foi dada a largada para o prêmio de R$ 1 milhão de reais no reality show A Fazenda 2. O programa que estreou ontem (15/11), terá a duração de três meses e como no anterior, os participantes terão que cuidar da roça e dos animais, além de serem eliminados um a um através do voto de cada peão e da indicação do “fazendeiro da semana”.


Nessa segunda fase, os escolhidos para o confinamento foram: Adriana Bombom, Ana Paula Oliveira, André Segatti, Andressa Oliveira, Cacau Mello, Caco Ricci, Igor Cotrim, Karina Bacchi, Maria João Abujamra, Mateus Rocha, Sheila Mello, Fernando Scherer, MC Leozinho e Mauricio Manieri.


Alguns muito conhecidos do público, outros já nem tanto. Alguns já não apareciam há tempos na mídia, outros ainda estão na boca do povo. Andressa Oliveira, a primeira fazendeira da semana, título que ganhou após competição entre os peões, era a tão falada e amada de Théo Becker, participante da primeira temporada do reality.

Ainda é cedo para definir o perfil de cada um, mas com certeza logo veremos quem é o mais briguento, o mais chato, o mais exibido, o mais legal... Porém, já tem muita gente postando em blogs e comentários de notícias o que acha dos novos participantes. De acordo com o site oficial da Record, a torcida ainda está muito dividida.

Britto Jr. continua no comando do programa, que já conseguiu, logo de cara, o primeiro lugar no Ibope em sua estreia, deixando sua principal concorrente já em estado de alerta.

Agora, é esperar para ver como será o desenrolar dessa nova temporada de A Fazenda 2, torcendo para que desta vez, o ganhador seja mesmo o preferido do público.

 
Site oficial: http://afazenda.r7.com/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

É o fim do mundo...


Baseado em obras de cinema-catástrofe, e na profecia Maia que diz sobre o final dos tempos no ano de 2012, o diretor, já manjado no tema “fim do mundo”, Roland Emmerich (Independence Day e O Dia Depois de Amanhã), dirige agora 2012 (2012), que estreia nos hoje nos cinemas (13/11).


O filme, que traz no elenco John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Danny Glover, Thandie Newton e Amanda Peet, fala sobre o aquecimento do núcleo do planeta, que acaba deslocando camadas e causando grandes catástrofes naturais.

Uma mistura de ação, ficção científica e drama, o desespero com a sensação do fim de tudo é o chamariz do filme. O escritor e motorista particular, Jackson Curtis (John Cusack), ao ficar sabendo dos acontecimentos previstos, tenta salvar seus filhos e ex-mulher. Enquanto isso, o cientista Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), que já sabia desde 2009 sobre as futuras catástrofes, tenta convencer o presidente dos Estados Unidos (Danny Glover) ajudar a salvar o mundo.

As cenas de destruição são fortes, porém estão cheias do velho exagero hollywoodiano. É aquela coisa bem manjada que você já sabe quem vai sobreviver e quem vai morrer. Apesar de bem feitas, achei que o filme ainda ficou devendo. O excesso de exagero nas possibilidades encontradas por Jackson Curtis para sobreviver fazem desacreditarmos no resto.

Em certos momentos, achei estar assistindo uma mistura de Arca de Noé com Titanic. Aliás, é bem Titanic mesmo. Cenas agonizantes. Se a teoria Maia é verdadeira ou o filme foi fiel a ela, só o tempo para dizer, mas que dá um certo pavor quando o vemos, isso dá.

Tem tudo para uma grande bilheteria nesse final de ano, mas como disse, ainda esperava mais do filme. Porém, se você é daqueles que se impressiona fácil com cenas de cinema, com certeza se impressionará muito com 2012.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Preso casal que matava cãezinhos para comer

Fiquei indignada ao ler essa matéria em sites jornalísticos da internet. Um casal foi preso hoje (12/11) por vender carne de cachorro para restaurantes do bairro Bom Retiro.


Segundo consta, o casal colhia os animais na rua e os mantinham presos para engorda. Assim que estivessem gordinhos, os abatiam, retiravam as carnes e o que não era usado para venda acabava incinerado.

No interior da residência do casal, onde era feito o abate dos animais, também foram encontrados corpos de cachorros e gatos já mortos, além de ganchos e um freezer com carnes. Um cachorro vivo estava no local e seria também abatido. Ele foi recolhido pela polícia e apreendido.

Os restaurantes que vendiam as carnes de cachorro acabaram sendo interditados também nesta manhã pela Vigilância Sanitária. As carnes foram recolhidas e no local foi encontrado o cardápio onde citava a venda da carne de cachorro para a clientela coreana.

Um total absurdo esse fato, mesmo porque no Brasil, além de não comermos esse tipo de carne, é crime matar cachorro e gato. Lei de maltratos e crueldade contra os animais. Tanto que os envolvidos foram presos. E ainda que um cãozinho saiu vivo daquele lugar horrendo.

Eu ainda não sei se a carne era vendida apenas para os coreanos que apreciam (arghhh) esse tipo de comida, ou se vendiam carne de cão por carne de boi. Porque se isso também aconteceu, o crime é maior ainda.

Mas fico satisfeita por todo o crime ter sido descoberto, apesar do abetedouro já funcionar há uns três anos no mesmo local, em Suzano. Imagine só pegar animais da rua, que por já estarem abandonados podem até estar doentes, matar e vender por mais de R$ 200 o prato!

