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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Crítica : A Menina que Roubava Livros

Uma história que emociona e relata os medos de uma passado nazista



“A morte chega para todo mundo. Uma maneira de deixar as coisas mais fáceis é não resistir a ela”. Não exatamente com essas palavras, mas neste contexto, a “Morte” começa sua narrativa sobre a necessidade de levar suas vítimas e as consequências dessa realidade.

A pequena Liesel Meminger (Sophie Nelisse) é o foco da Morte ao ver que ela lhe escapou  uma vez. A menina é filha de comunistas e acaba sendo entregue em troca de dinheiro ao casal Hans (Geoffrey Rush) e Rosa (Emily Watson), que a adotam como filha.

O irmão de Liesel morre antes de chegar na nova casa. Durante o enterro, a menina vê um livro cair da mão do coveiro e esse se torna seu objeto de afeição, o primeiro livro “roubado”.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief) é baseado no best-seller de mesmo nome, que conta a vida da órfã Liesel e sua adoração por livros. O filme é ambientado no período que antecede a 2ª Guerra Mundial, e traz um Hitler que emociona pessoas e gera ódio entre humanos.

Liesel aprende a ler com a ajuda de seu pai, um pintor desempregado, enquanto vive de levar broncas de sua mãe, Rosa, uma mulher de temperamento rude e um tanto amargurada com a vida.

A ambientação do filme é perfeita, até mesmo os figurantes parecem realmente estar participando da cena. Em épocas de guerra, o diretor Brian Percival conseguiu passar o que era ser um perseguido de Hitler ou uma vítima de seu próprio país. Um lugar pobre, onde tudo era vigiado e até o conhecimento era restrito. E era justo o conhecimento dos livros que fazia com que Liesel “pegasse alguns exemplares emprestados” por onde os visse. As histórias trazidas por eles confortavam seus momentos de tristeza na vida.

O judeu Max (Ben Schnetzer) e o garoto Rudy (Nico Liersch) são os únicos amigos da garota, chamada de “porquinha” pela maneira como se apresentou quando chegou: suja e com maus hábitos.

A trajetória sofrida de Liesel em tempos de guerra fará o telespectador pensar sobre os conflitos de uma geração, além do verdadeiro significado de liberdade.

O filme é sério em sua abordagem, mas consegue ser algo que flui com um  pouco de humor e divertimento. Apesar de não ter sido indicado ao Oscar, vai significar muito para os que apreciam uma boa história.


Ótima atuação dos pais adotivos de Liesel, Geoffrey Rush e Emily Watson, além de uma trilha sonora encantadora. Quase impossível não se emocionar com a narrativa da Morte e o destino que ela dá a cada personagem. Resumindo, um bom blockbuster que fará aos que ainda não leram o livro, como eu, querer conferir mais de perto todo o teor da narrativa.



2 comentários:

  1. Parece ser no mínimo um filme interessante.

    Está anotado para assistir.

    Abraço

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  2. eu quero muito ver, é baseado em um dos meus livros favoritos.
    beijos

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