Em 1982, com a pouca tecnologia que existia, foi lançado o filme
Tron, estrelado por Jeff Bridges, que se
baseava em uma aventura de um jogo de videogame. Em 2010 o filme retorna com sua
sequência, em Tron: O Legado (Tron Legacy), agora dispondo de
toda tecnologia possível, até mesmo o 3D.
Logo no começo do filme temos um
retrocesso do que aconteceu com Sam Flynn (Garrett Hedlund), um
garotinho que adorava ouvir as histórias que seu pai Kevin Flynn (Jeff
Bridges) contava sobre o mundo virtual. Certo dia, o pai desaparece sem
deixar pistas do que de fato aconteceu com ele, e deixa o jovem Sam, agora órfão
de pai e mãe, tornar-se um adolescente rebelde e irresponsável.
Uma pista sobre o paradeiro de
Kevin aparece, e ao investigar o fato Sam descobre que ele está preso num mundo
virtual como nos jogos de videogame, com lutas e disputas a todo o tempo. Agora
ele se junta ao seu pai e Quorra (Olívia Wilde) para lutar
contra Clu (Jeff Bridges), um clone virtual de Kevin que tem o
mal por opção.
Quando vi os anúncios e divulgações de Tron, logo pensei que seria algo impressionante no quesito tecnologia, assim como "Avatar". Qual não foi minha decepção...
Quando vi os anúncios e divulgações de Tron, logo pensei que seria algo impressionante no quesito tecnologia, assim como "Avatar". Qual não foi minha decepção...
As imagens em 3D de Tron
são fracas, sendo a maioria muito bem visualizada no 2D. Um filme que
teria tudo para abusar desse recurso deixou de lado as ferramentas existentes e
pouco ousou de algo que seria seu ponto forte, já que usa muito de luzes e
efeitos especiais.
Não bastasse isso, o roteiro ajuda
a piorar a situação. Uma história pouco empolgante, cansativa e fraca, somada a
um elenco igualmente fraco e desestimulante. Destaco apenas o trabalho de
Michael Sheen com seu personagem Castor. O cara atua bem, numa
mistura de “Charada” e “Coringa” ("Batman"), com trejeitos dignos
de um vilão maluco como deve ser.
Tron parecia vir
com tudo para encerrar com chave de ouro o fim do ano, mas não passa de muito
marketing e pouca história. Para os fãs do jogo talvez possa haver um
reconhecimento, mas para as meninas que não gostam de videogame ou não curtem
histórias de jogos, podem esquecer, não vão curtir.
A direção está nas mãos do novato
Joseph Kosinski, mas já há boatos que se o filme emplacar,
novos roteiristas deverão ser contratados para dar continuidade na trama. É,
pelo que vi, vão precisar mesmo.
Bom, esperar algo como "Avatar" acho que já é querer demais tb. É um filme muito único, em vários sentidos.
ResponderExcluirQto a novidade do 2D, 3D ... ainda acho empolgante sim, até porque são poucos neste formato. Mas, não sei a diferença de ambos.
E, como gosto muito do filme de 82 acho que vale mais pelo saudosismo, por esta atmosfera de game e realidade virtual que vicia. Fora que ver o Jeff charmosão 2x tb não soa nada mal. rs Na fila para ver!
Abs, Simone.
Olá Simone, citei Avatar com referência à tecnologia, que senti falta no Tron. Mas vale conferir, afinal, sempre é válido ter a própria opnião. Beijos!!
ResponderExcluirO roteiro é constrangedor mesmo. Achei o cenário virtual escuro e o 3D foi subutilizado. O visual como um todo é bonito, mas muito pouco para um filme que prometia revolucionar o cinema.
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