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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Coisas que a gente só vê em transportes públicos

Uso o transporte público diariamente, e não há como não ficar reparando em coisas engraçadas e absurdas que você vê em momentos em que não há mais nada para se fazer a não ser esperar chegar ao seu destino.


Bom, você viaja sossegado quando um xarope não resolve ligar o celularzinho dele com aquelas músicas chatas. Geralmente é o tal do funk. E o mais absurdo é ver os caras cantando ou fazendo uma dancinha corporal como se dissesse: “Estou arrazando!” Arrazando com o meu ouvido sim, você está. Tudo bem, você gosta da música, beleza, só que põe a porcaria do fone de ouvido e curte sozinho porque eu não tô afim!


Outra coisa interessante é a disputa por um lugar ao sol, ou melhor, num banquinho. Você já experimentou pegar o metrô por volta das 6h ou 8h da manhã? É um empurra-empurra que se você se desequilibrar, cai e é pisoteado. Tem gente que encara até um bate-boca por causa do lugar perdido. E o mau humor começa logo cedo....


E essa situação: você está em pé diante de um banco e a pessoa que está sentada nele se levanta para descer na próxima estação. Ao meu ver, quem está em frente a esse banco, fora a situação de haver algum idoso ou grávida por perto, é quem deve sentar no lugar. E daí vem aquele desesperado, que sai do outro lado do vagão empurrando todo mundo ao perceber que ali vai vagar um lugar. E na maior cara dura, senta e olha para sua cara como se dissesse: “Toma, otário!” Nossa, acho que o cansaço do cidadão é tão grande que se ele não sentasse naquele momento...


A coisa ainda é mais tensa no busão. Outro dia, prestando atenção naqueles panfletinhos que colocam no painel transparente do ônibus, vi algo assim: “Ajude o professor ‘fulano’ a ir para a Grécia”. Segundo o panfleto, tratava-se de um incentivo em prol da cultura de nosso país mandar o cara para a Grécia depositando certa quantia em sua conta corrente. Hã?? É sério, fiquei perplexa. Imagina se a moda pega. Então tá, ajude-me a conhecer a Europa toda, pô!


Sem contar que com essa onda das operadoras de celulares liberarem o tempo de conversação entre celulares de mesmas operadoras, ou o tal esquema “infinity”, você tem tempo suficiente de ficar sabendo da vida do cidadão em mínimos detalhes. Gente, eu me pergunto: “Como a orelha aguenta tanto tempo no celular?”. Outro dia sentou uma mulher perto de mim que falava da traição do namorado. Teve uma outra que brigava, em alto som, com o que parecia ex-namorado (já que ela cobrava o fato dele ter terminado o relacionamento com ela). Juro, fiquei com dó da menina, que chorava aos prantos na lotação.


E é assim que passamos o tempo em conduções. É uma emoção atrás da outra...


5 comentários:

  1. De tudo o que vejo dentro do transporte público, acho que ter que ouvir as músicas funks é o pior.
    Beijos

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  2. Pra quem tá de fora até parece divertido...mas eu tenho certeza que não é tanto assim. Não é tão difícil ser educado com as pessoas durante o trajeto para o trabalho, é só fazer um esforcinho que todos chegarão bem ao seu destino. Eu me lembro de ter medo das pessoas quando andava de ônibus na adolescência e muitas vezes preferia andar longas distâncias a pé! Mas ficar falando ao celular na frente de todo mundo não dá, as pessoas não se resguardam mais, vão discutindo tudo abertamente pra quem quiser ouvir sem o menor pudor! O meu carro tá caindo aos pedaços, faz um barulho infernal mas eu o amo!!!
    Beijos
    Laís

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  3. Estas situações podem ser somadas a uma centena de outras que infelizmente mostram que o povo brasileiro é extremamente mal educado.

    Muitas vezes a mídia fala sobre o brasileiro como um povo solidário e outros mentiras para fazer marketing, mas vejo o contrário. Vivemos cada um por um si, infelizmente.

    Bjos e uma ótima semana.

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  4. Pior que é... o transporte publico e coletivo muitas vezes é uma loucura, que beira a selvageria. Olhando de fora, parece engraçado. Mas só de fora mesmo. Existe uma infinidade de outras situações comuns e não descritas em seu post que ocorrem no melhor estilo "a vida como ela é" que incomodam. Até quando eu to de bom humor, eu consigo tirar um pouco de diversão disso, mas na maior parte do tempo, evito compartilhar problemas com desconhecidos dentro do onibus. Procuro me distanciar, com o uso de fone de ouvido e uma playlist ensurdecedora, que me isola até mesmo do barulho do escapamento furado.

    Bjus até +

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  5. eu tento fugir um pouco dessa loucura lendo, mas quando esta lotado é dose ver tanta falta de educação.
    beijos

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