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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Muita música e romance estarão na nova série da Fox


Baseada em grupos de apresentação de coral em escolas americanas, estreia em 4 de novembro a nova série da tv paga Fox: Glee.

Com um nome que já demonstra sucesso, a série apresentará o professor Will Schuester (Matthew Morrison), que participou de glees em sua época estudantil (glee é a tradução em inglês para coral, exultação). Hoje, Schuester é professor de espanhol na McKinley High School, mas tem o ideal de reviver a boa fase das escolas americanas. Querendo apostar em seus sonhos, Schuester reúne um grupo de seis jovens para a New Directions, a qual será a nova turma de glee da High School.    

Entre os escolhidos para a nova empreitada estão Finn Hudson (Cory Monteith) e Rachel Barry (Lea Michele). Finn tem um grande talento para a música, porém começa a história participando do time de futebol americano da escola. Ao saberem que passou a integrar o grupo de glee, vira motivo de chacota entre seus amigos.



Já a atrapalhada Rachel é odiada por muitos na escola. Filha de pais gays e mãe lésbica, desde cedo foi educada para ser uma estrela. E por sempre se achar uma, acaba irritando as pessoas que convivem com ela na McKinley. 



Outra personagem que deverá emplacar é a paranóica Emma Pillsbury (Jayma Mays). Professora e psicóloga, ela tem uma paixão secreta por Schuester. Porém, apesar de até demonstrar que gosta de estar ao lado de Emma, ele vive um momento de expectativa pela gravidez anunciada por Terri Schuester (Jessalyn Gilsig), sua esposa.



Terri, por sua vez, não gosta nem um pouco da ideia de Schuester reviver suas glórias do Glee Club, e isso provavelmente será um grande problema no relacionamento do casal.

Em Glee veremos vários estereótipos usados em filminhos adolescentes. Lembrando o que parece ser o sucesso de High School Musical, Glee também deverá traçar o mesmo caminho, usando de alunos que estão cursando o colegial e que se envolvem em aulas de músicas e muito romance. Daí sempre terá o mocinho e mocinha da história, a menina maldosa, a professora chata, os alunos nerds, os metidos e brigões, e por aí vai...

O que deve mesmo agradar são as canções muito bem escolhidas e que já foram sucesso nas décadas passadas, como o exemplo de Don't Stop Believing de Journey, música dos anos 80 e que está sendo uma das mais baixadas na internet após a estreia de Glee nos EUA.

Personagens da nova série musical Glee: promessa de sucesso

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Discriminação é o principal tema da ficção Distrito 9


Estreou na última sexta-feira (16/10) o filme Distrito 9 (District 9), ficção científica com a produção de Peter Jackson (O Senhor dos Anéis) e direção de Neil Bloomkamp. A história trata sobre uma nave alienígena que chegou em Johanesburgo, África do Sul, há mais de 30 anos, e que por ali ficou por estar com problemas mecânicos. A população que antes esperava uma invasão viu que não se tratava disso, e acabou oferecendo a eles o Distrito 9, uma região periférica da cidade. Com o passar do tempo, a população se cansou da convivência próxima dos visitantes, e a solução que encontraram foi a de transferi-los para um local mais afastado da cidade. O problema é que eles não aceitam essas condições.

Os alienígenas são sujos, tem uma noção de vida diferente dos humanos, vivem de fazer trocas de armas que possuem por comida. Quem acaba por traficar essas mercadorias são os nigerianos que vivem pelas redondezas da favela do Distrito 9. Totalmente voltado ao tema discriminação, um dos pontos é o fato de citar nigerianos como um povo do mal, que trafica e mata sem nenhum problema. Pelo que se diz, a veiculação do filme já foi vetada na Nigéria.

Outro ponto forte é a discriminação humana com outros seres. Ignorando o fato dos alienígenas - a quem os humanos apelidaram de “camarões” devido ao seu aspecto, serem também seres vivos -, eles são tratados como insetos, no meio do lixo e pobreza, sem direito a nada, nem mesmo de conviver no mesmo lugar que a comunidade humana. Tornam-se então seres revoltados, que sonham com o conserto da “nave mãe” para o retorno ao mundo de onde vieram.

Quando é decidida a ação de despejo dos camarões do Distrito 9, a MNU, uma espécie de empresa de segurança privada local, é acionada para resolver o problema, e seu agente Wikus Van der Merwe (Shalto Copley) é o encarregado para transferi-los para o que chamam de Distrito 10. No meio da empreitada, Wikus acaba sofrendo um acidente com um produto alienígena e tem o seu DNA alterado.

