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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um dia em Monte Verde

Lojas em Monte Verde


Eu na Trilha do Pinheiro Velho


Adoro subir montanhas. Costume esse, aliás, difícil de arrumar adeptos (refiro-me a meus amigos). Quando você fala: "Vamos escalar uma montanha?", lá vem a rsposta: "Deus me livre!!".



Bom, deixemos claro que esse "escalar montanha" meu não é nada profissional. Subo montanhas de fácil acesso, que não são necessários aparelhos e apetrechos para tal. E pesquisando um local para isso eis que achei Monte Verde.



Bom, vamos ao passeio. Passeio de um dia só, tipo bate e volta. Monte Verde fica a uns 166 km da capital, pegando a estrada Fernão Dias, em Minas Gerais, bem na Serra da Mantiqueira.



A cidade é muiiiitooo pequenininha. Uma avenida só dispõe de tudo o que ela precisa.



Existem trilhas fáceis de fazer por lá. A Trilha do Pinheiro Velho é a mais tranquila delas. No alto dela você vai encontrar o aeroporto da cidade. Tem uma nascente logo no início da trilha que é uma delícia! E também árvores majestosas durante o caminho.



As outras trilhas são: Pedra Redonda, Chapéu do Bispo e Pedra Partida. Eu subi a primeira. Bom, pra quem tem pique ela não é nada difícil. Não há necessidade de guia, no caminho você irá encontrar várias pessoas subindo e descendo. É preciso só tomar cuidado para não escorregar nas pedras.



Mas o presente é quando se chega no cume. Muito linda a visão de lá!! Você se sente no céu, é maravilhoso. O vento bate em você e parece te deixar leve... Vale muito a pena um esforço para chegar lá.



Bom, eu não subi as outras trilhas porque fiquei apenas um dia lá, mas tenho a pretenção de voltar para subi-las, tamanha satisfação que foi essa experiência.



Quanto a cidade, achei as coisas muito cara lá. O que sai mais em conta em questão de souvenirs são as tradicionais camisetas. Mas tem algumas lojinhas dentro dos pequenos shoppings que vendem muitos bibelozinhos bonitos.



A gastronomia é a mineira (é claro!), muito gostosa mas também cara. Vá com grana para gastar e comer bem.



Como eu não fiquei em hotel por lá, não posso dizer sobre o assunto. Mas Monte Verde é uma cidade onde as atrações acabam logo, portanto, eu não ficaria lá mais que três dias. Mas pode ter certeza que é uma delícia quanto ao clima de montanha.



Então é isso. Para quem curte subir montanhas como eu, vá em frente, pois as de Monte Verde são demais!


Vista do alto da Pedra Redonda

segunda-feira, 25 de maio de 2009

De onde veio a fama de que gato dá azar e é um ser do “mal”?

O gato é um animal doméstico belo e preguiçoso. Dorme em média 17 horas por dia. Mas é bicho de estimação mais asseado: toma vários banhos com sua língua áspera para deixar seus pelos alinhados e limpos.
Durante séculos, sua beleza e exuberância fizeram dos felinos verdadeiros deuses. No Egito Antigo, deusas eram identificadas com cabeças de gatos. Eles eram divindades, e quando morriam eram embalsamados e seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Para os romanos, que também os adoravam, o gato era símbolo da liberdade e muito usado na caça aos animais daninhos. Na Inglaterra do século X foram promulgadas leis de proteção ao gato.
Mas foi na Idade Média que a perseguição contra os felinos começou. Existia na época um culto à deusa Freya, cuja imagem tinha gatos aos seus pés. A igreja católica sentiu-se ameaçada com esse tipo de cerimônia religiosa e resolveu considera-la heresia. Como os gatos tinham ligação com o culto, associaram a imagem do bichano ao demônio, taxando-os de animais malévolos e que davam azar. Naquela ocasião, milhares de gatos foram queimados vivos, e as pessoas que tinham o animal eram consideradas bruxas, sendo queimadas junto com eles. Para mostrar o seu controle perante a sociedade, a igreja católica levava gatos aprisionados em gaiolas durante procissões e os queimava vivo ao final delas. Ninguém podia ser visto auxiliando um gato, principalmente se ele fosse preto, pois seria a própria encarnação do demônio. Vem daí então a crença de que gatos dão azar e são seres do “mal”.
Essa fase cruel teve seu fim com o crescimento de doenças como a peste negra e bubônica, proliferada pelos ratos. Daí se viu a necessidade de deixar os gatos viverem para servirem de caçadores.
Hoje existem leis contra a crueldade aos animais, e vale lembrar que quem for pego maltratando um gato pode ser penalizado por isso. E agora você também sabe que tudo não passou de uma grande invenção, e que na verdade, quem os conhece, sabe que gatos são grandes companheiros e seres muito amáveis.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Minha salvação contra baratas

Se tem um bicho que me dá nojo e medo é a tal da barata. Não adianta, se eu vir uma em qualquer lugar, saio correndo.


