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sexta-feira, 23 de março de 2012

Crítica : Jogos Vorazes

Reality show e luta de gladiadores farão o sucesso da nova saga dos cinemas


Se você já estava ansioso para curtir outra saga de sucesso como “Harry Potter”, “O Senhor dos Anéis”, ou até mesmo “Crespúsculo”, que acaba ainda este ano, acho que encontrou sua motivação. Jogos Vorazes (The Hunger Games) promete ser a nova trilogia que irá chamar bilheteria e fãs em todo o mundo.

O filme é uma adaptação do romance de ficção científica de Suzanne Collins, e já está virando fenômeno na literatura jovem. O americano Gary Ross (Seabiscuit – Alma de Herói) é o diretor.

Panem é o que restou dos Estados Unidos num futuro distante. A Capital, como é chamada a cidade principal, comanda os 12 distritos que a circundam. Devido uma revolta levantada contra a Capital, agora todos os anos os distritos têm que pagar com um casal de jovens representantes de sua região. Eles são chamados de “tributos”, e devem lutar até a morte numa competição chamada de “Jogos Vorazes”.

Para defender sua irmãzinha Primrose (Willow Shields), que foi escolhida como tributo pelo Distrito 12, a jovem Katniss (Jennifer Lawrence) se oferece para participar dos jogos. Junto a ela, o filho do padeiro, Peeta Mellark (Josh Hutcherson), é quem foi sorteado para representar o lado masculino. Peeta faz parte de uma família rica na região, ao contrário de Katniss, que é pobre e vive de caçadas para alimentar a todos em sua casa.

Você identificará uma mistureba neste filme: jogos romanos, reality show, American Idol, cerimônia do Oscar.... É tudo junto numa coisa só. A Capital parece mais o “País das Maravilhas” se você notar a vestimenta de seus habitantes. Teve hora que achei que Effie Trinket (Elizabeth Banks), a mulher que faz a colheita dos jovens no Distrito 12, era a versão feminina do “Chapeleiro Louco”.
 
O jogo é uma coisa cruel, mas vista pelos cidadãos da Capital como o evento do ano, cheio de glamour, com direito a usar a melhor roupa que possui durante o espetáculo. Katniss é uma garota esperta, mas terá que aprender a sobreviver se quiser ganhar a disputa, porque quem perde sai de lá morto, já que a ordem é destruir o concorrente.

Será com certeza a nova sensação dos cinemas, com direito a grandes filas e jovens suspirando e torcendo pelo possível romance que surgirá no decorrer da história. É assistir para conferir e não ficar por fora da nova trilogia de sucesso já antecipado.



quinta-feira, 22 de março de 2012

Crítica: Cada um Tem a Gêmea que Merece


Comédia com Adam Sandler mostra igualdades e desigualdades entre irmãos gêmeos

Cada um Tem a Gêmea que Merece (Jack and Jill) é mais um daqueles filminhos “água com açúcar” estrelado por Adam Sandler, que aqui faz o papel duplo dos gêmeos Jack e Jill.

Jack é um publicitário de Los Angeles, casado com Erin (Katie Holmes), com quem tem dois filhos com atitudes estranhas. Todos os anos ele teme a vinda de sua irmã gêmea Jill, que vem para passar com a família dele o dia de Ação de Graças. Só que desta vez, ela quer ficar em sua casa por mais tempo.

Jill é o tipo “mulher baranga”, solteirona e desengonçada, que implora por mais atenção de Jack. Este, por sua vez, não tem o mínimo de paciência com ela, e acaba a magoando a toda hora.

O filme é bem fraquinho, mas o que podemos destacar aqui é a boa participação de Al Pacino. Quem também aparece em uma pontinha é Johnny Depp. Os astros ajudam a dar um clima a mais de comédia para o longa.

O papel de Katie Holmes é bem chato. Ela representa uma esposa submissa demais, não tem atrativo nenhum. Já no caso dos gêmeos, também chega a ser cansativa a briguinha entre irmãos e a linguagem diferenciada que eles têm de criança.

