BannerFans.com
Click to get cool Animations for your MySpace profile

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Tema infantil vira atração para adultos em "Ted"

Ele é fofo, bonito, charmoso, porém atrevido, boca suja, vagabundo, preguiçoso e viciado em drogas. Não estamos falando de algum ator ou personagem famoso, e sim de Ted, um lindo ursinho que toda criança gostaria de ter.
 
Ted (Ted) é o primeiro longa de Seth MacFarlane, criador da série animada “Uma Família da Pesada (Family Guy)”. Além de escrever o roteiro, MacFarlane ainda dirige e empresta a voz ao ursinho no filme. E é claro tudo ficou com sua cara e marca registrada.

Tudo começa quando John Bennett (Mark Wahlberg), aos 8 anos, não consegue fazer amigos. Durante a noite de Natal, faz um pedido para que seu presente, um ursinho ao qual deu o nome Ted, ganhe vida e seja seu amigo para sempre. Pedido realizado, Ted se torna uma celebridade ao ser o primeiro bicho de pelúcia a falar. 

O tempo passa, John encontra o amor de sua vida, a doce Lori (Mila Kunis), que acha que seu namorado precisa deixar o ursinho de lado e virar adulto. E começa aqui a dúvida de John: a namorada ou o ursinho amigo?

A princípio, você acha que Ted pode ser uma atração infantil por se tratar de um tema mimoso e infantil. Mas acredite, não é. Pais, atenção à restrição do filme para 16 anos. Ted pode parecer fofo, mas é um péssimo exemplo para crianças. Ele usa drogas, sai com prostitutas e fala muito palavrão. 

A interação de Wahlberg com o ursinho ficou perfeita. Apesar de suas atitudes, as cenas são hilárias e garantem riso total. Como acontece em “Family Guy”, comparações com cenas e pessoas famosas acontecem sempre com muita ironia e inteligência. Teremos ainda uma participação inusitada de Ryan Reynolds que vai render muitos comentários.

Apesar de todo o escracho, o filme não é só comédia e tem pequenos momentos de emoção, o que dá um charme a mais na história. Ted deverá conquistar os marmanjos por ser um personagem infantil que cresceu e adquiriu hábitos adultos, mas não deixou de ser infantilizado.

Recomendadíssimo se você curte "Family Guy" e se quer ver algo diferente de tudo o que você já viu no cinema. Vá, mas sem as crianças!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Glee retorna com sua 4ª temporada

Review Glee - 4x01 - "The New Rachel"

Spoilers

 
Não tive tempo para escrever no blog sobre o final da 3ª temporada de Glee, que foi mais que óbvio: galerinha vencendo as nacionais, alunos mais antigos se despedindo do McKinley, e muita música boa rolando.

Glee retornou com sua 4ª temporada, tendo seu episódio 4x01 intitulado “The New Rachel”. Pois é, parece que depois que a estrelinha do New Directions teve que cair fora do McKinley seus coleguinhas tentam tomar seu lugar, com direito a uma grande disputa e cara feia para todo lado.

Agora que são campeões nacionais, são metidos a besta. Juntaram-se ao grupinho de Cheerios e jogadores de futebol americano que são os populares da escola, e vivem de sacanear os defeitos físicos e problemas dos outros.

Rachel, sozinha em NYC, tenta superar a solidão e a chata de sua instrutora, Cassandra July (Kate Hudson). E enquanto Finn está longe, no exército, parece que nossa estrelinha está se dando muito bem com Brody, um veterano do NYADA. Será que vai rolar um novo amor aí?

A disputa para entrar no New Directions está acirrada, mas claro que temos novos personagens, como Kitty, que substitui o que foi Quinn; Jake, o meio-irmão de Puck, que substitui, claro, o próprio Puck; e Marley, uma garota super simpática, filha da mulher gorda que prepara lanches na escola, e a nova “Rachel Barry” da temporada.

O primeiro episódio já compara as duas – Rachel e Marley – em uma disputa que estão tendo simultaneamente, uma em NYADA e outra em McKinley. Gostei da novata, ela é bem carismática. Não tem o vozeirão de Rachel, mas canta muito bem.

Kurt, que está meio perdido em Lima, trabalhando como garçom em uma lanchonete, tem o maior apoio do namorado e de seu pai para seguir para NYC e tentar sua carreira e sonho. Achei meio rápido a maneira como aconteceu isso, poderiam dar uma enroladinha por alguns episódios, talvez explorar um pouco mais sua vida como garçom em Lima.

Do mais, sentindo falta dos antigos conhecidos como Quinn, Santana e Mercedes. Vozes que com certeza farão falta. Foi um bom retorno para Glee, esperemos o que vem adiante.


Revelando SP 2012 – Muita comida, festa e gente!


Estive neste último domingo (16) conferindo a 16ª edição do Revelando São Paulo, a festa que traz a cultura tradicional paulista reunida em danças, artesanatos e muita comida de cada pedacinho do estado.

A festa tem se tornado tradição na capital, pois você pode encontrar aquela comida que tanto gosta de uma determinada região de São Paulo, assim como artesanatos que são feitos por lá.

A única coisa é que você deve ter muita paciência se for visitar a festa no fim de semana. Muita gente escolhe o sábado e domingo para passear com a família, e principalmente na hora do almoço as filas para se conseguir uma especiaria ficam imensas.

Os pratos não são caros. Eu comi um risoto de camarão com peixe na barraca de Ubatuba e paguei pelo prato, bem servido, apenas 13 reais. Uma porção de camarão pequeno, na mesma barraca, saia por 18 reais.

