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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Puerto Iguazú – A Argentina logo ali



Rua tranquila do centro de Puerto Iguazú
Conhecer outro país já não é algo além dos sonhos, como antigamente. Hoje em dia, muitos pacotes e promoções permitem com que você possa visitar qualquer país do mundo com mais facilidade.

Porém, muitos ainda têm medo de sair do Brasil, talvez pela dificuldade de entender outro idioma, ou mesmo porque nem sempre a facilidade dos pacotes para o exterior estão acessíveis aos bolsos brasileiros.

Uma vantagem para quem viaja para Foz do Iguaçu é o acesso fácil e rápido às fronteiras do Paraguai e Argentina, que possibilitam a visita para esses países sem gastar muito.

Na Argentina, a primeira cidade após a fronteira com o Brasil é Puerto Iguazú. Pequena, pacata e charmosa, é indispensável um passeio por lá.

A cidade dá acesso para as cataratas do lado Argentino, onde é possível ver a queda “Garganta do Diabo” bem de cima. O passeio pelas cataratas Argentina é longo, e exige quase um dia todo para fazê-lo.

Para quem aprecia a jogatina, irá gostar de Puerto Iguazú. Na Argentina é permitido jogos de azar, e a cidade dispõe de cassino para quem pretenda se aventurar a ganhar ou perder alguns trocados.

Outra boa coisa para se fazer em Puerto Iguazú é aproveitar para almoçar ou jantar em um dos seus restaurantes. A carne Argentina é uma das melhores e mais saborosas do mundo, e será um bom motivo para dar uma parada para uma boa refeição.

Aproveite também para visitar as lojinhas da cidade e adquirir produtos como alfajor e doce de leite argentino.

No final do passeio, aproveite o Duty Free que fica logo na fronteira com o Brasil. Lá você encontrará diversos produtos de qualidade com preços interessantes.

Se você vai para Foz do Iguaçu, não deixe de fazer uma visita até Puerto Iguazú.


Algumas dicas para curtir Puerto Iguazú


- A cidade está bem próxima mesmo de Foz do Iguaçu. É possível ir de ônibus, táxi, vans de turismo e até de carro (neste caso, verifique melhor como entrar em outro país com seu carro). Eu usei o ônibus do transporte público de Foz, e achei muito tranquilo. Peguei o ônibus na Rua Mem de Sá, atrás do terminal de ônibus.

- Para entrar na Argentina é fácil, basta levar seu RG com até dez anos de emissão e dizer aos funcionários da fronteira o lugar que você vai. Não se preocupe muito com o idioma, pois por serem países vizinhos eles já estão acostumados com o português e conseguem te entender.
Vista da Garganta do Diabo - lado argentino das cataratas

- Se você está indo pela primeira vez, com certeza irá optar para conhecer as cataratas do lado argentino, que são uma beleza à parte (cá entre nós, é bonito, mas o lado brasileiro é lindo e bem mais organizado e fácil de fazer). As cataratas na Argentina necessitam de muito mais tempo para visita. As trilhas são longas e bem cansativas. O passeio de trenzinho que te leva para o início das trilhas é bem legal. Vá de roupa leve, sapato confortável e leve água, porque se estiver calor, vai precisar muito dela.

- Porém, se for às cataratas, não sobrará muito tempo para curtir Puerto Iguazú, a não ser que você fique lá até a noite. Só verifique as suas possibilidades, no caso se você está de carro próprio, tudo bem, ou terá que pagar táxi para voltar, já que o último ônibus que volta para Foz do Iguaçu sai por volta das 19h.

- Há também a possibilidade de você se hospedar por lá. A cidade dispõe de hotéis e hostels, e dizem que a vida noturna lá é bem legal. Muitos optam por ficarem por lá, e não em Foz.

- Como eu disse, se você optar em visitar as cataratas, provavelmente não terá tempo de almoçar na cidade, daí poderá optar pela janta desde que nas condições que já foram citadas. A cidade é pacata demais, quase não tem movimento, então tudo fecha mais cedo e abre mais tarde, para acompanhar o horário de agito noturno.

