Há um tempo venho pensando sobre esse assunto. Não vos parece que estamos perdendo a identidade cultural? (Obs: o texto a seguir só será compreendido para quem tem mais de uns 27 anos, ok?!)
É só olharmos em certas “tradições” existentes em nosso país. Vamos começar falando sobre uma grande festa que é tida como “a cara” do Brasil: o Carnaval. Lembro-me do carnaval de antigamente (não tão antigamente assim hein, tenho 35 anos). Mas freqüentava os bailinhos e matinês de carnaval que eram realizadas em cidadezinhas do interior paulista. Vou tomar essas cidades como exemplo para o carnaval, já que sempre ia para o interior nessa data. Era muito diferente do que vejo hoje. Naquela época, ainda se viam fantasias, purpurinas, confetes, serpentinas e máscaras. Minha avó sempre confeccionava máscaras para enfeitar o salão da cidade, e tínhamos sempre uma caixa delas para brincar na rua. Ainda tinha no meio da caixa aquelas bisnagas d’água e aquele martelinho que tem som de buzina ao bater. As músicas eram todas marchinhas de carnaval, e também sambas de enredo. Poxa, eu gostava sim dessa época. Sempre gostei de pular carnaval ao som das velhas marchinhas. Mas já no início da década de 90 o movimento axé tomou conta da festa. E o carnaval nunca mais voltou a ser o mesmo. Hoje a festa acontece nas ruas, com bandas tocando axé e dançarinas ensinando os passinhos da música. É claro que para a nova geração isso é o máximo, eles nem gostam do que havia antigamente. Mas o velho romantismo de máscaras, confetes e serpentinas já não existe mais.
Vejamos agora as Festas Juninas. Bom, quando eu era criança a gente era obrigada a dançar a tal da quadrilha. Tinha festa e barracas para todo lado, aqui mesmo na cidade de São Paulo. Ok, hoje as crianças ainda dançam nas escolinhas. Mas sabe quais músicas as crianças da escolinha perto da minha casa estavam ensaiando? As de Rio Negro e Solimões. Nada contra a dupla, até gosto do som alegre deles, mas e aquelas velhas músicas de quadrilha? É gente, tudo mudou mesmo. Hoje é até difícil encontrar as festinhas que fechavam ruas pelos bairros paulistas. Tem, mas são poucas.
Vamos agora citar as festas mais importantes, ou seja, as de fim de ano. Lembra como era o Natal antigamente? E como ele está agora? Ahh, tem sim uma grande diferença. A tradição do Natal também está acabando. Hoje o que vemos é só a indústria do comércio querendo vender cada vez mais. E aquele lance de reunir a família, fazer a ceia depois da meia-noite, colocar aquelas velhas canções natalinas, fazer uma oração e lembrar do aniversariante do dia?...Hoje o que reina são as festinhas com música funk, com o som no último volume, a troca de presentes, e por aí vai.
Bom, nada como a inovação e a modernidade. Mas temos que admitir que as coisas estão mudando sim. Tradições e romantismos de antigamente estão se acabando. E por falar em romantismo, onde é que toca a seção de músicas lentas para dançar juntinho hoje em dia? E cadê as personagens do folclore brasileiro, alguém ainda se lembra de algum?
Bom, o que vem com a nova geração é bem diferente do que existiu. Espero que para eles seja tão marcante como foi para os que já passaram dos 30... E vamos levando na manha do gato.
É só olharmos em certas “tradições” existentes em nosso país. Vamos começar falando sobre uma grande festa que é tida como “a cara” do Brasil: o Carnaval. Lembro-me do carnaval de antigamente (não tão antigamente assim hein, tenho 35 anos). Mas freqüentava os bailinhos e matinês de carnaval que eram realizadas em cidadezinhas do interior paulista. Vou tomar essas cidades como exemplo para o carnaval, já que sempre ia para o interior nessa data. Era muito diferente do que vejo hoje. Naquela época, ainda se viam fantasias, purpurinas, confetes, serpentinas e máscaras. Minha avó sempre confeccionava máscaras para enfeitar o salão da cidade, e tínhamos sempre uma caixa delas para brincar na rua. Ainda tinha no meio da caixa aquelas bisnagas d’água e aquele martelinho que tem som de buzina ao bater. As músicas eram todas marchinhas de carnaval, e também sambas de enredo. Poxa, eu gostava sim dessa época. Sempre gostei de pular carnaval ao som das velhas marchinhas. Mas já no início da década de 90 o movimento axé tomou conta da festa. E o carnaval nunca mais voltou a ser o mesmo. Hoje a festa acontece nas ruas, com bandas tocando axé e dançarinas ensinando os passinhos da música. É claro que para a nova geração isso é o máximo, eles nem gostam do que havia antigamente. Mas o velho romantismo de máscaras, confetes e serpentinas já não existe mais.
Vejamos agora as Festas Juninas. Bom, quando eu era criança a gente era obrigada a dançar a tal da quadrilha. Tinha festa e barracas para todo lado, aqui mesmo na cidade de São Paulo. Ok, hoje as crianças ainda dançam nas escolinhas. Mas sabe quais músicas as crianças da escolinha perto da minha casa estavam ensaiando? As de Rio Negro e Solimões. Nada contra a dupla, até gosto do som alegre deles, mas e aquelas velhas músicas de quadrilha? É gente, tudo mudou mesmo. Hoje é até difícil encontrar as festinhas que fechavam ruas pelos bairros paulistas. Tem, mas são poucas.
Vamos agora citar as festas mais importantes, ou seja, as de fim de ano. Lembra como era o Natal antigamente? E como ele está agora? Ahh, tem sim uma grande diferença. A tradição do Natal também está acabando. Hoje o que vemos é só a indústria do comércio querendo vender cada vez mais. E aquele lance de reunir a família, fazer a ceia depois da meia-noite, colocar aquelas velhas canções natalinas, fazer uma oração e lembrar do aniversariante do dia?...Hoje o que reina são as festinhas com música funk, com o som no último volume, a troca de presentes, e por aí vai.
Bom, nada como a inovação e a modernidade. Mas temos que admitir que as coisas estão mudando sim. Tradições e romantismos de antigamente estão se acabando. E por falar em romantismo, onde é que toca a seção de músicas lentas para dançar juntinho hoje em dia? E cadê as personagens do folclore brasileiro, alguém ainda se lembra de algum?
Bom, o que vem com a nova geração é bem diferente do que existiu. Espero que para eles seja tão marcante como foi para os que já passaram dos 30... E vamos levando na manha do gato.
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