Esse medo vem desde pequena, mas acho que com a idade foi aumentando. Não dá pra explicar como um ser humano pode ter medo de um bicho daquele tamanho, mas para mim é como se fossem monstros! E a tal barata voadora então?! Deus que me livre!!!


A minha atitude diante desse inseto nojento é correr. Correr pra bem longe de onde ele esteja. E o pior é que parece que quando a gente escolhe um lado para fugir, o bicho vai bem de encontro a você.


O que me ajuda é que além do prédio onde moro ser bem dedetizado, ainda tenho as duas gatas que adoram caçar o que se movimentar diante delas. Apesar da dedetização, principalmente no calor você não fica protegido de aparecer uma baratinha na sua casa. Quando isso acontecia, o inseto nojento já aparecia morto de pernas pra cima, pois a Belinha já dava conta do recado. Mas ainda não tinha testado a agilidade da Phoebe.


Quando foi nesse domingo a noite, eis que estamos tranquilos assistindo um filme, com as gatas dormindo perto de nós, inclusive a Phoebe deitada em cima da minha perna. A bichinha de repente fica em alerta e vai pra cima da cabeceira do sofá. Quando olho pra saber o que está chamando a sua atenção....Ai meu Deus!!!!! Era uma baita de uma barata, enorme mesmo, subindo pela parede. Antes da Phoebe poder caça-la pedi ao meu marido que a matasse, pois era melhor do que deixar ela morder esse bicho nojento. E acabou dando tudo certo.


Mas aí está a dica para aqueles que como eu, tem pavor a baratas: adotem um gatinho! Além de bons companheiros, são ótimos caçadores também.
Phoebe, a nova caçadora da casa

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um dia de passeio em Santos


Desde pequenininha sempre fui a essa cidade. Santos, na década de 80 (quando eu era criança...), era tradicionalmente conhecida como a "cidade dos farofeiros", assim como a vizinha Praia Grande.
Pretendendo fazer um passeio de apenas um dia em algum lugar mais próximo de São Paulo, optei por Santos. Meu marido, que conheceu a cidade naquela época da farofa, de início não achou legal a minha idéia. "Mas o que vamos fazer em Santos? Aquela cidade é muito feia!", disse ele.
Ele fazia tempo que não ia lá, mas eu já havia retornado outras vezes nessa década e sabia que a cidade tinha mudado muito, que aliás, estava muito bonita. Sem um lugar mais próximo para irmos com nossos amigos, resolvemos então descer a serra.
Ao chegar na cidade, meu marido já percebeu que ela havia mudado. E muito. Santos agora é típica cidade turística, cheia de atrações como museus, aquário, e a orla toda cheia de estátuas, fontes e banquinhos. Ah, e detalhe: a cidade é muito bem sinalizada, trazendo inclusive a tradução do ponto turístico para o inglês!



Começamos o passeio em São Vicente, na bela Ilha Porchat. Aquele lugar é muito lindo. Tá certo que é ponto de "bacana", mas lá no alto você encontra um mirante que é espetacular. O lugar foi projetado por ninguém menos do que Oscar Niemeyer. A vista lá de cima é perfeita, cinematográfica.



São Vicente também tem outra novidade: um teleférico. Bom, não me lembro disso na minha infância por lá. O passeio custa R$ 12,00, mas vale muito a pena! A subida é pelo meio do mato, seu pé chega a bater nas árvores do morro. Lá de cima a vista é fantástica, e o lugar também é frequentado por quem pratica voo livre.



Hora do almoço. Indispensável um pratinho com peixe quando se está na orla marinha. Comemos uma caldeirada maravilhosa. O prato para quatro pessoas saiu por R$ 120,00, mas dava para umas seis pessoas comerem tranquilo. Tem várias opções de restaurante em Santos, aí vai de acordo com o bolso no momento.



Demos uma andada pela praia do Gonzaga, uma das mais badaladas da cidade. Lá você vai encontrar um antigo bonde desativado, que fica como adorno para os turístas fotografarem. Tem também o passeio de bonde no centro da cidade, que parece legal, mas não cheguei a fazê-l0.