Bife de chorizo na chapa
- Eu almocei no restaurante La Tranquera, que fica na Avenida Córdoba, 105, bem pertinho do terminal rodoviário. Lá eu comi um bife de chorizo com arroz, batata frita e salada, que saiu por volta de R$ 85 para três pessoas (em pesos, $ 290). A comida estava boa, especialmente o bife argentino. Esse tipo de prato é servido mais para turistas brasileiros, porque na verdade os argentinos não têm o hábito de comer arroz como nós (é só carne e batata). Pra ter uma ideia, o arroz parecia que nadava na água, sem sal e papa. Quando o garçom percebeu que se tratava de brasileiros, já ofereceu o prato típico para nós, o que ajudou bastante. Gostei do serviço e do preço que paguei.

- A melhor maneira de chegar ao marco das três fronteiras é na Argentina. No Brasil e no Paraguai,  o lugar é muito afastado e perigoso. Já em Puerto Iguazú, basta pegar a Avenida Três Fronteras que no final dela você chegará no “Hito Três Fronteras” (dá pra ir andando, uns 10 a 15 minutos de caminhada). Você também pode ir pela Av. Rio Iguazú. O caminho é mais longo, porém muito bonito, passando pelo rio Iguazú e pelo porto da cidade. No hito, ou marco, você encontrará lojinhas para comprar lembrancinhas do local. Dali, você avista os outros dois marcos, o do Brasil e do Paraguai.
Hito das Trés Fronteras

- Existe uma feirinha que vende salames e azeitonas na cidade, mas juro, já fui duas vezes lá e não consegui ir na tal feirinha, portanto não tenho dicas sobre ela. Não sei se é o horário que vou à cidade, mas não havia nada aberto.

- A cidade dispõe de cassinos, portanto, se gosta de arriscar a sorte, aproveite. Apenas confira o horário de funcionamento antes de ir, pois eu não fui e creio que também estava fechado durante minha passagem por lá (só para constar, estive na cidade sempre pela manhã e saí no começo do entardecer).

- Antes de sair do país, não se esqueça de dedicar um tempo para o Duty Free de Puerto Iguazú, que fica logo na fronteira com o Brasil. O lugar é muito bonito, tem ótimos produtos, e o preço é razoável. Dá para encontrar boas ofertas em perfumes, bebidas e chocolates. Lógico que se você for ao Paraguai encontrará o mesmo produto mais em conta, mas se você não tem paciência para a muvuca que é Ciudad del Este, opte para ir ao Duty Free e garanta sua diversão. É só pegar o ônibus para o Brasil e descer na fronteira. Pra voltar ao Brasil, se conseguir embarcar num ônibus da mesma empresa que você embarcou em Puerto Iguazú, você não precisa pagar a passagem novamente.
Duty Free de Puerto Iguazú


- Não se esqueça de levar pesos argentinos, pois não são todos os lugares em que dólares ou reais são aceitos, principalmente no parque das cataratas. Já soube de gente que foi impossibilitada de entrar nas cataratas porque não tinha pesos. Parece que eles até aceitam reais, mas não devolvem troco. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Com alta do dólar, compras no Paraguai deixam de ser tão atrativas


Sempre quando se pensa em comprar barato, logo se pensa em Paraguai. Isso porque os impostos lá são bem menores que o nosso, e muitos produtos acabam sendo vantajosos no preço do vizinho. Bom, pelo menos era assim.

Travessia da Ponte da Amizade
Atualmente, o brasileiro elegeu seu paraíso de compras em Miami, onde os impostos também são menores que o nosso e facilita na hora de comprar os tão sonhados eletrônicos, como celulares, videogames, notebooks, entre outros.