Vamos ficar de olho, e se você também não é adepto a carnes exóticas, muito cuidado ao comer nesses lugares onde principalmente a cultura é muito diferente da nossa.

 
Fonte: Site Terra e SSP
Link para matéria original: http://www.ssp.sp.gov.br/home/noticia.aspx?cod_noticia=18225
 
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4097517-EI5030,00-Presos+donos+de+restaurantes+acusados+de+vender+carne+de+cachorro.html
 
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4097835-EI5030,00-SP+interditados+restaurantes+que+venderiam+carne+de+cachorro.html
 

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Feliz apagão para você também!

E como não era de se esperar, 18 estados do Brasil e mais algumas cidades do Paraguai ficaram sem luz ontem (10/11). A pergunta que não quer calar hoje pelas ruas é: “Onde você estava na hora do apagão?”.


Pois é, o assunto hoje é só esse. Muita gente acabou prejudicada na hora de voltar para casa, e eu só fiquei agradecendo por já estar dentro da minha na hora do blackout.

Tudo aconteceu por volta das 22:13 horas, quando primeiro veio um pequeno apagão e logo a luz voltou, e depois veio a escuridão total. Em princípio, acredito que todos pensaram que foi apenas uma falta de luz na região. Foi isso mesmo que eu pensei. No início, achei que fosse só no prédio onde moro, depois vi pela janela que o bairro todo estava sem luz. Logo minha mãe me liga e diz que no bairro onde mora também estava escuro, e os parentes do interior também confirmaram que estavam no breu. É isso aí galera, todo mundo às escuras.

Tratei de ligar meu radinho MP3 para tentar entender o que estava acontecendo. E não havia uma resposta clara sobre o escuro, ou melhor, sobre o acontecido. A culpa ainda era do mau tempo que teria se formado lá pelas bandas de sabe Deus onde...

Eu não podia deixar de pensar nas pessoas que ainda estavam na rua nessa situação. Ainda era cedo, tinha muita gente voltando do trabalho e da escola. E a gente sabe muito bem que no escuro a baderna é maior ainda. Sem semáforos, dá para imaginar como ficou o trânsito. Não tinha trem, nem metrô. Pessoas ficaram presas nos elevadores. Nos hospitais, o pânico era geral, pois pessoas dependiam de máquinas ligadas para sobreviver, e nem sempre o gerador aguenta toda a barra.

Mas a preocupação maior eram os assaltos. Muita gente (má) acaba aproveitando a situação e a escuridão para praticar atrocidades por aí. E muitos acabaram sendo vítimas.

A explicação para o fato, segundo Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, foi a queda de três linhas de transmissão da hidrelétrica de Itaipu.

Em 11 de março de 1999 também aconteceu um grande apagão no Brasil. Lembro-me na época que também tive a sorte de estar dentro de casa na ocasião. E que sorte...A baderna também foi grande naquele dia, e a confusão criada por conta de algo que ninguém entendia, mais ainda. Tinha gente que achava que era o fim do mundo chegando!

Com tudo restabelecido, agora fica o medo nas pessoas da situação acontecer de novo. Mas como tudo acontece quando estamos desprevenidos, vamos aguardar quando será o próximo apagão. É, porque pelo jeito, daqui a pouco vai virar evento como a Copa do Mundo né, só que de dez em dez anos. Até lá, lembre-se de deixar velas e lanternas em lugares fáceis, e de não sair de casa com o celular descarregado. E torça para estar num lugar legal, ao lado de alguém legal quando o evento acontecer. E bom apagão para todos!


Fonte: Site IG

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Clássico de Charles Dickens volta às telas de cinema

Para comemorar o Natal, chega aos cinemas Os Fantasmas de Scrooge (A Christmas Carol), filme da Disney que pretende emplacar as bilheterias do final de ano.

O filme que estreou nesta sexta, 6 de novembro, é baseado no clássico natalino de Charles Dickens “A Christmas Carol”, que é conhecido no mundo através de livros e outros filmes que já se basearam nele.

A história trata sobre o velho Ebenezer Scrooge (Jim Carrey), que é avarento, mal humorado e odeia a data de Natal. Devido ao seu jeito de ser, acaba por maltratar as pessoas que encontra em seu caminho, inclusive o seu funcionário, o pobre Bob Cratchit. Mas na véspera de Natal Scrooge irá ver o fantasma de seu ex-sócio, Jacob Marley, que também foi uma pessoa má durante sua vida. Marley avisa que Scrooge terá uma chance de mudar e para isso irá receber a visita de três fantasmas: o do Natal passado, o do Natal presente, e o do Natal futuro. E muitas emoções serão vividas pelo velho ranzinza desde então.

A história é muito bonita. Para aqueles que já conhecem, sabem muito bem como termina. Assisti a versão em 3D, o que deixa a animação muito mais interessante. Achei um pouco exageradas certas cenas da seqüência dos fantasmas, talvez sejam mesmo para realçar a animação em 3D.


Mesmo a Disney sendo forte no quesito “filmes infantis”, este aqui já está mais para pré-adolescente ou maiores de dez anos. O filme é assustador para uma criança pequena, mesmo porque trata sobre fantasmas, e as cenas com estes fantasmas são de fato bem impressionantes. É uma linda lição de Natal, mas se vai emplacar nas bilheterias é algo que realmente não acredito muito. É esperar para ver.

A direção ficou por conta de Robert Zemeckis, que dirigiu outras animações como “O Expresso Polar” e “A Lenda de Beowulf”.