Baseado em peça de Juca de Oliveira, o filme apresenta conselhos para mulheres que amam demais
Fui assistir ontem a comédia Qualquer Gato Vira-Lata, baseada na peça teatral de Juca de Oliveira e dirigida agora por Tomas Portella. O filme foi muito mal cotado pelos críticos em geral, mas já vou dizendo que é “assistível”.
Pense numa garota maluca, louca de amor, que se humilha e chora pelo seu namorado. Essa é Tati (Cléo Pires), que vive correndo atrás de Marcelo (Dudu Azevedo), um playboy garanhão que só quer curtir a vida e as mulheres cariocas.
Certo dia, após levar mais um fora do namorado, ela ouve a palestra de um professor, Conrado (Malvino Salvador), que explica que homens devem ser assim mesmo, já que é sua natureza animal. Tati acha tudo um absurdo, mas se oferece para ser seu objeto de estudo e provar sua tese. É aí que os dois irão conviver e lidar com a situação invertida, o ciúme de Marcelo.
Como atriz, Cléo Pires não é nada comparável com a mãe. Aqui ela até consegue fazer o papel, mas você percebe a distância no talento. O filme é mais um lenga-lenga amoroso, mas não tão chato como imaginei. As cenas são muito engraçadas, você se diverte muito com as palhaçadas dos atores.
O professor ensina muito bem a lidar com o ciúme exagerado. Tati passa a ignorar Marcelo, que fica com a pulga atrás da orelha e desconfia que tudo é culpa de Conrado.
Na verdade, o que vi nesse filme foi um bom toque sobre mulheres que amam demais. Tempos atrás tivemos até uma novela que lidou com o assunto, e a personagem aqui lembra muito a situação. Os conceitos do professor quanto ao comportamento “animal” do homem é ridículo, mas quando ele passa a lidar com a circunstância em si acaba dando boas dicas para a garota.
Enfim, um filme para rir e pensar em relacionamentos conturbados. Nada mais.
Ainda não assisti, mas quero ver, adoro suas críticas, todas muito bem consideradas!;-)
ResponderExcluirBjinhaaaus
Bom saber que o filme não é ruim, mas acho que não supera as minhas expectativas, que são baixas. Devo assistir num futuro distante e, poxa, eu achava que a Cléo Pires era boa atriz, sério mesmo.
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