O problema é que Miami está bem longe daqui, e o alto custo da passagem acaba fazendo com que seja mais vantajoso fazer suas compras na fronteira do Brasil, e nesse quesito, Ciudad del Este, no Paraguai, é a campeã de turistas e “sacoleiros”.

Só que a alta do dólar está mudando um pouco este aspecto. Eletrônicos, por exemplo, não compensa comprar no país vizinho. Isso porque você não terá uma assistência técnica, no caso de defeito, e muitas vezes, o produto vem de lá avariado ou mesmo pode-se comprar o tal “gato por lebre”, ou seja, produtos que não são originais e são vendidos como tal.

Bugigangas, que você encontra aos montes no Paraguai, como produtos de beleza, roupas, brinquedos e outras miudezas, estão com o preço equiparado aos dos grandes centros de compra, como ocorre em São Paulo, por exemplo, com a Rua 25 de Março.

Avenida principal em Ciudad del Este
Algumas coisas você até encontra um bom desconto, mas no geral, os preços estão muito parecidos, e até mesmo iguais. O que faz não valer a pena um paulista, por exemplo, pagar uma passagem ou colocar gasolina no carro para ir até o Paraguai. Você gasta muito mais do que ir em grandes centros de compras como a Rua 25 de Março, a região do Brás, ou os vários centros de bairros paulistanos.

Agora se a ocasião é o passeio em Foz do Iguaçu, daí sim, compensa dar um pulinho em Ciudad del Este e conferir algumas ofertas e oportunidades.



Dicas para compras no Paraguai:

- A alta do dólar está realmente deixando muita coisa cara e sem valer a pena no Paraguai. Portanto, não vá com muita sede ao pote para não se arrepender depois. Perfumes, desde que em boas lojas, ainda são mais compensadores, está valendo a pena comprar por lá.

- Para chegar ao Paraguai, desde Foz, você pode optar por ir de ônibus, táxi ou vans de empresas turísticas. Tome o devido cuidado se for contratar alguém para isso, pois você pode cair em uma roubada, literalmente. Eu fui de ônibus, a melhor maneira de chegar lá, na minha opinião. Perto do terminal de ônibus passa o que vai para Ciudad del Este. Para atravessar a fronteira, use somente o RG. Na verdade, eles nem verificam, pelo menos atravessando de ônibus ninguém perguntou quem eu era...

- Lá se aceita de tudo: dólar, guarani e real. Mas o dólar é mais vantajoso para compra. E lembre-se da cota máxima, que é 300 dólares por pessoa. Quando não se tem eletrônicos no meio, a fiscalização nem se preocupa com você.

- Vá bem cedo, pois o horário comercial é bem diferente do nosso. Por volta das 15h30 tudo começa a fechar e você pode não ter tempo hábil para suas compras.

- Ciudad del Este é como uma 25 de Março, só que muito maior. Desnecessário dizer que o cuidado com espertalhões deve ser dobrado. Bolsas sempre à frente, não dar atenção aos vendedores na rua, que querem vender até a mãe, se puderem. Acreditam que um deles me abordou oferecendo uma arma de fogo para matar o marido? Fiquei horrorizada, mas não pude deixar de rir depois com o marido.

- Para hospedagem, você pode optar por ficar tanto em Foz do Iguaçu, no Brasil, como em Puerto Iguazu, na Argentina. No Paraguai não é bom negócio, pois lá é tudo mais bagunçado e perigoso.

- As lojas são muitas, o melhor mesmo é você imprimir um mapinha na internet e verificar bem em quais lojas e o que é prioridade você comprar. Monalisa é a mais famosa, mas também a mais cara. O lado bom é que tudo é original, porém, você acha original também em outras lojas e bem mais em conta do que na Monalisa. Acho que ela é mais aparência para turista. Para comprar perfumes e Victoria Secrets, indico a Elegância, que fica na Galeria Jebai. Roupas é bem legal na Mina Índia, logo no começo da cidade, do lado direito, e na Bonita Kim, onde você encontra roupas de marcas conhecidas com um preço espetacular. Cosméticos é bem legal numa loja da P&W, que fica num lugar um pouco escondidinho, mas numa esquina nas ruas de trás das principais, lado esquerdo.