O filme começa como um documentário, chato e sem atrativo, mas passa a ter cenas interessantes, nojentas e que nos chamam a discutir o assunto. Muitas discussões provavelmente virão dele, como o caso da discriminação contra os nigerianos, do porquê da nave baixar na África do Sul e não nos EUA como é de costume, do fato de outras nações se mostrarem isentas ao problema com os alienígenas, do tratamento dado a Wikus após o acidente sofrido, dos problemas políticos sofridos pela África do Sul, como o apartheid, da falta de sensibilidade e maldade dos seres humanos...enfim, é muita discussão para um filme só.

Confesso que de início não estava gostando da história, mas fiquei satisfeita com o resultado final. A fotografia é bem diferente, até mesmo a maneira como foi contada mais uma história sobre ET’s, já que sempre os vemos tentando invadir, seqüestrar e até maltratar os humanos. A atuação de Shalto Copley também é muito boa, ele nos convence de quão bobo é e de quão vítima se tornou.

Para quem gosta de ficção científica é um prato cheio, para quem não é muito chegado, ainda assim o recomendo pelo fato de ser mesmo diferente do que vemos (eu não gosto de ficção científica e fiquei impressionada com o filme). Vale lembrar que já está sendo cogitado para futuro Oscar...

Fonte e foto: Sony Pictures

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Um passeio na feirinha da Liberdade...Paraíso de compras para as mulheres

Fim de semana prolongado, feriadão do dia de Nossa Senhora da Aparecida e também Dia das Crianças, procurávamos um lugar para ter um domingo feliz. Como já se fazia tempo que não ia até lá, sugeri a Feira da Liberdade para nosso passeio.

A feira acontece todos os sábados e domingos, das 10 às 19 horas, na Praça da Liberdade, bem ali no metrô Liberdade. O lugar é tradicionalmente oriental, e além do fácil acesso e de se tratar de uma feira ao ar livre, você encontra ali o paraíso de compras femininas: bijuterias, bolsas, artesanatos, pedras preciosas, artigos de couro, roupas e comidas. Para quem gosta da comida oriental, a feirinha é um prato cheio. Além das barracas onde você pode encontrar o delicioso yakissoba, tem também tempurá, espetinhos e outras iguarias tradicionais. Para quem aprecia maior conforto há também vários restaurantes pela região, já que quem opta em comer nas barraquinhas tem o incômodo de não ter onde sentar (não há cadeiras ou locais para sentar-se na rua).

Esse domingo a feirinha estava uma loucura. Parecia que ninguém havia viajado. O trânsito para se chegar à região estava terrível, fora o sol que resolveu aparecer justo num dia em que eu achava que não precisaria usar roupas leves. Uma dica para quem vai à feira é chegar antes do almoço para aproveitar as delícias orientais. A comida nas barraquinhas não é cara, e dá para comer bem e gastar pouco.

Além da feira na praça da Liberdade, outra dica é seguir na Rua Galvão Bueno, onde você encontrará várias lojinhas e mini-shoppings com muitas coisas e preços pra lá de bons. Roupas e artigos importados, maquiagens, perfumes, bijuterias e muito mais a gente encontra nessa rua. Comprei roupas, óculos de sol, brincos, colares, relógio, bolsas e presentes sem gastar muito. Apesar de eu ter citado que o local é o paraíso de compras para as mulheres, o que é verdade (é só perguntar para meu marido quantas coisas eu trouxe), ele (o marido) também se entusiasmou com os preços e acabou comprando também. Não posso esquecer de citar que na rua Galvão Bueno também há vários mercadinhos, onde você encontra produtos orientais e também nacionais, difíceis de encontrar em outro lugar. Para quem curte fazer a comida em casa, lá têm aqueles famosos pasteizinhos, o rolinho primavera, e o guiosa em vários sabores. Eles vêm congelados, e daí é só fritar em casa e jogar o molhinho, que você também encontra por ali.

Apesar da feirinha parecer pequena, cheguei ali por volta do meio-dia e acabei saindo mais de seis da tarde. Por isso, não deixe para ir muito tarde, pois poderá não ter tempo suficiente para passar em todas as lojas.

Essa feirinha é a minha preferida em São Paulo. Para quem não a conhece ou vem fazer turismo na capital, não deixe de conferir esse lugar muito acessível e interessante.