O Revelando SP começou no último sábado (14), e vai até o dia 23 de setembro no Parque do Trote, na Vila Guilherme. Aproveite e dê uma passadinha por lá para conferir os diversos artesanatos e pratos da culinária paulista.

Serviço

16º Revelando São Paulo
De 14 a 23 de setembro/2012
Parque da Vila Guilherme-Trote
Entrada gratuita

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Crítica: O Que Esperar Quando Você Está Esperando


Com a participação de Rodrigo Santoro, filme apresenta neuras de uma gravidez



Enquanto aprendizes de mãe se enlouquecem com tentativas para engravidar, perspectivas de uma gravidez e filas para adoção, homens ficam à beira de um ataque de nervos com a ideia da paternidade. Esse é o enredo de O Que Esperar Quando Você Está Esperando (What to Expect When You're Expecting), filme com a participação do brasileiro Rodrigo Santoro.

O longa retrata todas as reações e possibilidades que podem acontecer durante a gravidez, tanto para mulheres, quanto para homens. Os pais mais “experientes” tentam mostrar para Alex (Santoro) que ser pai não é algo tão difícil assim. Sua esposa, a fotógrafa Holly (Jennifer Lopez), não consegue engravidar e quer adotar um bebê africano.

Jule (Cameron Diaz) e Evan (Matthew Morrison) descobrem a gravidez após envolvimento durante um concurso de dança. Problemas começam, enquanto com outros casais a competição entre pai e filho que engravidam suas esposas é o ponto de discórdia.

Vou ser bem sincera, tive vontade de bater na maioria dessas grávidas. A atitude de cada uma só me fazia ver o que eu não gostaria de ser. Quanto aos homens, pareceu-me que eram mais sensatos quanto aos sentimentos. As mulheres era muito exageradas, egoístas, mas parece que faz parte do contexto.

É uma boa distração para uma “Sessão da Tarde”, mas nada imperdível. A atuação de Santoro é aquela coisa meio sonsa, mas até que se saiu bem. Sua preocupação em como ser pai é algo muito natural, e desenrola muito bem no núcleo dos pais experientes.

O final do filme é mais emocionante do que ele todo. Mesmo com mulheres neuróticas e pais desnaturados, a chegada de uma vida não tem como não emocionar qualquer espectador. Um belo desfecho para um filme água com açúcar.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Crítica: Os Mercenários 2

 Time de peso mostra que idade não é problema para entrar em ação



Você pode falar que eles estão velhos, acabados, que não têm nada mais a ver com os personagens e estilo, mas quem foi fã dos caras não consegue ignorar quando vê juntos Sylvester Stallone, Jason Statham, Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Chuck Nurris, Terry Crews, Jean Claude Van Damme... Tudo isso num recheado festival de sangue, pancadaria e tiros, resume-se Os Mercenários 2 (The Expendables 2).

O elenco ainda conta com Randy Couture, Dolph Lundgren, Jet Li, o novato Liam Hemsworth e a primeira mercenária, Yu Nan. O filme começa quando a equipe de mercenários está resolvendo um problema pessoal e é convocada por Church (Bruce Willis) para uma missão que envolve cinco toneladas de plutônio que não podem, de maneira nenhuma, cair em mãos erradas.

Barney (Stallone) é obrigado a aceitar a missão devido a uma dívida com Church, e ainda ter que levar consigo uma mulher em sua equipe, Maggie (Yu Nan). Porém, algo inesperado acontece, e após a morte de um integrante da equipe os mercenários ficarão ainda mais violentos.

Se você não gosta de sangue, prepare seu estômago para ver cabeças rolando, corpos explodindo e sangue jorrando para todo o lado. Melhor que isso são as cenas de luta à moda antiga. Hilário, principalmente quando você lembra a idade dos protagonistas, que já estão sendo carinhosamente chamados de “Os Sexagenários”.

Os Mercenários 2 segue a linha do primeiro, ou seja, porrada e marmelada, mas no estilo que o povo gosta. Agora melhorou com a chegada de Chuck Nurris e Jean Claude Van Damme, que neste filme faz o rival dos mercenários, além de uma participação mais intensa de Schwarzenegger e Bruce Willis.

Sei que é meio estranho quando a gente vê os caras que estão só o caramelo derretido agindo como mocinhos, ou melhor, eles parecem mais fortes que os mocinhos, mas como disse, a gente dá um desconto por tudo o que já fizeram nos anos 80 e 90.

O legal mesmo é ver que neste filme eles agem como tal, admitindo a idade e até brincando com a situação. Achei isso uma ótima sacada. Quer dizer, alguns deles, porque às vezes tenho a impressão que Stallone pensa que está filmando “Rambo”.

O exagero em cenas de sangue traz cenas cheias de poluição visual, onde você não sabe quem tomou o tiro. Marmeladas à parte, o filme não é só violência. Cenas e frases cheias de cinismo e ironia farão o cinema inteiro cair na gargalhada. Não tem jeito, se você é fã dos caras, vai curtir. Lembrando que John Travolta se negou a fazer parte do elenco, e que Stallone não é mais diretor, deixando o cargo para Simon West (Tomb Raider). A trilha sonora também é bem legal, com um rock e blues bem às antigas.

Portanto, assista sem medo, deixe-se levar pela violência e traquinagens dos sexagenários...ops! mercenários que tanto já curtimos em outras películas. Aliás, do jeito que vão, bem que podiam se juntar à turminha de “RED – Aposentados e Perigosos (RED)”, já que isso mesmo que parecem ser: aposentados perigosos.