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quarta-feira, 27 de maio de 2015

A decadência dos parques de diversão em São Paulo



O que era antes sinônimo de diversão anda meio que esquecido no estado de São Paulo. Os parques de diversão não são mais os mesmos. Depois que o tradicional Playcenter encerrou suas atividades em  julho de 2012, parece que todos os outros também perderam seu ar de graça.

O Playcenter começou a funcionar em julho de 1973. Naquela época, o parque era o ponto de encontro de crianças e adultos que gostavam de se divertir em brinquedos motorizados, desde os mais tranqüilos aos mais radicais. O Looping foi o auge do parque, inaugurado em 1981, sendo o primeiro brinquedo no estilo “montanha-russa” que virava de ponta cabeça. Logo depois, em 1983, veio o Colossus, que agora tinha duas viradas que te deixavam de ponta cabeça.

Depois de muitas especulações sobre o fechamento do parque, até hoje a área que abrigava o Playcenter, na Marginal Tietê, em São Paulo, continua vazia. Espera-se que lá sejam construídos dois prédios comerciais.

Havia o boato de que ele voltaria a funcionar, porém com atrações mais direcionadas para crianças pequenas. Até o momento nada foi resolvido, mas já há outra especulação de que o novo Playcenter deverá ser construído na cidade paulista de Olímpia.

O Mundo da  Xuxa, que funcionou de julho de 2003 a fevereiro 2015, instalado no shopping SP Market, substituiu o antigo Parque do Gugu, que funcionou de 1997 a 2003. O parque foi considerado o maior in-door (dentro de um ambiente fechado) da América Latina.

No lugar do O Mundo da Xuxa irá reabrir o antigo Parque da Mônica, que também era tradicional no Shopping Eldorado, onde funcionou de 1993 a 2010. O parque era direcionado a crianças bem pequenas, incluindo atrações teatrais com os personagens da Turma da Mônica. A expectativa é para que ele reabra já em junho no SP Market.

Considerado o maior parque de diversões da América Latina, o Hopi Hari é o único que ainda insiste em funcionar. Localizado na Rodovia dos Bandeirantes, no município de Vinhedo, próximo à região de Campinas, a atração está cada vez mais decadente. Depois do acidente que levou à morte uma estudante em um dos brinquedos do parque em 2012, o número de brinquedos que estão desligados e fora de função vem aumentando a cada ano. Hoje, ao comprar o passaporte para um dia no Hopi Hari, você mais anda no parque do que curte os brinquedos. Até os quiosques de sorvete e comidinhas andam fechados.

Há uma especulação que diz sobre uma falência do parque, mas por lá os funcionários dizem que não há manutenção adequada ou peças de reposição, o que faz com que seja melhor parar o brinquedo do que correr o risco de um novo acidente.


Atualmente, os parques itinerantes parecem que estão com um volume maior de visitantes do que os parques fixos. Alguns pontos com terrenos vazios pela cidade acabam recebendo esses parquinhos que têm, geralmente, roda gigante, carrinho bate-bate, trem fantasma, tiro ao alvo, e outros brinquedos mais tradicionais para crianças. São esses itinerantes que têm “salvado” a alegria da criançada que ainda busca diversão em parques com brinquedos motorizados. A não ser que este novo Playcenter que será construído na cidade de Olímpia seja realmente algo que promova alguma novidade a ponto de levar turistas a um lugar mais distante do estado, os parques itinerantes ainda continuam sendo a melhor pedida para a diversão.