Outra dica legal é o Aquário de Santos. Passeio barato (R$ 5,00), e ideal para quem está com crianças. Lá você encontra peixes de diversas espécies, além de outros animais marinhos como o leão marinho e pinguins (adoro estes!). O Aquário não é muito grande, mas é um passeio divertido e bonito.



Já anoitecendo, a última parada foi na Vila Belmiro, o estádio do Santos Futebol Clube. Bom, conhecer a Vila era o desejo do nosso amigo Stefano, italiano cujo pai lembra-se de ter visto o Pelé jogar com o time deles em sua época. De fora o estádio mais parece um aquário ou uma academia, mas a Vila Belmiro em si (o bairro) é uma graça.



Com tantas opções, um dia foi muito pouco para passear e conhecer tudo o que tem naquele lugar. Não tivemos tempo de ir ao vários museus que existem ali. Como eu disse no início, Santos mudou muito, e hoje é um exemplo de cidade praiana no Estado. E meu marido adorou o passeio!

Vista da cidade de Santos do alto do teleférico

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Serra Negra


Cristo Redentor de Serra Negra
Conheci essa cidadezinha quando era bem pequenininha. Lembro-me que na época visitei várias cidades que fazem parte do "Circuito das Águas", mas fiquei hospedada num hotel fazenda em Serra Negra.



Procurando um lugar para passar o domingo, resolvemos então ir até lá. São mais de 150 km da capital, então o lance era ir e voltar no mesmo dia.



A cidade é bonitinha, típica cidade do interior, porém com recursos. Tem pracinhas bonitinhas, fontes de água natural e piscinas públicas.



Bom, nosso passeio começou no restaurante, pois chegamos bem na hora do almoço. Fica aqui como sugestão o restaurante "Panela no Fogo". É de fácil localização e a comida é bem caseira, com sobremesas como goiabada com queijo, pudim, manjar e doce de leite.



Todos de "barriga cheia", fomos ao teleférico. Terror total às mulheres! Só cabe um na cadeirinha!!! Mas encaramos a situação e subimos em direção ao Cristo Redentor. Olha, para mim, o melhor passeio na cidade. A vista lá de cima é muito bonita, dá pra ver a cidade toda.



Subir o teleférico foi outro problema. Mas descer foi bem mais fácil, já não dava aquele medo..rsrsrs
Andamos mais um pouco pela cidade, fomos até a Praça John Kennedy, onde existem uns carrinhos lindos para as crianças andarem. A praça é uma gracinha, e lá é onde fica a Prefeitura.




Já cansados de andar pela cidade, fomos conhecer o comércio local. Muito bom para comprar queijos e compotas, e lógico, o ponto forte da cidade: as malhas. O preço é bom, mas deve-se tomar cuidado, pois existem lojas com preços diversos, e muitas vezes, é até mais caro do que em São Paulo.




O passeio foi bem cansativo, o dia estava muito ensolarado, mas não chegamos a visitar todos os pontos turísticos. Um que chegamos bem perto foi a "Disneylândia dos Robôs", mas que vimos pelo lado de fora, é algo bem infantil, com um monte de robozinhos que se mexem.




O passeio em Serra Negra em si é muito legal para crianças, pois tem muita coisa legal para elas se divertirem. Eu pessoalmente gostei mesmo do teleférico e do clima da cidade. Mas fica aí uma dica de passeio para o fim de semana. Se você puder, vá para um hotel fazenda, pois além do passeio na cidade você irá aproveitar as atrações do hotel, que valem muito a pena.