- Para comer, dizem que tem um bom restaurante na Sax, logo na entrada da cidade. Não sei, nunca fui conferir. Como o tempo é curto, opto mesmo pelo Burger King, lanche rápido e já conhecido. Tem também o MacDonalds por lá. 

- Quanto o idioma, não se preocupe. Todos sabem falar o “portunhol”. Levante cedo, tenha disposição (sim, porque se você não gosta de muvuca e muita gente, nem vá), e boas compras!


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Crítica : Kick-Ass 2


 Kick Ass 2 mantém seu bom humor e inteligência em sua sequência




Super-heróis sem superpoderes. Isso é demais. Isso é real. Isso é Kick-Ass 2, que vem trazendo uma sequência de muito sangue e pancadaria, além de um bom roteiro de humanos vestidos com máscaras que podem sim morrer se não forem bem sucedidos em suas brigas.

Dave (Aaron Johnson) ainda está sonhando com uma superliga de heróis, e não quer abandonar sua fantasia de Kick-Ass. Porém, quer que Mindy (Chlöe Grace Moretz) seja sua dupla como Hit Girl. A garota até se empolga e treina Dave, que não sabe nada de luta, mas logo é banida pelo seu tutor, o detetive Marcus Willians (Morris Chestnut).

Mindy agora é adolescente, está no ensino médio e terá que enfrentar as “meninices” de sua idade, como papo de garotas, os bonitões da escola e a turminha de populares. Coisa realmente difícil para quem perdeu toda a infância ao lado do pai aprendendo a se defender e até a matar.

Desde que Big Daddy (Nicolas Cage), pai de Mindy, morreu, ela sonha com um mundo melhor e livre de gente do mal. Mas para seguir seu sonho ela precisa deixar de lado o mundo que rodeia a sua idade de colegial, o que não é nada aceitável para o tutor. E com a volta de Chris D’Amico/Red Mist (Christopher Mintz-Plasse), que agora é The Motherfucker (no filme será motivo de risada e espanto a escolha do novo nome) e a liga do mal, ela terá que pensar bem qual caminho seguir.

O filme ainda conta com a participação de Jim Carrey como Coronel Estrelas e Listras, líder de uma liga de heróis. Confesso que na hora nem percebi que era Carrey. O cara realmente está acabado, mas ficou bem em seu papel.

No primeiro filme fiquei fã da pequena Chlöe, que fez muito bem caras e bocas para sua personagem de Hit Girl. Nesta sequência fiquei mais fã ainda. Ela continua mandando bem, tanto como mascarada quanto como garotinha colegial.

O que assusta aqui é a Mother Russa, ou Mãe Russa (Olga Kurkulina). Qualquer marmanjo temeria cruzar seu caminho. Garantiu bem o show de pancadaria, e vou te dizer, parece um filminho bobo, mas aqui você encontra sangue, violência e morte.

Enfim, um filme de heróis sem super poderes, onde você encontrará o que seria uma briga de mascarados de verdade. Com um pouco de barra forçada, mas tudo bem, melhor que superpoderes inexistentes num mundo real.


E pelo visto, teremos um terceiro filme.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Novelas fora da Globo – Alguém assiste?



Desde minha infância vejo as propagandas das novelas globais na TV. Sempre foi assim. Novela nova, e começavam os fuxicos sobre quem são os atores principais, qual o destino da trama, e todas as especulações possíveis. Principalmente sobre a novela das oito, ou nove, hoje em dia.

Confesso que acho as novelas antigas melhores, sei lá, talvez porque tinham um enredo melhor, ou atores renomados. Faz anos que não assisto novelas, mesmo assim, ouço as fofocas de cada uma no meio familiar, trabalho e até transporte público.

Mas daí, quando vejo as propagandas de outras emissoras anunciando suas novelas, me pergunto: “Quem assiste?”.

