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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Crítica : Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer



Mais do mesmo em novo "Duro de Matar"


Sim, mais do mesmo. Quem já viu John McClane em um, já viu em todos. Mas quem gostou do primeiro, acaba querendo ver todos também. E assim chega mais um da saga Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard).

McClane (Bruce Willis) está em férias (e ele deixa isso claro o tempo todo) e quer se reconciliar com seu filho, Jack (Jai Courtney), que está na Rússia em uma situação nada favorável. Lá, descobrirá o que de fato seu filho está fazendo para sobreviver e, lógico, acabará se envolvendo em confusões. Agora ambos terão que caçar malfeitores que possuem o material usado na fabricação de armas nucleares.

O filme não passa de um repeteco de tudo o que você já viu na saga: tiroteio, sequestro, estilhaços para todos os lados, bombas, e o bom humor de McClane. Jonh Moore (Max Payne) é quem assina a direção do longa, muito barulhento, por sinal.

Não é que não seja legal, mas é repetitivo mesmo. E algumas cenas teriam matado a qualquer McClane de aço que se atrevesse a fazê-la. Tem coisas que não tem como mesmo. Legal deixar o filme com bastante movimento, mas quando a coisa fica marmelada demais, acaba perdendo a graça do doce.

Não tem o que dizer da atuação de Bruce Willis, o cara é bom nisso, continua impecável em seu McClane. Quanto ao estreante Jai Courtney, que veio de seriados para as telonas, não me pareceu nada mal. Ele faz o mesmo tipo durão do pai em questão, porém sem o humor irônico que dá toda a graça de McClane.

A “saga” já chegou em seu quinto longa. Em 1988 tivemos o primeiro, clássico, que muita gente dever ter em casa. Daí por diante, novas tramas, novos desafios, mas sempre o mesmo tipo de abordagem. O cara atira em todo mundo, pula alturas absurdas, leva facada, tiro e o escambau, mas sai apenas com alguns arranhões.

O que temos de novo aqui é o cenário (chega um pouco de EUA, não é?) Filmado na Rússia, mais precisamente em Moscou e Chernobyl. E daí eu diria: Se não morrerem por consequências dos tiros, o que dizer da radiação local? Assista e tire suas própria conclusões.

Ok, vou deixar de ser rabugenta, eu curto muito Duro de Matar, apesar de toda a marmelada e falhas visíveis de roteiro. E se você também curte, aproveite para conferir mais esse. Mas lembre-se: é mais do mesmo. Se não é teu preferido, guarde seu dinheiro e aguarde o DVD.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ganhadores do Oscar e do Framboesa 2013

E lá se foi mais uma edição do famoso e concorrido Oscar. Muitas gafes na hora de se vestir, muito glamour também, mas o que vale é que os melhores, ou pelo menos os que a Academia acreditou serem melhores, levaram suas estatuetas.
"Argo" é o melhor filme, apesar da grande torcida para "As Aventuras de PI". A novata e jovem Jennifer Lawrence pode até ter tropeçado no tapete, mas levou a estatueta de melhor atriz; Daniel Day-Lewis, a de melhor ator.

Por outro lado, o Framboesa de Ouro, que elege os "piores" na categoria, colocou "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2", como o pior do ano.

Confira a lista de vencedores:


Oscar 2013


Filme: "Argo" 

Direção: Ang Lee, por "As Aventuras de Pi" 
Ator: Daniel Day-Lewis, "Lincoln" 
Atriz: Jennifer Lawrence, "O Lado Bom da Vida" 
Ator coadjuvante: Christoph Waltz, "Django Livre" 
Atriz coadjuvante: Anne Hathaway, "Os Miseráveis" 
Roteiro original: "Django Livre" 
Roteiro adaptado: "Argo" 
Animação: "Valente" 
Filme estrangeiro: "Amor" (Áustria) 
Trilha sonora: "As Aventuras de Pi" 
Canção original: "Skyfall", de Adele, "007 - Operação Skyfall" 
Fotografia: "As Aventuras de Pi" 
Figurino: "Anna Karenina" 
Documentário: "Searching for Sugar Man" 
Curta de documentário: "Inocente" 
Edição: "Argo" 
Maquiagem: "Os Miseráveis" 
Direção de arte: "Lincoln" 
Curta de animação: "Paperman" 
Curta-metragem: "Curfew" 
Edição de som: empate entre "A Hora Mais Escura" e "007 - Operação Skyfall" 
Mixagem de som: "Os Miseráveis" 
Efeitos visuais: "As Aventuras de Pi"



