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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Crítica : O Ditador

Novo filme de Sacha Baron Cohen tem roteiro fraco e força nas piadas preconceituosas

Para quem já está acostumado a assistir filmes de Sacha Baron Cohen sabe bem o que esperar: sátiras e piadas picantes. Não foi diferente com O Ditador (The Dictator), do diretor Larry Charles, que já esteve em parceria com Cohen em “Borat” e “Bruno”.

Para começar, o longa apresenta logo de cara uma foto do ditador norte-coreano Kim Jong-Il, morto no final do ano passado, como se desse adeus a um “amigo”. A comédia é sobre o ditador Aladeen (Sacha Baron Cohen), que comanda o país Wadiya, um dos relutantes contra a democracia. Ele vai aos Estados Unidos para participar de uma reunião da ONU e acaba se envolvendo em um monte de confusão, inclusive apaixonando-se por uma dona de loja de alimentos naturais. Sua luta é para que a democracia não chegue a Wadiya.

Como disse, não há mais o que esperar do filme do que piadas picantes e aquelas alfinetadas contra a ditadura e outro tipo de situação, o que é a cara de Sacha. Diferente de “Borat” e “Bruno”, que seguem uma linha mais documentário de si mesmo, O Ditador é uma história mesmo, mas com um roteiro um tanto quanto fraquinho.

Sim, ele garante ótimas gargalhadas, mas como história não vi novidades. Foi feito para rir mesmo, além de criticar esse tipo de gente e sociedade. O jeito atrevido do ator o permite a cenas que só podiam ser feitas por ele mesmo. 

Anna Faris (Todo Mundo em Pânico) também dá o ar do humor em seu papel como Zoey. Ela é a dona da loja natureba, que vai acabar conhecendo Aladeen em circunstâncias um tanto cômicas.

Uma cena para se prestar atenção é a que Aladeen está em um helicóptero. O diálogo entre ele e seu seguidor irá lembrar algo que os americanos odeiam. Foi bem bolado. Aliás, o filme todo é uma alfinetada em americano.

Se você curte Sacha Baron Cohen pode ser que você se divirta. Só não espere uma grande história, vá com a cabeça vazia para rir um pouco. Pelo menos, é melhor do que seu último projeto, “Bruno”, que foi engraçado, mas também ficou só nisso. Acho que Sacha ainda pode fazer algo melhor.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sai novo trailer da 7ª temporada de Dexter



Spoilers
Para quem se lembra do último episódio da 6ª temporada de Dexter, deve estar com aquela dúvida sobre o que acontecerá daqui a diante, agora que Debra sabe quem ele é.
Este trailer dá um gostinho do que virá, e deixará também os fãs da série mais ansiosos para que ela chegue logo.
Dexter está previsto para estrear nos EUA em 30 de setembro, quando então saberemos qual será de fato a atitude de Deb diante de seu irmão. 
Mas atenção: só vejam o vídeo se quiserem ter uma noção do que virá, pois ele meio que dá algumas dicas do que será essa temporada. Os créditos ficam para o pessoal do DexterBrasil.com


 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Coisas que a gente só vê em transportes públicos

Uso o transporte público diariamente, e não há como não ficar reparando em coisas engraçadas e absurdas que você vê em momentos em que não há mais nada para se fazer a não ser esperar chegar ao seu destino.


Bom, você viaja sossegado quando um xarope não resolve ligar o celularzinho dele com aquelas músicas chatas. Geralmente é o tal do funk. E o mais absurdo é ver os caras cantando ou fazendo uma dancinha corporal como se dissesse: “Estou arrazando!” Arrazando com o meu ouvido sim, você está. Tudo bem, você gosta da música, beleza, só que põe a porcaria do fone de ouvido e curte sozinho porque eu não tô afim!


Outra coisa interessante é a disputa por um lugar ao sol, ou melhor, num banquinho. Você já experimentou pegar o metrô por volta das 6h ou 8h da manhã? É um empurra-empurra que se você se desequilibrar, cai e é pisoteado. Tem gente que encara até um bate-boca por causa do lugar perdido. E o mau humor começa logo cedo....


E essa situação: você está em pé diante de um banco e a pessoa que está sentada nele se levanta para descer na próxima estação. Ao meu ver, quem está em frente a esse banco, fora a situação de haver algum idoso ou grávida por perto, é quem deve sentar no lugar. E daí vem aquele desesperado, que sai do outro lado do vagão empurrando todo mundo ao perceber que ali vai vagar um lugar. E na maior cara dura, senta e olha para sua cara como se dissesse: “Toma, otário!” Nossa, acho que o cansaço do cidadão é tão grande que se ele não sentasse naquele momento...


A coisa ainda é mais tensa no busão. Outro dia, prestando atenção naqueles panfletinhos que colocam no painel transparente do ônibus, vi algo assim: “Ajude o professor ‘fulano’ a ir para a Grécia”. Segundo o panfleto, tratava-se de um incentivo em prol da cultura de nosso país mandar o cara para a Grécia depositando certa quantia em sua conta corrente. Hã?? É sério, fiquei perplexa. Imagina se a moda pega. Então tá, ajude-me a conhecer a Europa toda, pô!


Sem contar que com essa onda das operadoras de celulares liberarem o tempo de conversação entre celulares de mesmas operadoras, ou o tal esquema “infinity”, você tem tempo suficiente de ficar sabendo da vida do cidadão em mínimos detalhes. Gente, eu me pergunto: “Como a orelha aguenta tanto tempo no celular?”. Outro dia sentou uma mulher perto de mim que falava da traição do namorado. Teve uma outra que brigava, em alto som, com o que parecia ex-namorado (já que ela cobrava o fato dele ter terminado o relacionamento com ela). Juro, fiquei com dó da menina, que chorava aos prantos na lotação.


E é assim que passamos o tempo em conduções. É uma emoção atrás da outra...