Após o reverenciado sucesso pela crítica americana,
que rendeu Oscar de melhor filme em 2010 para "Guerra ao Terror", Kathryn Bigelow
dirige mais um nos mesmos moldes, em parceria com o roteirista Mark Boal, que
também escreveu o roteiro do filme vencedor.
A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty) vai mostrar
como militares americanos conseguiram capturar o homem mais procurado do mundo:
Osama Bin Laden.
Falamos aqui de mais um provável vencedor de
estatuetas. A Hora Mais Escura é um filme tecnicamente perfeito, com uma boa
sequência, boa atuação, e bem explicadinho.
Para quem se interessa pelo assunto terrorismo, esse
filme cairá como uma luva. Cenas fortes, de tortura e tensão farão qualquer um
se espremer na poltrona do cinema, até mesmo os mais fortes.
Já para quem não gosta do assunto... Com certeza
ficará com mais raiva dos americanos ao ver como torturavam pessoas para
conseguirem o que queriam. Seria uma guerra ao terror onde o terror também é
americano.
Claro que para os americanos esse filme significará
muito. É a história deles, o orgulho e patriotismo que vive aceso em cada um de
seus habitantes. Olhando com outros olhos, o terror vem de ambos os lados.
No filme, a responsável pela grande investigação é
Maya (Jessica Chastain), que participa
de todos os detalhes com grande ansiedade para descobrir onde se esconde OBL. A
atriz interpreta bem o seu papel, parecendo uma mulher frágil, porém
determinada a “salvar” o seu país dos terroristas.
Parece que Kathryn está querendo
fixar seu nome neste tipo de filme. A Hora Mais Escura com certeza trará à tona
novamente a discussão do que é certo ou moralmente correto neste acontecimento,
lembrando bem que muitos ainda não acreditam que os fatos ocorreram da maneira
como estão sendo contados. Mesmo assim, é uma boa desculpa para assistir ao
filme e tirar suas conclusões.
Ainda não vi o filme, mas claramente Kathryn Bigelow dirigiu pensando em vencer novamente o Oscar com um tema semelhante a "Guerra ao Terror".
ResponderExcluirAbraço