Framboesa de Ouro 2013



Pior Filme: "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2"
Pior Diretor: Bill Condon - "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2"
Pior Atriz: Kristen Stewart - "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2 / Branca de Neve e o Caçador"
Pior Ator: Adam Sandler - "Este é o Meu Garoto"
Pior Atriz Coadjuvante: Rihanna - "Battleship - A Batalha dos Mares"
Pior Ator Coadjuvante: Taylor Lautner - "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2"
Pior Elenco: "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2"
Pior Roteiro: "Este é o Meu Garoto"
Pior Remake, Cópia ou Sequência: "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2"
Pior Dupla: Mackenzie Foy e Taylor Lautner em "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2"


Fonte: IG/Cinepop

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Crítica : O Voo


Dizer a verdade ou viver como herói? Dúvidas de Denzel Washington em "O Voo"

De início, parece um filme chato. Mas com os acontecimentos, vai ficando interessante. O Vôo (Flight) conta como um piloto alcoólatra, Whip Whitaker (Denzel Washington), conseguiu pousar uma aeronave que está prestes a cair e explodir em solo, mesmo estando num estado de embriaguez e sob efeito de drogas.

Whitaker é do tipo muito viciado em álcool, e acaba usando da cocaína para manter-se acordado e alerta. Ele perdeu tudo, até a família, mas continua em seu emprego de piloto. Em mais um dia de serviço, consegue salvar a aeronave de uma grande turbulência, porém não previa um dano causado por falta de manutenção no avião.

Agora que ele conseguiu o que ninguém mais conseguiria, e é visto pela sociedade como herói. Porém, uma investigação tentará tirar a limpo o que aconteceu naquele fatídico dia, e sua consciência cobrará a verdade sobre os fatos.

O filme é bem interessante, principalmente pelo fundo moral sobre a causa e efeito de drogas e álcool usados com muita irresponsabilidade. Parece que a mensagem que o diretor Robert Zemeckis pretende deixar é que todos têm uma nova chance. Mas para isso, é necessário querer mudar.

Whitaker é do tipo durão, que não assume sua responsabilidade em tudo o que deu errado em sua vida. O filme lida bem com a situação, e o desenrolar da trama irá envolvendo pessoas que só mostrarão o caminho que ele deverá tomar.

Ser herói com uma mentira ou dizer a verdade e correr o risco de ser preso e pagar pelo erro? Tudo aqui irá se basear em fundamentos morais, mas de uma maneira que te prende até o final.

O Voo é um pouco “parado”, tirando a cena do acidente, mas é muito bom e tem um final melhor ainda. Confira!




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"A Hora Mais Escura" apresenta sua versão sobre a morte de OBL



Após o reverenciado sucesso pela crítica americana, que rendeu Oscar de melhor filme em 2010 para "Guerra ao Terror", Kathryn Bigelow dirige mais um nos mesmos moldes, em parceria com o roteirista Mark Boal, que também escreveu o roteiro do filme vencedor.

A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty) vai mostrar como militares americanos conseguiram capturar o homem mais procurado do mundo: Osama Bin Laden.

Falamos aqui de mais um provável vencedor de estatuetas. A Hora Mais Escura é um filme tecnicamente perfeito, com uma boa sequência, boa atuação, e bem explicadinho.

Para quem se interessa pelo assunto terrorismo, esse filme cairá como uma luva. Cenas fortes, de tortura e tensão farão qualquer um se espremer na poltrona do cinema, até mesmo os mais fortes.

Já para quem não gosta do assunto... Com certeza ficará com mais raiva dos americanos ao ver como torturavam pessoas para conseguirem o que queriam. Seria uma guerra ao terror onde o terror também é americano.

Claro que para os americanos esse filme significará muito. É a história deles, o orgulho e patriotismo que vive aceso em cada um de seus habitantes. Olhando com outros olhos, o terror vem de ambos os lados.

No filme, a responsável pela grande investigação é Maya (Jessica Chastain), que participa de todos os detalhes com grande ansiedade para descobrir onde se esconde OBL. A atriz interpreta bem o seu papel, parecendo uma mulher frágil, porém determinada a “salvar” o seu país dos terroristas.

Parece que Kathryn está querendo fixar seu nome neste tipo de filme. A Hora Mais Escura com certeza trará à tona novamente a discussão do que é certo ou moralmente correto neste acontecimento, lembrando bem que muitos ainda não acreditam que os fatos ocorreram da maneira como estão sendo contados. Mesmo assim, é uma boa desculpa para assistir ao filme e tirar suas conclusões.