Tanto SBT quanto Record sempre investem em seus “horários nobres” com a programação noveleira, porém acho que é uma perda de espaço tão grande.... Sim, porque quem quer ver novelas, geralmente liga na Globo, e quem não quer ver e não dispõe de TV por assinatura, vai ver o quê?

Faltam diferenciais na TV brasileira, opções para quem não quer ver algo que vire uma imposição no horário, assim como acontece no horário da novela. Tempos atrás, a Band tentou ser diferencial como uma TV mais para programação esportiva. Hoje, ela diversificou e investiu em pacotes de programas do exterior, o que deu muito certo e levantou a audiência da emissora.

O SBT ainda consegue alguma audiência com seu público infanto-juvenil através de “Chiquititas”, “Carrossel”, e outras neste sentido. E também investe muito nas mexicanas, que já deram até uma boa audiência para a emissora.

Já a Record tem seu núcleo próprio de atores, e investe em novelas com assuntos do cotidiano e religioso. Até em super-herói ela já tentou apostar para conseguir audiência. Cheguei a assistir a parte final de “Vidas Opostas”, e confesso que o enredo era até bom, mas faltava mais talento e até investimento para que fosse algo que realmente merecesse boa audiência.

Hoje, a Record está com a “Pecado Mortal” em sua grade, novela que retrata o ambiente dos anos 70 e o crime organizado naquela época. Parece uma boa história, mas nunca ouvi ninguém comentando um só capítulo dessa novela.

Já as “globais” estão sempre na boca do povo, nas colunas e programas de fofocas, trazendo manias, moda e assunto para se discutir no dia a dia de cada um.

Já não era hora das emissoras se livrarem desse mal de copiar, de ter que ser igual em tudo, até na grade de horários, e começar a inovar e diferenciar suas programações? Seria mais opções para os telespectadores e mais opções para eles mesmos.

As emissoras podem continuar a reproduzir novelas, mas, que tal em outro horário, de outra forma?


A única emissora que se deu bem nesse lance de novelas foi a extinta Rede Manchete, com "Dona Beija", "Pantanal" e "Ana Raio e Zé Trovão". Bons tempos de Manchete!

Só para terminar: minhas novelas preferidas foram “Roque Santeiro” e “A Gata Comeu”. Que os remakes nunca atinjam ou estraguem essas relíquias!



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dexter – Sobre a 8ª temporada e final da série

Não viu ainda? Aqui tem spoilers...  


Quem acompanhou Dexter nessas oito temporadas provavelmente não curtiu muito o final da série. Não porque ela acabou, mas porque acabou meio sem sentido.

Nesta oitava temporada tivemos um Dexter apaixonado de verdade, querendo mudar o destino de sua vida com a fugitiva Hannah.

Tudo parecia um plano perfeito, mas Dexter ainda tinha Oliver Saxon, o filho de sua “professora de códigos”, doutora Vogel, para matar, e oficiais e caçadores de recompensa atrás de sua amada Hannah.

Bom, durante a temporada toda Saxon matou muito, inclusive sua própria mãe, Hannah ficou escondida na casa de quem já tentou matar, a sua agora cunhadinha Debra, e Dexter pediu desligamento da Miami Metro para poder ir embora com a namorada. Basicamente foi isso.

O que pegou aqui foi o último episódio. Ainda me pergunto: havia mesmo necessidade de Debra morrer? Porque Dexter não matou aquele idiota do Saxon na primeira oportunidade?

Para quem viu, Deb levou um tiro logo após Dex ter deixado o assassino como prêmio para a polícia, pensando apenas em ir embora e largar o passado. O idiota que perseguia Dexter para descobrir onde estava Hannah acabou soltando Saxon, que atirou contra Debra, que teve seu intestino atingido. Devido um coágulo formado durante a cirurgia, Debra teve um AVC e ficou em estado vegetativo irreversível.

