Costumo postar filmes que estão estreando ou que estrearam
há pouco tempo. Mas como só agora assisti As Melhores Coisas do Mundo, resolvi
que quero falar dele.
Com a direção de Laís Bodanzky, baseado na série de livros
de Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto intitulada “Mano” (nome do personagem
central da trama), o filme mostra exatamente o adolescente atual.
Mano (Francisco Miguez) e Pedro (Fiuk) estão passando por um
momento delicado em suas vidas com a separação de seus pais e os problemas que
levaram a essa separação. Mas cada um reage a seu modo.
Pedro é um garoto apaixonado, que vive um sonho de amor com
a namorada, mas costuma ser muito deprimido e melancólico. Já Mano é o garoto
que vive o seu momento de descobertas, como a primeira transa, a primeira
namorada, os problemas enfrentados na escola, baladas e amigos.
O que achei legal, que acabou me levando a escrever esse post
sobre o filme é como o roteiro se encaixou perfeitamente na realidade adolescente.
O filme é muito ativo, mostra exatamente a vida de Mano e nos faz sentir o
momento em que ele vive.
Muitas perguntas passaram pela minha cabeça como: “ E se na
minha época também tivesse máquina fotográfica digital, celular e blogs?” Seria
com certeza tudo muito diferente do que vivi.
Hoje dispomos dessas ferramentas que nos fazem atualizar e
atualizarmos o que queremos. E é incrível como funciona. Fofocas, por exemplo,
hoje são via celular ou blog, e não mais nos cantinhos do colégio. E ainda tem
a vantagem de estar documentado e provado, com um vídeo ou mesmo uma foto feita
por uma câmera digital.
Mano e seus amigos, assim como seu irmão Pedro, que usa de
um blog durante o filme todo para contar o que ocorre em sua vida, sabem bem o
que é isso.
O filme é divertido e bem inserido no contexto jovial. Se
você é jovem, vai com certeza achar legal. Se passou dos 30, como eu, vai
entender como funciona a juventude de hoje e perceber que tudo seria diferente no nosso passado se tivéssemos essas ferramentas existentes hoje.
levando em consideração essa coisa de como são os adolescentes de hj o filme retrata bem. Só achei mesmo que o título não combina mto com o que foi passado no filme.Poderia ser bem mais divertido!
ResponderExcluirOlá amiga!
ResponderExcluirO Brasil mais uma vez mostrando o nosso "jeito" de fazer cinema! Interessantíssima a atuação dos jovens talentos. Todos fizeram um ótimo trabalho, deixando o filme com um tom bastante natural, necessário para acompanhar o drama. Se você for um bom apreciador de drama ou de filmes que mostram as coisas simples e pequenas belezas da vida, vai se deliciar em detalhes que, se em última instância não emocionarem, com certeza levarão a refletir. Belo texto amiga... adorei! Eu agora também escrevo para o site:
http://www.destinopoltrona.com.br/
Quando quiser e puder... passa por lá! Sua visita é sempre bem vinda e aguardada!
Um grande abraço...
Cary, concordo contigo, o título nada tem a ver com o filme. Afinal, ele não fica enumerando quais sãos essas "melhores coisas do mundo"...
ResponderExcluirFoose, visitarei o site que me passou, com certeza!
Bom texto o seu, mostra bem o que o filme representa - de fato, é um trabalho que mostra a realidade juvenil..anseios..sexualidade...sentimentos e problemas.
ResponderExcluirGostei muito do filme!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSilvia, tb vi o filme estes dias graças as sessões barateadas do Projeta Brasil, na rede Cinemark.
ResponderExcluirPosso dizer que apesar dos aparatos tecnológicos, usados hj até em desenho animado na TV, não me 'espantei' tanto assim. rs Meu 1° e divertido impacto veio com "American Pie", então ... Ali, no melhor estilo "Porky's" dá uma idéia de como esses gadgets podem ser usados.
Mas, o que me tocou bastante no filme foi a profundidade com que temas pesados foram lidados: homossexualidade e suicídio. De forma sensível, atual, divertida e compromissada ele permite que vc entre na história, como se fizesse parte. Não é esteriotipado. Talvez isso se deva a mão do Dimenstein, que tem um olhar bem apurado para a educação.
O blog, aliás - vi nos créditos - existe mesmo, mas claro, feito e atualizado por outra pessoa. E a ideia da colunista da escola lembra muito os seriados teens americanos. Pelos créditos tb vê-se que muitos alunos e colégios eram reais, há participação de várias escolas de SP. Então foram a palco, se aproximaram. Show de bola!
P.S: Ver o Fiuk deprê foi beeeem diferente tb. E amei a garota 'retrô' escrevendo no caderninho ... É o blog dela, uai. rs