Não vou falar que não dei boas risadas com o filme, mas por si só, é muito fraco e cansativo.

terça-feira, 20 de março de 2012

Review: The Walking Dead: 2.13 – Season Finale – “Beside the Dying Fire”


Fim de mais uma temporada. E que emocionante esse final de temporada! Gente correndo para todo lado, no estilo “salve-se quem puder”, zumbis surgindo de todos os lados, loucura generalizada.

Deu uma certa peninha de Rick, que ficou meio que mal visto pela sua turma de sobreviventes, pelo fato de não ter contado a verdade sobre o que ouviu antes do médico morrer (que na verdade, todos já estão infectados com o vírus, basta morrer para virar zumbi).

E também não gostei da atitude da Lori, que agiu como uma “madalena arrependida” pelo fato de Rick ter matado Shane. Pó, o cara ia morrer, ela preferia que o outro vivesse? O Carl é outro moleque chatinho. Agora está achando o pai um monstro. Ah, sei lá, acho que Rick, por mais burradas que faça, está tentando fazer o seu melhor, e o Shane só agitava a anarquia do lugar.

Pelo menos o Hershel desistiu de idolatrar e querer morrer naquela fazenda. Depois de vê-la infestada de zumbis, não tem como não querer sumir dali. A cena foi terrível, não parava mais de aparecer mais aqueles mortos-vivos de todos os lados. 

A próxima temporada promete! Andréa encontrou uma nova personagem, que parece que vai abalar bastante o drama. Um novo local parece ser a salvação daqueles que não têm mais para onde ir. Haja ansiedade para esperar a próxima temporada e saber o que acontecerá com os sobreviventes!


segunda-feira, 19 de março de 2012

Crítica: A Invenção de Hugo Cabret




Mas não foi à toa que A Invenção de Hugo Cabret (The Invention of Hugo Cabret) levou todos os prêmios técnicos do Oscar 2012. Indiscutível que foi a “melhor direção de arte”, “melhor fotografia” e “melhores efeitos visuais”. O filme é simplesmente a fotografia mais bela que vi nesses últimos anos.


Estava meio resistente para ver essa película. Pensava que seria algo emotivo demais, aqueles dramas que gostam de arrancar lágrimas de graça. Não que não tenha emoção, mas o filme é mesmo uma boa aventura, com um toque emocionante.


Hugo Cabret (Asa Butterfield), é um órfão de 12 anos que vive sozinho nas máquinas do relógio de uma estação de trem em Paris. Ele perdeu o pai, que era a única pessoa que tinha, num incêndio de um museu onde trabalhava. A única coisa que sobrou foi um autômato, um robô que escreve e desenha mensagens. Ele acredita que o robô, que está quebrado, tenha alguma mensagem que seu pai tenha deixado.


O garoto vive fugindo do Inspetor (Sacha Bahon Cohen), que persegue todos os garotos que andam sozinhos pela estação. O Inspetor é um homem de poucas amizades, que leva uma paixão secreta pela florista que ali trabalha.


O tio George (Ben Kingsley) possui uma loja de brinquedos na estação, e tem uma certa birra com Hugo, até tomar dele um certo caderninho de anotações que irá mexer com seus sentimentos. 


Isabelle (Chloe Moretz), afilhada do tio George, quer viver uma aventura em sua vida, e escolhe os problemas de Hugo para tentar viver alguma emoção. Órfã também,  os dois têm mais que apenas essa coincidência em suas vidas para desvendar. 


A história faz uma menção a Georges Méliès, um inovador em efeitos visuais quando o cinema nem tinha tanto valor. A história de Hugo irá se ligar no mistério da vida de Georges.


Fora as paisagens, que são para encantar qualquer visão, a trama dentro da estação também é divertida. O Sacha Bahon Cohen está muito engraçado (e chato) como Inspetor. 


O desfecho é muito bonito, e se você é ligado na história da Sétima Arte, com certeza vai se emocionar com esse filme que deveria levar muito mais do que Oscar técnico. Martin Scorsese acertou em cheio.