Com certeza, um triste fim para a policial que sempre foi ótima em sua posição. Antes de colocar a par seu plano final, Dex mata Saxon da maneira mais ridícula possível, usando uma caneta durante uma tentativa de retirar vestígios de pólvora de sua mão. Tudo filmado (e tenho a impressão de que Quinn sabe bem quem é o Dexter de verdade), mas a legítima defesa está clara e nosso serial killer livre da acusação.

Pra resumir: Dexter matou Saxon, mas não aceitou que sua irmã ficasse naquele estado vegetativo. Foi no hospital, e sem ninguém ver, desligou o aparelho que a mantinha viva e levou o corpo de lá. Ele joga o corpo da irmã no mar, como fazia com suas vítimas, mas ela está apenas enrolada em um lençol. Uma despedida triste, e uma maneira absurda de como tudo aconteceu.

Hannah consegue seguir para Argentina com Harrison, e ainda recebem, sem saber, uma despedida de Dexter pelo telefone. Este já sabia que não podia mais conviver e colocar em risco a vida daqueles que ama, e resolver ir mar adentro na tempestade.

Dia seguinte, notícias dos destroços do barco de Dexter e a certeza de morte do perito. Na Argentina, Hannah vê a notícia pela internet e disfarçadamente chora, sabendo que agora terá que ser mãe para Harrison.

O final, claro, Dexter sempre teve seu plano de fuga e o colocou em prática. Que morrer, que nada! Agora ele mora em outro país, trabalha com madeiras e ninguém sabe mais de sua existência.

Achei que o final poderia ser diferente, mas acredito que na essência da série ele mudou de pessoa, mas não mudou seu vício. Também senti que o último capítulo aconteceu no atropelo, sem dar final aos personagens secundários. O que aconteceu com Quinn em sua “viuvez”? E Jamie? Como ficou a história do sumiço do corpo de Debra para seus amigos? Muita coisa sem responder e uma frustração que deve ter ficado em muitos fãs. Mas Dexter acabou. Foi uma boa e intrigante série. Só que com um final não muito agradável.

Dexter em seu último momento

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mal acabou e já voltou – MTV: mais do mesmo




Nem bem acabou a transmissão da MTV Brasil no canal 25 (UHF) no último dia 30 e já vimos o “nascer de novo” da emissora no canal pago em 1° de outubro.

Pra começar, a vidente Mãe Dinah apareceu o dia todo na tela, lixando unha, coisa mais sinistra, típico de MTV mesmo.

Daí vem os programas. Começaram com o ''Coletivation'', apresentado por Fiuk e Patrick Maia, uma espécie de bate-papo com convidados e acontecimentos atuais.

Tem também o reality show ''Papito in Love''. Não, esse nem eu entendi. Supla tentando arrumar mulher em um programa de TV? E até pediu pro papai opinião sobre o assunto. Sinceramente, não sei mais o que esperar do Supla. Mas vindo do 'papito', pode acreditar que chega a ser engraçado.

Tem também a nova série animada para adultos, o ''Família do Zaralho'', que não passa de um xingamento excessivo com personagens doidões. Ah, e é criação brasileira.

Também temos outros animados como ''South Park'' e ''Beavis and Butt Head'', que já marcaram presença na antiga emissora.

Fora isso, temos séries. ''Vampires Diaries'', ''Dawson’s Creek'', ''The O.C.'', e outras séries antigas. Só tá faltando passar ''Friends''.

Tem também esporte, programas sobre relacionamento, show de humor.... Ou seja, mais do mesmo, tudo o que a MTV já foi um dia.

Mas daí eu te pergunto: e a música? Ah, a música.... Essa aí, que deveria ser a questão principal de um canal de música, vai aparecer de vez em quando na programação.


Queria ver a nova MTV dando certo, mas confesso que sinto falta dos bons tempos do ''Disk MTV''. Mas tudo bem, nada é como queremos mesmo. Então, boa sorte para a nova MTV!