Teleférico em Serra Negra


Vista de Serra Negra do alto do Cristo Redentor

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Valeu a pena

Quando eu ouvia dizer que era bom castrar o animal de estimação, ficava preocupada. Puxa, não seria uma judiação castra-lo e não deixar ter seus filhotes?
Mas daí vem outro problema: onde colocar os filhotes que nascerem? Muita gente não pensa duas vezes em joga-los na rua, o que sinceramente, dói no meu coração. Outros tentam doa-los ou até vendê-los, mas isso não é garantido.
Quando adotei a Belinha, sabia que tinha que tomar uma decisão sobre isso. Pensei muito no que fazer, e novamente cai nessa dúvida de deixar castrar e não conseguir doar os filhotes depois.
Resolvi ir ao veterinário para saber sua opinião. Ele examinou a Belinha e a achou muito magrinha, dizendo-me que seria melhor não deixar ter filhotes, pois seu porte era pequeno demais e ela poderia sofrer. Mas eu ouvia dizer que após a castração o animal ficava muito apático, não brincava mais. Que dúvida...
Bom, optei então pela castração. Olha, não foi fácil tomar a decisão, menos ainda os dias de recuperação da Belinha. A bichinha é muito mimada, e após a operação ficou com uma carinha de coitadinha que cortava o coração. Ela se deitava com a barriguinha de lado e miava, como quem quisesse mostrar o seu "dodói". E na hora de dar o remédio dela? Ai, que sufoco!
Mas passado quase um ano da sua operação, vejo como foi bom para ela. Fora acabar aquela agonia do período do cio, ela engordou (era magrela demais) e até está mais brincalhona. Corre de um lado pro outro, coisa que já quase não fazia antes da castração. Percebe-se que está saudável.
Então recomendo para todos criadores de animais de estimação que os castre sim, não há problemas e o bichinho não fica apático, é tudo lenda, ou vai mesmo da personalidade dele.
Valeu a pena!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Apresentando "as gatas"



Gatos são tudo de lindos e fofos para mim. Desde pequena me afeiçoei a esses bichinhos manhosos, que fazem de tudo para chamar a nossa atenção e descolar um pouco de carinho.

Se eu fosse contar aqui todas as histórias de gatos que tenho, iria virar páginas e páginas. Lembro-me de alguns que criei: Mimi, Tanagra, Sharine, Dhenisa, Baleia, Jão, entre outros que nem eram meus mas ajudei a criá-los assim mesmo.

Hoje tenho duas gatinhas em casa: Belinha e Phoebe. A Belinha é uma "gata-vaquinha", ou seja, aquela malhadinha de preto e branco, mestiça da raça Himalaia e Angorá. Ela está com quatro anos e veio para casa assim que me casei, em 2004.

A Phoebe é a caçulinha, com um aninho de idade, é uma mestiça Siamesa, sapeca que só ela! O nome veio em homenagem a Phoebe da série Friends, já que na época que a adotamos eu estava assistindo a todos os episódios através dos DVDs da minha amiga.

A casa é outra coisa com a bagunça das duas, que têm como brincadeira preferida a de pega-pega. Gosto de criar gatas fêmeas. Sei lá, acho que são mais carinhosas e a época do cio menos chata do que a dos machos.
Agora o chato é encontrar as pessoas que não gostam dos gatos. Tudo bem, cada um tem a sua opinião, mas daí a perseguir e maltratar os bichinhos, é outra coisa. Aliás, sou contra o maltrato de qualquer animal. Vejo gente que tem prazer em chutar cachorrinho abandonado na rua, em jogar água quente em gato, e até chegar ao ponto de matar gato preto porque acha que dá azar, ou mesmo outro animal.
O que eu digo que é chato é a cara de reprovação que as pessoas fazem. E fora aquele lado de que gato traz a asma e outras doenças mais. Ah, eu tenho asma, e daí? Sei lá desde quando, mas todos os problemas respiratórios possíveis eu adquiri. Mas já fiz exames de alergia que disseram que não tenho problemas em relação a pelos de animais.
Mas vou dizer, não troco o carinho e convivência desses bichinhos por nada. E repito: gatos são tudo de bom. E que venha a alergia!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Na manha do gato

Manhã de segundona. Tá um friozinho em São Paulo, e após um feriadão não dá vontade de fazer nada. Mas a gente tem que trabalhar, né!?
Tô pensando em criar um blog já faz um tempo. Mas não me ocorria nada sobre o nome que poderia dar a ele. Até pensei em alguns, mas quando ia tentar criar, olha só, outros já tiveram a mesma ideia de nome. Puxa, não imaginava o quanto era difícil criar um nome para um blog! acho que a moleza da segunda-feira é que me inspirou.
Na manha do gato. Veja bem, não é "na manhã do gato". Conforme dicionário Michaelis: Manha(lat vulg *mania) sf 1 Malícia, artimanha. 2 Destreza, habilidade, jeito. 3 Choro de criança, sem motivo, birra, choradeira. Gato é bicho esperto, tem uma artimanha danada. E eu que tenho duas em casa, sei bem como é isso. Aliás, sou uma grande fanática por gatos. Então resolvi colocar o nome do blog ligado as peripécias dos bichanos. E nada melhor do que quando fazemos as coisas "na manha do gato"....
Então é isso. O "Na Manha do Gato" irá postar dicas, crônicas e críticas sobre viagens, passeios, filmes, animais, situações do cotidiano, e o que mais vier.
Enjoy it!